Arte, Arqueologia e Identidade Nacional na valorização da Arte Rupestre em Portugal (1880-1930).
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/13881 |
Resumo: | Embora as primeiras notícias acerca da existência de vestígios de arte rupestre em Portugal remontem aos séculos XVII e XVIII, as primeiras abordagens de carácter científico, encetadas com o objectivo de as entender enquanto manifestações artísticas, datam de finais do século XIX. Em 1882, um artigo publicado numa revista intitulada A Arte Portuguesa levantava a possibilidade da existência de uma arte em território português anterior à romanização. Apesar do artigo tratar sobretudo as gravuras, as pinturas e os artefactos dos grupos populacionais da Idade do Ferro que habitavam a Península Ibérica aquando da ocupação romana, a finalidade era demonstrar que se estava perante uma arte produzida por povos indígenas, de modo a estabelecer um relação identitária entre território e etnia que se defendia ter-se mantido ao longo do tempo por meio da chamada arte popular. Nos anos seguintes, o interesse de arqueólogos, historiadores, etnólogos e antropólogos pelas pinturas rupestres será impulsionado pela vontade de encontrar as origens desta relação entre arte, território e etnia, considerada como a matriz diferenciadora da arte popular da nação. A apresentação irá demonstrar como a cultura nacionalista do dealbar do século XX foi fundamental para a valorização e estudo da arte rupestre em Portugal. |
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