Caminhar: (re)descobrir a ruína na paisagem açoriana
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/8615 |
Resumo: | O ato de caminhar, desde sempre foi modificador da paisagem. É este o âmago filosófico da presente dissertação, que irá interligar a deambulação a uma prática artística exploratória, acerca do objeto de estudo, nesse caso a ruína açoriana. A errância será assim entendida como uma ferramenta capaz de desvendar novos modos de olhar o espaço e a paisagem. A introdução à temática abrange bases teóricas sustentadas em conceitos como o caminhar, identidade e memória, que servirão de fio condutor para contextualizar e suportar o lado prático da investigação. Num espaço geográfico peculiar como os Açores, a ruína, um fragmento de arquitetura, permite que o passado seja compartilhado no presente. A noção do tempo que a ruína sugere (antes, durante e depois), a melancolia que transmite na sua contemplação, o carácter expectável e cénico da mesma são reflexões a ter de modo a salvaguardar a sua memória para gerações futuras e perceber de que forma o arquiteto pode intervir na revitalização das mesmas. É a partir da prática do geocaching, considerado a caça ao tesouro do século XXI que se procura mostrar as potencialidades desta atividade lúdica relacionando-a com a (re)descoberta das ruínas disseminadas pela paisagem micaelense. |
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