O papel da variável género na gestão de conflitos organizacionais: o caso de uma empresa do setor têxtil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11110/1356 |
Resumo: | O estudo do conflito no seio das Ciências Organizacionais, bem como a compreensão da influência do género na gestão do mesmo, tem vindo a originar um crescente interesse por parte da comunidade científica. O principal objetivo desta investigação passa por analisar o impacto do género (masculino e feminino) na escolha dos diferentes estilos de gestão de conflitos. De modo a caracterizar as estratégias de gestão de conflitos adotadas numa amostra de 214 funcionários de uma empresa do setor têxtil, dos quais 127 mulheres e 87 homens, procedeu-se à aplicação do questionário Rahim Organizational Conflict Inventory (ROCI-II), uma vez que este é amplamente utilizado nos estudos conduzidos no domínio das Ciências Empresariais (e.g., Brewer, Mitchell & Weber, 2002; Munduate, Alcaide & Ganaza, 1993; Rahim, Magner & Shapiro, 2000). Neste sentido, a pesquisa empírica procurou cruzar o género com os cinco estilos de gestão de conflitos, enunciados no referencial teórico de base do instrumento utilizado. Os resultados encontrados neste estudo não reproduziram as cinco dimensões enunciadas por Rahim e Bonoma (1979), tendo sido excluída a dimensão Compromisso, uma vez que esta se confundia com a dimensão Integração. Verificou-se ainda que o estilo Integração é o mais utilizado por ambos os sexos e, que dentro de cada estilo de gestão de conflitos, não se verificam diferenças significativas em função do género. Contudo, a utilização dos estilos Dominação e Acomodação, os menos utilizados, são ligeiramente mais frequentes no sexo masculino, enquanto os estilos Integração e Evitamento, os mais utilizados, são ligeiramente mais frequentes no sexo feminino. |
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