Efeitos do treino de força sobre a performance de lançamento em jogadores infantis de pólo aquático
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/2290 |
Resumo: | Objectivos: O objectivo deste estudo foi determinar os efeitos de dois programas de treino de força com a mesma carga de trabalho (i.e., o mesmo impulso mecânico) sobre a performance de lançamento em jogadores infantis de pólo aquático. Hipóteses: Ambos os grupos melhorariam a velocidade de lançamento com a bola de pólo aquático e com as bolas medicinais, utilizando a mesma carga de trabalho para ambas as formas de treino. Uma diferença substancial entre os grupos indicaria a influência da especificidade dos conteúdos de treino. Métodos: Participaram neste estudo jogadores infantis de pólo aquático (n = 16, idade 14,3 ± 0,8 anos, peso 64,2 ± 9,8 kg, altura 169,9 ± 6,7 cm e envergadura 174,3 ± 6,1 cm) divididos em dois grupos homogeneamente indexados a um tipo de treino específico. O programa de treino foi composto por 2 sessões semanais durante 8 semanas consecutivas com a mesma carga de trabalho (i.e., o mesmo impulso mecânico). Um grupo (G1) realizou 3 séries de 6 repetições com a bola medicinal de 3kg, enquanto que um segundo (G2) completou 1 série de 9 repetições com a bola de 3kg e mais 3 séries de 14 repetições com a bola oficial de PA. O protocolo de treinos respeitou ainda as seguintes regras: (1) os sujeitos realizavam 1 lançamento de 15 em 15 segundos; (2) em todas as repetições os jogadores de PA tiveram de aplicar a máxima velocidade respeitando uma pausa de aproximadamente 2 minutos entre cada série para evitar o aparecimento de fadiga. Resultados: Relativamente à velocidade de lançamento, verificou-se um aumento significativo na velocidade de lançamento entre o pré-treino (primeiro momento de avaliação) e o pós-treino (segundo momento de avaliação), em ambos os grupos (p˂0.05), excepto para o G1 com a bola de 1 kg. Contudo, no segundo momento de avaliação (pós-treino), não se verificou diferenças significativas na velocidade de lançamento das diferentes bolas entre os dois grupos de treino (p>0.05). Conclusão: Concluiu-se que os dois programas de treino aplicados foram eficazes no aumento da velocidade de lançamento, embora não se tenha podido observar diferenças significativas entre os dois programas de treino. Este estudo demonstrou ainda que um trabalho simples com bolas medicinais pode ser altamente eficaz e de fácil exequibilidade ao nível do escalão de infantis de pólo aquático. |
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Efeitos do treino de força sobre a performance de lançamento em jogadores infantis de pólo aquáticoPerformance de lançamentoPólo aquáticoObjectivos: O objectivo deste estudo foi determinar os efeitos de dois programas de treino de força com a mesma carga de trabalho (i.e., o mesmo impulso mecânico) sobre a performance de lançamento em jogadores infantis de pólo aquático. Hipóteses: Ambos os grupos melhorariam a velocidade de lançamento com a bola de pólo aquático e com as bolas medicinais, utilizando a mesma carga de trabalho para ambas as formas de treino. Uma diferença substancial entre os grupos indicaria a influência da especificidade dos conteúdos de treino. Métodos: Participaram neste estudo jogadores infantis de pólo aquático (n = 16, idade 14,3 ± 0,8 anos, peso 64,2 ± 9,8 kg, altura 169,9 ± 6,7 cm e envergadura 174,3 ± 6,1 cm) divididos em dois grupos homogeneamente indexados a um tipo de treino específico. O programa de treino foi composto por 2 sessões semanais durante 8 semanas consecutivas com a mesma carga de trabalho (i.e., o mesmo impulso mecânico). Um grupo (G1) realizou 3 séries de 6 repetições com a bola medicinal de 3kg, enquanto que um segundo (G2) completou 1 série de 9 repetições com a bola de 3kg e mais 3 séries de 14 repetições com a bola oficial de PA. O protocolo de treinos respeitou ainda as seguintes regras: (1) os sujeitos realizavam 1 lançamento de 15 em 15 segundos; (2) em todas as repetições os jogadores de PA tiveram de aplicar a máxima velocidade respeitando uma pausa de aproximadamente 2 minutos entre cada série para evitar o aparecimento de fadiga. Resultados: Relativamente à velocidade de lançamento, verificou-se um aumento significativo na velocidade de lançamento entre o pré-treino (primeiro momento de avaliação) e o pós-treino (segundo momento de avaliação), em ambos os grupos (p˂0.05), excepto para o G1 com a bola de 1 kg. Contudo, no segundo momento de avaliação (pós-treino), não se verificou diferenças significativas na velocidade de lançamento das diferentes bolas entre os dois grupos de treino (p>0.05). Conclusão: Concluiu-se que os dois programas de treino aplicados foram eficazes no aumento da velocidade de lançamento, embora não se tenha podido observar diferenças significativas entre os dois programas de treino. Este estudo demonstrou ainda que um trabalho simples com bolas medicinais pode ser altamente eficaz e de fácil exequibilidade ao nível do escalão de infantis de pólo aquático.Purpose: The purpose of this study was to determine the effects of two different strength programs with the same effort workload (eg. the same mechanical push) Hypothesis: Both groups would improve the throwing velocity with the water polo ball and the medicine balls, if using the same work strength in both training methods. A significant difference between the groups would indicate the influence of the specificity of the training contents. Methods: The water polo children players who took part in this study (n=16, age 14,3 ± 10,8 yr, weight 64,2 ± 9,8 kg, height 169,9 ± 6,7cm and arm span 174,3 ± 6,1cm) were divided in two groups equally following a specific training which was composed by two weekly sessions during eight weeks of equal workload. A group (G1) has performed three series of six reps with a three kg medicinal ball, while another group (G2) has completed one series of nine reps with the same 3kg ball, plus three more series of fourteen reps with the official PA ball. The training protocol has also respected the following rules: (1) the participants had to perform a throwing within fifteen seconds; (2) on all the reps, the PA players had to apply the maximum speed respecting an approximately two minutes pause between each series in order to avoid tiredness. Results: Regarding the throwing velocity/speed, there was a significant increase between the before-training (first evaluation moment) and the after-training (second evaluation moment) in both groups, except for the G1 group with the one kg ball. However, on the second evaluation moment (after-training), there were no significant differences between the two training groups on the throwing performance of the different balls (p>0.05). Conclusion: We reached the conclusion that both training programs applied were effective on the increase of the throwing velocity/speed, even though there was no possibility to observe significant differences between both training programs. This study has shown that a simple work with medicinal balls can be highly effective and of easy workability on the level of water polo children players.Marques, Mário António CardosoMarinho, Daniel AlmeidauBibliorumLiberal, Estêvão Marcos dos Santos Lima Guerra2014-09-17T09:56:09Z201020102010-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/2290porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:38:15Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/2290Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:43:59.401696Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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