Que Comunidade Científica?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/43001 |
Resumo: | Ao longo do último ano, as críticas e os protestos mais frequentes à actual política científica têm-se centrado na diminuição abrupta e injustificada do financiamento público à investigação e, apontam alguns, à investigação das ciências sociais e humanidades, em particular. A diminuição, fragmentação e imprevisibilidade dos financiamentos públicos à ciência e a precarização definitiva dos investigadores são duas faces de uma mesma tendência que parece querer subordinar os critérios de produção científica académica aos interesses da rentabilidade económica e, embora mais mitigadamente, dos Estados (sabendo que ambos estão relacionados). Contra esta tendência, a que alguns chamam de mercadorização dos saberes científicos, no último ano e meio um novo ciclo de protestos tem-se levantado em favor da autonomia e independência da produção científica académica. |
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