Virtude e Democracia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/23198 |
Resumo: | Uma ciência fundada sobre o esquecimento sistemático e deliberado do seu passado está, pace Whitehead, condenada a reconstruí-lo de forma arbitrária. A validade desta asserção - que pretendemos ver demonstrada nesta Dissertação de Mestrado - transcende, cremos, as divisões disciplinares que separam as teorias sociológicas das teorias políticas. Em ambos os campos científicos, e ao contrário do que Robert Merton sugere, a história da teoria e a sua “substância sistemática” não são domínios analíticos autónomos. De facto, a nossa estratégia teórico-metodológica assenta sobre o pressuposto de que a forma como se reconstroem contribuições passadas constitui um elemento indissociável do próprio processo de construção teórica. Por outro lado, o modo como as teorias sociais e políticas reconstroem o seu passado reflecte a sua natureza epistemológica. A distância que separa uma concepção cumulativa e contínua da história de uma visão fragmentária é a mesma que separa o positivismo do pós-positivismo. Isto significa portanto que, em sociologia como em ciência política, a teoria e a história da teoria não são mais do que momentos diferentes de uma estratégia teórica, cujo carácter epistemológico decorre, em grande parte, da forma como os articula. |
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Virtude e DemocraciaRepublicanismo cívicoPragmatismoHabermas, Jürgen, 1929-Dewey, John, 1859-1952Uma ciência fundada sobre o esquecimento sistemático e deliberado do seu passado está, pace Whitehead, condenada a reconstruí-lo de forma arbitrária. A validade desta asserção - que pretendemos ver demonstrada nesta Dissertação de Mestrado - transcende, cremos, as divisões disciplinares que separam as teorias sociológicas das teorias políticas. Em ambos os campos científicos, e ao contrário do que Robert Merton sugere, a história da teoria e a sua “substância sistemática” não são domínios analíticos autónomos. De facto, a nossa estratégia teórico-metodológica assenta sobre o pressuposto de que a forma como se reconstroem contribuições passadas constitui um elemento indissociável do próprio processo de construção teórica. Por outro lado, o modo como as teorias sociais e políticas reconstroem o seu passado reflecte a sua natureza epistemológica. A distância que separa uma concepção cumulativa e contínua da história de uma visão fragmentária é a mesma que separa o positivismo do pós-positivismo. Isto significa portanto que, em sociologia como em ciência política, a teoria e a história da teoria não são mais do que momentos diferentes de uma estratégia teórica, cujo carácter epistemológico decorre, em grande parte, da forma como os articula.Cabral, Manuel VillaverdeRepositório da Universidade de LisboaSilva, Filipe Carreira da2016-03-31T16:16:37Z20012001-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/23198porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:11:05Zoai:repositorio.ul.pt:10451/23198Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:40:38.382397Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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