Chemical characterization and biological evaluation of Salicornia ramosissima
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/22783 |
Resumo: | Atualmente, existe um elevado interesse na valorização de recursos naturais como fontes de compostos bioativos com potenciais efeitos benéficos para a saúde. A salicórnia é uma planta halófita que tem sido usada na alimentação e na medicina tradicional e mais recentemente no desenvolvimento de novos produtos alimentares, ilustrando o interesse da sua caracterização e avaliação. Esta planta encontra-se dispersa mundialmente, estando presente em algumas regiões em Portugal, nomeadamente na Ria de Aveiro e na Ria da Formosa, no Algarve. Esta planta cresce espontaneamente em ambientes salinos, estando inserida num ambiente de elevado stress. O género Salicornia compreende cerca de 25-30 espécies sendo a Salicornia ramosissima uma das menos estudadas atendendo à sua composição química. Alguns compostos bioativos são reportados nesta espécie, nomeadamente ácidos gordos, esteróis e compostos fenólicos, no entanto a informação encontra-se muito dispersa atendendo aos seus efeitos biológicos e composição. Neste sentido, o conhecimento da composição química e dos potenciais efeitos biológicos da S. ramosissima é extremamente importante para introduzir novas aplicações. Assim, o objetivo principal desta tese foi a caracterização química e avaliação in vitro da atividade antioxidante e anti-inflamatória extratos da S. ramosissima, recolhida na ria de Aveiro. Foram recolhidas quatro amostras, no estado de frutificação, em três locais da ria de Aveiro, estas amostras foram tratadas e armazenadas para posterior caracterização. Inicialmente foi estudado a fração lipofílica (extratos de diclorometano) da planta por GC-qMS, seguida do estudo da fração polar (extratos de metanol seguidos de extração com éter de petróleo/água) por LC-QqQ-MS. Posteriormente foram analisados minerais essenciais por ICP-OES e componentes potencialmente tóxicos por ICP-MS. Na fase final foi avaliada ainda a atividade antioxidante e anti-inflamatória dos extratos da fração polar da planta. De um total de 35 compostos da fração lipofílica, o ácido linolénico, o ácido linoleico, o stigmasterol, o β-sitosterol e o ácido palmítico foram os compostos maioritários. O conteúdo total de lipofílicos variou entre 541 e 5412 mg/100g peso seco. Na fração polar, o conteúdo em fenóis totais variou entre 1391 e 3398 mg de equivalentes de ácido gálico por 100g. A amostra vermelha da Marinha dos peixinhos (MPR) apresentou o maior conteúdo de fenóis. Da análise detalhada dos compostos fenólicos, foram identificados 32, sendo que 22 são reportados pela primeira vez nesta espécie. Isorhamnetina é composto maioritário presente nesta espécie. MPR apresentou um maior número de compostos identificados assim como um maior conteúdo estimado (1676.6 μg/g de extrato peso seco). O estudo dos minerais revelou que o sódio é o mineral mais abundante em todas as amostras, no entanto o consumo de 5g desta planta fresca numa salada corresponde apenas a 6.0-7.1% da dose diária recomendada (DDR) para este mineral. Relativamente ao selénio, magnésio e potássio pode contribuir para a DDR dos mesmos com 1.9-2.6%, 1.3-2.1% e 0.2-0.3%, respetivamente. Os estudos in vitro da atividade antioxidante foram expressos em valores de EC50. Os diferentes estudos permitiram avaliar o potencial da S. ramosissima como fonte de antioxidantes, estando os compostos fenólicos relacionados com esta atividade (r2>0.77). A atividade anti-inflamatória foi avaliada através da inibição da produção de dois metabolitos do metabolismo do ácido araquidónico (TXA2 e PGE2). Apesar de nenhum dos extratos inibir a produção de PGE2, o extrato da Marinha dos Peixinhos (MP) e o extrato do Rio Boco (BC) inibiram a produção de TXA2 em 33.2% e 18.1%. A aspirina, conhecida pelos seus efeitos em processos anti-inflamatórios foi usada na mesma metodologia, inibindo o PGE2 e o TXA2 em 18% e 69.3%, respetivamente. Sendo que algumas reações neste metabolismo envolvem radicais, os compostos previamente identificados nos extratos podem ser fundamentais para a atividade reportada. Além disso sendo que a aspirina inibe preferencialmente TXA2, pode-se inferir que os extratos de S. ramosissima apresentam um comportamento similar. Em conclusão os resultados obtidos permitiram a caracterização química sumária da S. ramosissima da Ria de Aveiro, com especial destaque para os compostos lipofílicos e fenólicos e ainda a presença de minerais essenciais. A presença de compostos com potenciais efeitos benéficos para a saúde humana (flavonoides, fitoesteróis e ácidos gordos ω-3 e ω-6) pode ser um fator determinante para a valorização desta planta assim como a presença de baixo teor de sal, podendo ser usado como coadjuvante na dieta de forma a diminuir o risco de doenças cardiovasculares. O efeito anti-inflamatório dos extratos da S. ramosissima revelou o seu potencial impacto na produção de TXA2. |
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Alguns compostos bioativos são reportados nesta espécie, nomeadamente ácidos gordos, esteróis e compostos fenólicos, no entanto a informação encontra-se muito dispersa atendendo aos seus efeitos biológicos e composição. Neste sentido, o conhecimento da composição química e dos potenciais efeitos biológicos da S. ramosissima é extremamente importante para introduzir novas aplicações. Assim, o objetivo principal desta tese foi a caracterização química e avaliação in vitro da atividade antioxidante e anti-inflamatória extratos da S. ramosissima, recolhida na ria de Aveiro. Foram recolhidas quatro amostras, no estado de frutificação, em três locais da ria de Aveiro, estas amostras foram tratadas e armazenadas para posterior caracterização. Inicialmente foi estudado a fração lipofílica (extratos de diclorometano) da planta por GC-qMS, seguida do estudo da fração polar (extratos de metanol seguidos de extração com éter de petróleo/água) por LC-QqQ-MS. Posteriormente foram analisados minerais essenciais por ICP-OES e componentes potencialmente tóxicos por ICP-MS. Na fase final foi avaliada ainda a atividade antioxidante e anti-inflamatória dos extratos da fração polar da planta. De um total de 35 compostos da fração lipofílica, o ácido linolénico, o ácido linoleico, o stigmasterol, o β-sitosterol e o ácido palmítico foram os compostos maioritários. O conteúdo total de lipofílicos variou entre 541 e 5412 mg/100g peso seco. Na fração polar, o conteúdo em fenóis totais variou entre 1391 e 3398 mg de equivalentes de ácido gálico por 100g. A amostra vermelha da Marinha dos peixinhos (MPR) apresentou o maior conteúdo de fenóis. Da análise detalhada dos compostos fenólicos, foram identificados 32, sendo que 22 são reportados pela primeira vez nesta espécie. Isorhamnetina é composto maioritário presente nesta espécie. MPR apresentou um maior número de compostos identificados assim como um maior conteúdo estimado (1676.6 μg/g de extrato peso seco). O estudo dos minerais revelou que o sódio é o mineral mais abundante em todas as amostras, no entanto o consumo de 5g desta planta fresca numa salada corresponde apenas a 6.0-7.1% da dose diária recomendada (DDR) para este mineral. Relativamente ao selénio, magnésio e potássio pode contribuir para a DDR dos mesmos com 1.9-2.6%, 1.3-2.1% e 0.2-0.3%, respetivamente. Os estudos in vitro da atividade antioxidante foram expressos em valores de EC50. Os diferentes estudos permitiram avaliar o potencial da S. ramosissima como fonte de antioxidantes, estando os compostos fenólicos relacionados com esta atividade (r2>0.77). A atividade anti-inflamatória foi avaliada através da inibição da produção de dois metabolitos do metabolismo do ácido araquidónico (TXA2 e PGE2). 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A presença de compostos com potenciais efeitos benéficos para a saúde humana (flavonoides, fitoesteróis e ácidos gordos ω-3 e ω-6) pode ser um fator determinante para a valorização desta planta assim como a presença de baixo teor de sal, podendo ser usado como coadjuvante na dieta de forma a diminuir o risco de doenças cardiovasculares. O efeito anti-inflamatório dos extratos da S. ramosissima revelou o seu potencial impacto na produção de TXA2.Relativamente ao selénio, magnésio e potássio pode contribuir para a DDR dos mesmos com 1.9-2.6%, 1.3-2.1% e 0.2-0.3%, respetivamente. Os estudos in vitro da atividade antioxidante foram expressos em valores de EC50. Os diferentes estudos permitiram avaliar o potencial da S. ramosissima como fonte de antioxidantes, estando os compostos fenólicos relacionados com esta atividade (r2>0.77). A atividade anti-inflamatória foi avaliada através da inibição da produção de dois metabolitos do metabolismo do ácido araquidónico (TXA2 e PGE2). 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O efeito anti-inflamatório dos extratos da S. ramosissima revelou o seu potencial impacto na produção de TXA2.Universidade de Aveiro2019-12-22T00:00:00Z2017-12-22T00:00:00Z2017-12-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10773/22783TID:201939100engMartins, Carla Sofia Barrosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-05-06T04:13:56Zoai:ria.ua.pt:10773/22783Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-05-06T04:13:56Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Atualmente, existe um elevado interesse na valorização de recursos naturais como fontes de compostos bioativos com potenciais efeitos benéficos para a saúde. A salicórnia é uma planta halófita que tem sido usada na alimentação e na medicina tradicional e mais recentemente no desenvolvimento de novos produtos alimentares, ilustrando o interesse da sua caracterização e avaliação. Esta planta encontra-se dispersa mundialmente, estando presente em algumas regiões em Portugal, nomeadamente na Ria de Aveiro e na Ria da Formosa, no Algarve. Esta planta cresce espontaneamente em ambientes salinos, estando inserida num ambiente de elevado stress. O género Salicornia compreende cerca de 25-30 espécies sendo a Salicornia ramosissima uma das menos estudadas atendendo à sua composição química. Alguns compostos bioativos são reportados nesta espécie, nomeadamente ácidos gordos, esteróis e compostos fenólicos, no entanto a informação encontra-se muito dispersa atendendo aos seus efeitos biológicos e composição. Neste sentido, o conhecimento da composição química e dos potenciais efeitos biológicos da S. ramosissima é extremamente importante para introduzir novas aplicações. Assim, o objetivo principal desta tese foi a caracterização química e avaliação in vitro da atividade antioxidante e anti-inflamatória extratos da S. ramosissima, recolhida na ria de Aveiro. Foram recolhidas quatro amostras, no estado de frutificação, em três locais da ria de Aveiro, estas amostras foram tratadas e armazenadas para posterior caracterização. Inicialmente foi estudado a fração lipofílica (extratos de diclorometano) da planta por GC-qMS, seguida do estudo da fração polar (extratos de metanol seguidos de extração com éter de petróleo/água) por LC-QqQ-MS. Posteriormente foram analisados minerais essenciais por ICP-OES e componentes potencialmente tóxicos por ICP-MS. Na fase final foi avaliada ainda a atividade antioxidante e anti-inflamatória dos extratos da fração polar da planta. De um total de 35 compostos da fração lipofílica, o ácido linolénico, o ácido linoleico, o stigmasterol, o β-sitosterol e o ácido palmítico foram os compostos maioritários. O conteúdo total de lipofílicos variou entre 541 e 5412 mg/100g peso seco. Na fração polar, o conteúdo em fenóis totais variou entre 1391 e 3398 mg de equivalentes de ácido gálico por 100g. A amostra vermelha da Marinha dos peixinhos (MPR) apresentou o maior conteúdo de fenóis. Da análise detalhada dos compostos fenólicos, foram identificados 32, sendo que 22 são reportados pela primeira vez nesta espécie. Isorhamnetina é composto maioritário presente nesta espécie. MPR apresentou um maior número de compostos identificados assim como um maior conteúdo estimado (1676.6 μg/g de extrato peso seco). O estudo dos minerais revelou que o sódio é o mineral mais abundante em todas as amostras, no entanto o consumo de 5g desta planta fresca numa salada corresponde apenas a 6.0-7.1% da dose diária recomendada (DDR) para este mineral. Relativamente ao selénio, magnésio e potássio pode contribuir para a DDR dos mesmos com 1.9-2.6%, 1.3-2.1% e 0.2-0.3%, respetivamente. Os estudos in vitro da atividade antioxidante foram expressos em valores de EC50. Os diferentes estudos permitiram avaliar o potencial da S. ramosissima como fonte de antioxidantes, estando os compostos fenólicos relacionados com esta atividade (r2>0.77). A atividade anti-inflamatória foi avaliada através da inibição da produção de dois metabolitos do metabolismo do ácido araquidónico (TXA2 e PGE2). Apesar de nenhum dos extratos inibir a produção de PGE2, o extrato da Marinha dos Peixinhos (MP) e o extrato do Rio Boco (BC) inibiram a produção de TXA2 em 33.2% e 18.1%. A aspirina, conhecida pelos seus efeitos em processos anti-inflamatórios foi usada na mesma metodologia, inibindo o PGE2 e o TXA2 em 18% e 69.3%, respetivamente. Sendo que algumas reações neste metabolismo envolvem radicais, os compostos previamente identificados nos extratos podem ser fundamentais para a atividade reportada. Além disso sendo que a aspirina inibe preferencialmente TXA2, pode-se inferir que os extratos de S. ramosissima apresentam um comportamento similar. Em conclusão os resultados obtidos permitiram a caracterização química sumária da S. ramosissima da Ria de Aveiro, com especial destaque para os compostos lipofílicos e fenólicos e ainda a presença de minerais essenciais. A presença de compostos com potenciais efeitos benéficos para a saúde humana (flavonoides, fitoesteróis e ácidos gordos ω-3 e ω-6) pode ser um fator determinante para a valorização desta planta assim como a presença de baixo teor de sal, podendo ser usado como coadjuvante na dieta de forma a diminuir o risco de doenças cardiovasculares. O efeito anti-inflamatório dos extratos da S. ramosissima revelou o seu potencial impacto na produção de TXA2. |
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