Avaliação do erro refrativo em crianças dos 0 aos 5 anos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1822/65142 |
Resumo: | Dissertação de mestrado em Optometria Avançada |
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Avaliação do erro refrativo em crianças dos 0 aos 5 anosCiências Naturais::Outras Ciências NaturaisDissertação de mestrado em Optometria AvançadaObjetivo: Avaliar o erro refrativo em crianças dos 0 aos 5 anos e comparar os valores de refração obtidos com os de uma população com as mesmas características, cujos dados foram obtidos no ano de 2007, ou seja, 10 anos atrás. Trata-se de um estudo corte, observacional. Métodos: Um total de 173 crianças foram avaliadas no ano transato de 2017 e um total de 81 crianças avaliadas em 2007. Os valores de esfera, cilindro e eixo foram obtidos através do método de fotorrefração utilizando o Plusoptix. Cada criança foi avaliada individualmente, sendo colocada a cerca de 1 metro do aparelho até a obtenção da medida. Foram também estudados vários questionários que entregues aos Encarregados de Educação onde abrangiam perguntas sobre o período de gestação da criança, tipo de parto, problemas visuais dos familiares próximos e da própria criança. Os componentes vetoriais os erros refrativos M, J0 e J45 foram considerados no estudo. Resultados: Em 2017, a hipermetropia é o erro refrativo presente em maior número das crianças que participaram no estudo, estando presente em 47% das crianças avaliadas, seguindo-se da emetropia que estava presente em 46% das crianças e por último a miopia que estava presente em 7%. O erro refrativo médio, em EE, aos 0, 1, 2, 3, 4, e 5 anos de vida é de 0,79 ± 1,05, 0,57 ± 0,94, 0,27 ± 0,62, 0,46 ± 0,66, 0,94 ± 1,16 e 0,39 ± 1,27, respetivamente, não sendo essas diferenças estatisticamente significativas (p=0,07). Em 2007, pode-se observar que a maioria das crianças avaliadas eram emetropes e que a hipermetropia estava presente em cerca de 19% das crianças avaliadas. A miopia não estava presente em qualquer idade em 2007. Neste ano, o erro refrativo médio, em EE, foi aos 3, 4 e 5 anos de 0,38 ± 0,37, 0,22 ± 0,20 e 0,28 ± 0,30, respetivamente, sendo que as diferenças não são estatisticamente significativas (p=0,207). Em 2017, das crianças entre os 3 e 5 anos, 48% tinham hipermetropia, 47% eram emetropes e 5% eram míopes. Conclusões: A prevalência da miopia na população de 2017 manteve-se constante exceto aos 0 anos e aos 4 anos. A prevalência emetropia teve tendência a aumentar com a idade e a prevalência da hipermetropia aumentou ate aos 4 anos e diminuiu a partir dessa idade. Concluiu-se que, após 10 anos, existem variações na prevalência de erros refrativos numa população pediátrica, nomeadamente no aumento da presença da miopia.Objectives: To evaluate the refractive error in children from 0 to 5 years old and to compare the refractive values obtained with those of a population with the same characteristics, whose data were obtained in the year 2007, that is, 10 years ago. This is a cross-sectional, observational study. Methods: A total of 173 children were evaluated in the past year 2017 and a total of 81 children evaluated in 2007. The values of sphere, cylinder and axis were obtained by the photorefraction method using Plusoptix. Each child was evaluated individually, being placed about 1 meter from the device until the measurement was obtained. A few questionnaires were also given to the parents where they covered questions about the child's gestation period, type of delivery, visual problems of close relatives and the child. The vector components of the refractive errors M, J0 and J45 were considered in the study. Results: In 2017, hyperopia is the refractive error present in a greater number of the children who participated in the study, being present in 47% of the children evaluated, followed by the emmetropia that was present in 46% of the children and finally myopia that was present in 7%. The mean refractive error in EE at 0, 1, 2, 3, 4, and 5 years of life is 0.79 ± 1.05, 0.57 ± 0.94, 0.27 ± 0.62, 0.46 ± 0.66, 0.94 ± 1.16 and 0.39 ± 1.27, respectively, these differences being not statistically significant (p =0.07). In 2007, it can be observed that the majority of the children evaluated were emmetropes and that hyperopia was present in about 19% of the children evaluated. The myopia was not present at any age in 2007. This year, the mean refractive error in EE was at 3, 4 and 5 years of 0.38 ± 0.37, 0.22 ± 0.20 and 0.28 ± 0.30, respectively, and the differences are not statistically significant (p=0.207). In 2017, the children between 3 and 5 years, 48% had hyperopia, 47% were emetropes and 5% were myopic. Conclusions: The prevalence of myopia in the population of 2017 remained constant except at 0 years and 4 years. The prevalence of emmetropia tended to increase with age and the prevalence of hyperopia increased up to 4 years and decreased after that age. It was concluded that, after 10 years, there are variations in the prevalence of refractive errors in a pediatric population, namely in the increase of myopia presence.Jorge, JorgeUniversidade do MinhoFerreira, Sara Isabel Nunes20182018-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/1822/65142por202278778info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-09-30T01:28:05Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/65142Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:12:59.610713Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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