Colite microscópica como causa de diarreia crónica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brochado, Ana Isabel Ferreira
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/30759
Resumo: Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2017
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spelling Colite microscópica como causa de diarreia crónicaColite microscópicaColite linfocíticaColite colagenosaBudesonidoAnti-fator de necrose tumoralGastroenterologiaDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2017A colite microscópica é uma doença de foro inflamatório, cuja prevalência tem vindo a aumentar. A sua etiopatogénese poderá ter como base múltiplos fatores, como predisposição genética, alterações do foro autoimune, infeções, má absorção de ácidos biliares, disfunção da barreira epitelial e até indução por fármacos como os anti-inflamatórios não esteróides, inibidores da bomba de protões e inibidores seletivos da recaptação de serotonina. Os fatores de risco associados à colite microscópica são o sexo feminino, idade avançada, diagnóstico de doenças autoimunes e o tabaco. Os sintomas mais frequentemente associados são a diarreia crónica aquosa não sanguinolenta com perda ponderal, fadiga, dor e distensão abdominal. A maioria dos casos tem um curso auto-limitado, sendo uma pequena percentagem intermitente ou até contínua. O diagnóstico definitivo baseia-se nas características histológicas estabelecidas para cada uma das entidades englobadas pela Colite Microscópica, a Colite Colagenosa e a Colite Linfocítica. Os dados laboratoriais e imagiológicos habitualmente são normais. Poderá ser confundida com patologias infeciosas, endócrinas, distúrbios de absorção, doenças inflamatórias ou funcionais. O tratamento atualmente mais aceite para a remissão do quadro é o budesonido oral durante 6 a 8 semanas. A maioria dos casos resolve e não necessita de terapêutica de manutenção. O uso de terapêutica anti-TNFα nas situações de doença ativa severa e refratária à terapêutica com budesonido é ainda pouco consensual. Contudo, a presença aumentada de TNFα como pró-inflamatório poderá estar na génese da lesão intestinal observada nos doentes com CM e, como os fármacos anti-TNFα já são usados no tratamento de DII, alguns autores sugerem a sua utilização como alternativa potencialmente eficaz, sendo necessária evidência científica de qualidade.Microscopic colitis is an inflammatory disease, which prevalence has been rising in the last few decades. Its pathogenesis is possibly related with multiple factors such as genetic predisposition, exacerbated autoimmune response, infections, biliary acid malabsorption, epithelial barrier dysfunction and induction by non-steroid anti-inflammatory drugs, pump proton inhibitors or selective serotonin reuptake inhibitors. There are also some risk factors associated with microscopic colitis like being an elderly female, other autoimmune diseases and smoking. Frequently, the major symptom is chronic watery non-bloody diarrhea but people can also have weight loss, abdominal pain and distension. Usually the disease has a limited course and not very often, some cases are intermittent or even continuous. The definitive diagnostic is based on well estabilished histological characteristics for each entity, Collagenous Colitis and Lymphocytic Colitis. Laboratory and imagiological findings are normal. This pathology can be misdiagnosed and interpreted as an infectious disease, endocrine and malabsorption disorders, inflammatory bowel disease or irritable bowel syndrome. The most well studied treatment for inducing remission is oral budesonide, 9mg/daily, during six or eight weeks and, in some cases, the disease reappears and patients end up needing maintenance therapy. TNFα factor is a pro-inflammatory element increased in these patients, as well in Chron’s Disease and Ulcerative Colitis. Nevertheless, there isn’t enough scientific evidence proving that Anti-TNFα drugs can be used for treating severe and refractory microscopic colitis. Meanwhile, studies are being developed to clear if there’s a real benefit.Santos, Paula Moura dosRepositório da Universidade de LisboaBrochado, Ana Isabel Ferreira2018-01-19T14:33:06Z20172017-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/30759TID:201778912porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:23:43Zoai:repositorio.ul.pt:10451/30759Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:46:22.495843Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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