A identidade e a integridade são preditores da motivação moral? Estudo em adolescentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques, Ana Gonçalves
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/5647
Resumo: Com o objectivo de analisar os factores que induzem o comportamento moral, apoiámo-nos nas teorias psicológicas que salientam a importância do papel das emoções, da identidade e da integridade na motivação para a acção moral. Assim, definimos a existência de diferenças individuais na motivação moral, e elegemos a identidade e a integridade como variáveis que podem estar associadas à motivação moral, avaliada pela consciência moral e pela intensidade das emoções atribuídas aos transgressores. Participaram no presente estudo 95 adolescentes, com idades compreendidas entre os 15 e os 18 anos (M = 16,65; Dp = 1,15), 51 do género feminino e 44 do género masculino. Para avaliar a motivação moral, a identidade e a integridade, utilizámos a PMAM, PIES e IS, respectivamente. Os resultados confirmaram a existência de diferenças individuais na consciência moral e na atribuição de emoções e, igualmente, uma relação entre ambas. As emoções atribuídas variam claramente em função do tipo de avaliação, consciência moral, mais negativa para a avaliação das condutas como transgressão, sendo a não transgressão a que aparece associada às emoções mais positivas. A integridade aparece associada a ambas as medidas enquanto a identidade apenas está associada à atribuição de emoções. A integridade é a única variável preditora da atribuição emocional. Estes resultados confirmam o papel das variáveis de self na motivação moral.
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