Dilemas e paradoxos da cientifização da justiça em Portugal: o caso dos perfis genéticos de ADN
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/4495 |
Resumo: | Focando essencialmente os processos de compreensão e utilização dos perfis de ADN revelados pelos magistrados portugueses, pretende-se compreender as interacções, traduzíveis em lutas simbólicas, entre peritos forenses – cuja autoridade é legitimada pela sua competência específica para produzir ciência – e um público receptor da ciência cuja autoridade se fundamenta na competência específica para aplicar a lei e por conseguinte para apreciar a prova pericial. A abordagem aqui apresentada dos modos como o sistema jurídico português tem vindo a incorporar nas suas actividades a tecnologia de identificação de indivíduos por ADN, centra-se no pressuposto teórico de que a compreensão e utilização dessa prova pericial constituí um processo de interpretação localizada da ciência, que no entanto obedece a constrangimentos e exterioridades instituídos por redes mais globais de produção de conhecimentos e de práticas, que articulam o sistema jurídico e o mundo da ciência forense, segundo contingências nacionais, internacionais e transnacionais. |
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