Heart rate variability in musculoskeletal injuries
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.8/8003 |
Resumo: | A variabilidade da frequência cardíaca é definida como a variação no tempo entre batimentos cardíacos consecutivos e reflete a interação dinâmica entre o sistema nervoso simpático e o sistema nervoso parassimpático, dois ramos do sistema nervoso autónomo. O sistema nervoso autónomo regula o processo de cura após uma lesão musculoesquelética através da ativação das fibras vagais eferentes responsáveis pelo aumento do suprimento sanguíneo, do transporte de substâncias metabólicas e da libertação de citocinas pró-inflamatórias. A utilização da variabilidade da frequência cardíaca para a identificação precoce de uma lesão musculoesquelética não traumática ou para um retorno ao desporto mais seguro deve ser investigada. Assim, neste trabalho, realizámos inicialmente uma revisão sistemática para perceber as adaptações do sistema nervoso autónomo na lesão musculoesquelética através da medição da variabilidade da frequência cardíaca em atletas. Concluímos que no domínio da frequência, uma diminuição das bandas de baixa e de alta frequência, assim como uma diminuição do rácio é expectável após uma lesão. Posteriormente e com base nos resultados da revisão sistemática, desenvolvemos um estudo longitudinal para analisar as adaptações do sistema nervoso autónomo após uma lesão musculoesquelética, através da medição da variabilidade da frequência cardíaca em atletas na fase aguda da lesão e após o regresso à competição. Os resultados demonstraram uma redução nas bandas de baixa frequência e no rácio, e um aumento nas bandas de altas frequências após a lesão. Os diferentes resultados entre estudos podem ser explicados pelos diferentes tipos de patologias, uma vez que os estudos incluídos na revisão sistemática referem apenas a concussão e o estudo longitudinal apresenta outros tipos de lesões musculoesqueléticas. Mais investigação deve ser desenvolvida considerando um maior espectro de lesões musculoesqueléticas e diferentes tipos de modalidades. |
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A variabilidade da frequência cardíaca é definida como a variação no tempo entre batimentos cardíacos consecutivos e reflete a interação dinâmica entre o sistema nervoso simpático e o sistema nervoso parassimpático, dois ramos do sistema nervoso autónomo. O sistema nervoso autónomo regula o processo de cura após uma lesão musculoesquelética através da ativação das fibras vagais eferentes responsáveis pelo aumento do suprimento sanguíneo, do transporte de substâncias metabólicas e da libertação de citocinas pró-inflamatórias. A utilização da variabilidade da frequência cardíaca para a identificação precoce de uma lesão musculoesquelética não traumática ou para um retorno ao desporto mais seguro deve ser investigada. Assim, neste trabalho, realizámos inicialmente uma revisão sistemática para perceber as adaptações do sistema nervoso autónomo na lesão musculoesquelética através da medição da variabilidade da frequência cardíaca em atletas. Concluímos que no domínio da frequência, uma diminuição das bandas de baixa e de alta frequência, assim como uma diminuição do rácio é expectável após uma lesão. Posteriormente e com base nos resultados da revisão sistemática, desenvolvemos um estudo longitudinal para analisar as adaptações do sistema nervoso autónomo após uma lesão musculoesquelética, através da medição da variabilidade da frequência cardíaca em atletas na fase aguda da lesão e após o regresso à competição. Os resultados demonstraram uma redução nas bandas de baixa frequência e no rácio, e um aumento nas bandas de altas frequências após a lesão. Os diferentes resultados entre estudos podem ser explicados pelos diferentes tipos de patologias, uma vez que os estudos incluídos na revisão sistemática referem apenas a concussão e o estudo longitudinal apresenta outros tipos de lesões musculoesqueléticas. Mais investigação deve ser desenvolvida considerando um maior espectro de lesões musculoesqueléticas e diferentes tipos de modalidades. |
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