Aleitamento materno: uma prática de educação para a saúde no âmbito da enfermagem obstétrica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/6680 |
Resumo: | Dissertação de Mestrado em Educação, especialização em Educação para a Saúde |
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Aleitamento materno: uma prática de educação para a saúde no âmbito da enfermagem obstétrica613.287.8618.63Dissertação de Mestrado em Educação, especialização em Educação para a SaúdeO que é que leva algumas mães a iniciar, ou a não iniciar, a amamentação dos seus filhos recém-nascidos? E o que é que faz com que certas mulheres continuem a amamentar e outras desistam de o fazer? Estas questões foram o ponto de partida para a realização de um estudo que incluiu duas tarefas: - a revisão de literatura relevante para a determinação do “estado da arte” neste domínio, visando inventariar os fatores, consequências e efeitos, mais frequentemente referidos, e ensaiar um balanço das expectativas que os problemas relativos à alimentação dos lactentes têm suscitado na sociedade contemporânea; - uma pesquisa empírica, assente na auscultação das 173 mães das crianças nascidas, entre Setembro de 2004 e Janeiro de 2005, no Hospital Distrital de Chaves, com o intuito de estimar a incidência e a prevalência, ao fim de 4 meses, do aleitamento materno (AM), na população servida por aquela instituição, no período considerado, e de identificar aspetos relevantes para a explicação das atitudes e dos comportamentos das mulheres inquiridas, no âmbito do AM. Da análise dos dados recolhidos, resultou: - que a prevalência do AM pode ser favorecida por a gravidez ter sido desejada pela mãe, por esta ter recebido informação sobre o AM durante a gestação, pela precocidade do contacto da puérpera com o recém-nascido, pelo alojamento conjunto mãe-filho, pela amamentação exclusiva do recém-nascido durante o internamento pós-parto (efeitos estatisticamente significativos com α=0,05); - a mãe considerar (no período de internamento) que o AM poderia dificultar o seu dia-a-dia revelou ter efeitos negativos, estatisticamente significativos (α=0,05), sobre a prevalência do AM; - aos 4 meses de vida, não foi detetada qualquer diferença estatisticamente significativa (α=0,05), entre os lactentes, nas características antropométricas avaliadas (peso, estatura e perímetro cefálico), quer continuassem a ser amamentados, quer não.O que é que leva algumas mães a iniciar, ou a não iniciar, a amamentação dos seus filhos recém-nascidos? E o que é que faz com que certas mulheres continuem a amamentar e outras desistam de o fazer? Estas questões foram o ponto de partida para a realização de um estudo que incluiu duas tarefas: - a revisão de literatura relevante para a determinação do “estado da arte” neste domínio, visando inventariar os fatores, consequências e efeitos, mais frequentemente referidos, e ensaiar um balanço das expectativas que os problemas relativos à alimentação dos lactentes têm suscitado na sociedade contemporânea; - uma pesquisa empírica, assente na auscultação das 173 mães das crianças nascidas, entre Setembro de 2004 e Janeiro de 2005, no Hospital Distrital de Chaves, com o intuito de estimar a incidência e a prevalência, ao fim de 4 meses, do aleitamento materno (AM), na população servida por aquela instituição, no período considerado, e de identificar aspetos relevantes para a explicação das atitudes e dos comportamentos das mulheres inquiridas, no âmbito do AM. Da análise dos dados recolhidos, resultou: - que a prevalência do AM pode ser favorecida por a gravidez ter sido desejada pela mãe, por esta ter recebido informação sobre o AM durante a gestação, pela precocidade do contacto da puérpera com o recém-nascido, pelo alojamento conjunto mãe-filho, pela amamentação exclusiva do recém-nascido durante o internamento pós-parto (efeitos estatisticamente significativos com α=0,05); - a mãe considerar (no período de internamento) que o AM poderia dificultar o seu dia-a-dia revelou ter efeitos negativos, estatisticamente significativos (α=0,05), sobre a prevalência do AM; - aos 4 meses de vida, não foi detetada qualquer diferença estatisticamente significativa (α=0,05), entre os lactentes, nas características antropométricas avaliadas (peso, estatura e perímetro cefálico), quer continuassem a ser amamentados, quer não.What is it that takes some mothers to initiate, or not to initiate, breast-feeding of its just-born children? And what is it that makes that certain women continue to breastfeed and others to give up from doing so? These questions were the starting point of this study that included two main tasks: - the review of the relevant literature to determine the “state of the art” in this field, aiming at to inventory the factors, the consequences and the effects more often mentioned, and to try a thorough analysis of the expectations and problems related to suckling babies feeding have stirred up on contemporary society; - an empirical research, based in the auscultation of the 173 mothers of children born, between September 2004 and January 2005, at the Hospital Distrital of Chaves, with the intention of esteeming the incidence and the prevalence, after 4 months, of breast-feeding, in the population served by that institution, in the considered period, and to identify relevant aspects to explain the attitudes and behaviours of the inquired women, in the scope of breast-feeding. The collected data allow the following conclusions: - mother’s desired pregnancy, mother to have received information on breastfeeding during pregnancy, early contact mother-child, rooming-in and the newly-born being suckled exclusively during the hospital stay after-childbirth, showed positive effects, statistically significant (α=0,05), about the prevalence of breast feeding; - mother considering (during the period of hospital stay) that breast-feeding could make it difficult her daily routine, showed negative effects, statistically significant (α=0,05), about the prevalence of breast feeding; - at 4 months, it was not detected any statistically significant difference (α=0,05) between suckling babies, whether they continued to be breast-fed or not, in the anthropometric characteristics evaluated (weight, height and cephalic perimeter).What is it that takes some mothers to initiate, or not to initiate, breast-feeding of its just-born children? And what is it that makes that certain women continue to breastfeed and others to give up from doing so? These questions were the starting point of this study that included two main tasks: - the review of the relevant literature to determine the “state of the art” in this field, aiming at to inventory the factors, the consequences and the effects more often mentioned, and to try a thorough analysis of the expectations and problems related to suckling babies feeding have stirred up on contemporary society; - an empirical research, based in the auscultation of the 173 mothers of children born, between September 2004 and January 2005, at the Hospital Distrital of Chaves, with the intention of esteeming the incidence and the prevalence, after 4 months, of breast-feeding, in the population served by that institution, in the considered period, and to identify relevant aspects to explain the attitudes and behaviours of the inquired women, in the scope of breast-feeding. The collected data allow the following conclusions: - mother’s desired pregnancy, mother to have received information on breastfeeding during pregnancy, early contact mother-child, rooming-in and the newly-born being suckled exclusively during the hospital stay after-childbirth, showed positive effects, statistically significant (α=0,05), about the prevalence of breast feeding; - mother considering (during the period of hospital stay) that breast-feeding could make it difficult her daily routine, showed negative effects, statistically significant (α=0,05), about the prevalence of breast feeding; - at 4 months, it was not detected any statistically significant difference (α=0,05) between suckling babies, whether they continued to be breast-fed or not, in the anthropometric characteristics evaluated (weight, height and cephalic perimeter).Bianchi, José João Pinhanços deUniversidade do MinhoCardoso, Lídia2007-03-032007-03-03T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/6680porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:01:29Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/6680Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:51:24.377510Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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