O ensino indígena em Angola e o papel dos missionários
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/5192 |
Resumo: | O presente trabalho procura abordar a questão do ensino indígena em Angola. O Trabalho está situado dentro do contexto colonial. A concepção que o sistema colonial tinha do nativo negro de Angola era bastante discriminatória. A integração do indígena passava por ele adquirir algumas condições e o ensino literário era uma das condições. Neste processo de integração do indígena na sociedade através do ensino, as missões religiosas jogaram um papel bastante determinante. Elas foram as pioneiras da introdução do ensino literário em Angola. Existiam dentro dum sistema de administração colonial e apesar de terem pensamentos específicos sobre o ensino, que consistiam em construir a cidade espiritual na cidade terrena, obedeciam a uma política colonial de ensino. As escolas indígenas foram criadas dentro dum contexto em que a mentalidade colonial entendia os povos como fragmentados e de cultura rudimentar, sem organização política estável. O Estado sentia-se no dever de construir escolas para ajudar a tirar os indígenas da situação em que se encontravam. Os indígenas eram considerados como povo atrasado que pelo seu próprio esforço não podia adquirir o conhecimento das verdades da fé, nem elevar as suas condições de vida. Sendo assim o Estado e a Igreja achavam-se no dever de civilizar e elevar a cultura dos indigenas. O objectivo da política era a integração das populações nativas na nação Portuguesa, pela transformação progressiva dos seus usos e costumes. |
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O ensino indígena em Angola e o papel dos missionáriosIndígenasEducação em AngolaMissões religiosasSistema colonialNativeEducation in AngolaReligious missionsColonial systemO presente trabalho procura abordar a questão do ensino indígena em Angola. O Trabalho está situado dentro do contexto colonial. A concepção que o sistema colonial tinha do nativo negro de Angola era bastante discriminatória. A integração do indígena passava por ele adquirir algumas condições e o ensino literário era uma das condições. Neste processo de integração do indígena na sociedade através do ensino, as missões religiosas jogaram um papel bastante determinante. Elas foram as pioneiras da introdução do ensino literário em Angola. Existiam dentro dum sistema de administração colonial e apesar de terem pensamentos específicos sobre o ensino, que consistiam em construir a cidade espiritual na cidade terrena, obedeciam a uma política colonial de ensino. As escolas indígenas foram criadas dentro dum contexto em que a mentalidade colonial entendia os povos como fragmentados e de cultura rudimentar, sem organização política estável. O Estado sentia-se no dever de construir escolas para ajudar a tirar os indígenas da situação em que se encontravam. Os indígenas eram considerados como povo atrasado que pelo seu próprio esforço não podia adquirir o conhecimento das verdades da fé, nem elevar as suas condições de vida. Sendo assim o Estado e a Igreja achavam-se no dever de civilizar e elevar a cultura dos indigenas. O objectivo da política era a integração das populações nativas na nação Portuguesa, pela transformação progressiva dos seus usos e costumes.The present paper seeks to address the native education in Angola. The work is located within the colonial context. The colonial system had an idea quite discriminatory about the Angola black native. The native integration was under some conditions, such as literary education. In this native integration process into the society through the education, religious missions played an important and determinant role. They were the pioneers in the introduction of literary education in Angola. They existed within a colonial administration system. They, despite some specifics thoughts of teaching that was to build the spiritual city in earth, obeyed a colonial policy of teaching. The native schools were created within a context in which colonial mentality understood people as fragmented and rudimentary culture, without a stable political organization. The state felt the duty to build schools to help native people. The native were regarded as backward people who thought their own efforts could not acquire the knowledge of the truths of faith, not amount to adequate living conditions. Thus, Church and state stood as hid duty to civilize and elevate the native culture. The policy objective was the integration of native populations into the Portuguese nation through the progressive transformations of the habits and customs.2013-06-25T18:06:29Z2012-01-01T00:00:00Z20122012-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/octet-streamhttp://hdl.handle.net/10071/5192porTanga, Linoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:48:10Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/5192Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:23:27.807Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O presente trabalho procura abordar a questão do ensino indígena em Angola. O Trabalho está situado dentro do contexto colonial. A concepção que o sistema colonial tinha do nativo negro de Angola era bastante discriminatória. A integração do indígena passava por ele adquirir algumas condições e o ensino literário era uma das condições. Neste processo de integração do indígena na sociedade através do ensino, as missões religiosas jogaram um papel bastante determinante. Elas foram as pioneiras da introdução do ensino literário em Angola. Existiam dentro dum sistema de administração colonial e apesar de terem pensamentos específicos sobre o ensino, que consistiam em construir a cidade espiritual na cidade terrena, obedeciam a uma política colonial de ensino. As escolas indígenas foram criadas dentro dum contexto em que a mentalidade colonial entendia os povos como fragmentados e de cultura rudimentar, sem organização política estável. O Estado sentia-se no dever de construir escolas para ajudar a tirar os indígenas da situação em que se encontravam. Os indígenas eram considerados como povo atrasado que pelo seu próprio esforço não podia adquirir o conhecimento das verdades da fé, nem elevar as suas condições de vida. Sendo assim o Estado e a Igreja achavam-se no dever de civilizar e elevar a cultura dos indigenas. O objectivo da política era a integração das populações nativas na nação Portuguesa, pela transformação progressiva dos seus usos e costumes. |
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