Depressão e ajustamento paternal na fase final de gravidez
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://repositorio.cespu.pt/handle/20.500.11816/248 http://hdl.handle.net/20.500.11816/248 |
Resumo: | Nesta investigação estudou-se a Depressão e Ajustamento Paternal na fase final da gravidez. Para tal seleccionou-se uma amostra composta por 200 homens, que coabitavam com suas esposas/mulheres/companheiras gestantes multíparas e que se encontravam na 36ª semana de gravidez e a frequentar as consultas externas de obstetrícia em centros de saúde de assistência materna (Centro da Cambada, Centro da Graça e Centro Materno Infantil) em Benguela. A recolha de dados foi feita individualmente onde cada participante depois de ler atentamente os instrumentos, seguido de uma explicação minuciosa por parte do investigador para uma melhor percepção dos variados itens de que eram compostos os mesmos, e depois de se ter garantido a confidencialidade de que se revestia o trabalho, preencheu os inquéritos na presença do investigador. Para possibilitar a recolha dos dados utilizamos um Questionário de caracterização sócio-demográfica; o EPDS (Edinburgh Postnatal Depression Scale) e um Questionário de Percepção da Paternidade. Depois do trabalho de investigação realizado e analisado chegamos aos seguintes resultados: a prevalência da depressão nos participantes do nosso estudo durante a gravidez de suas esposas/companheiras é de 41,5%. Quanto às variáveis sócio-demográficas: trabalho, planeamento da gravidez, ter luz e água em casa e pretender ter mais filhos, concorrem significativamente para o surgimento de sintomatologia depressiva, enquanto que o facto de viver ou não com a mãe do bebé não tem influência sobre esta patologia. No que se refere às percepções paternas, a ideia de vir a ser um bom pai, o desejo sexual, o cheiro do corpo, a esposa ter ficado grávida, como será a vida depois do nascimento do bebé, e as perturbações do sono estão associadas à depressão. |
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Nesta investigação estudou-se a Depressão e Ajustamento Paternal na fase final da gravidez. Para tal seleccionou-se uma amostra composta por 200 homens, que coabitavam com suas esposas/mulheres/companheiras gestantes multíparas e que se encontravam na 36ª semana de gravidez e a frequentar as consultas externas de obstetrícia em centros de saúde de assistência materna (Centro da Cambada, Centro da Graça e Centro Materno Infantil) em Benguela. A recolha de dados foi feita individualmente onde cada participante depois de ler atentamente os instrumentos, seguido de uma explicação minuciosa por parte do investigador para uma melhor percepção dos variados itens de que eram compostos os mesmos, e depois de se ter garantido a confidencialidade de que se revestia o trabalho, preencheu os inquéritos na presença do investigador. Para possibilitar a recolha dos dados utilizamos um Questionário de caracterização sócio-demográfica; o EPDS (Edinburgh Postnatal Depression Scale) e um Questionário de Percepção da Paternidade. Depois do trabalho de investigação realizado e analisado chegamos aos seguintes resultados: a prevalência da depressão nos participantes do nosso estudo durante a gravidez de suas esposas/companheiras é de 41,5%. Quanto às variáveis sócio-demográficas: trabalho, planeamento da gravidez, ter luz e água em casa e pretender ter mais filhos, concorrem significativamente para o surgimento de sintomatologia depressiva, enquanto que o facto de viver ou não com a mãe do bebé não tem influência sobre esta patologia. No que se refere às percepções paternas, a ideia de vir a ser um bom pai, o desejo sexual, o cheiro do corpo, a esposa ter ficado grávida, como será a vida depois do nascimento do bebé, e as perturbações do sono estão associadas à depressão. |
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