Horticultura protegida em Portugal
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.1/20342 |
Resumo: | A horticultura protegida abrange o uso de cobertura de solo e das plantas, como a cobertura directa, tuneis, abrigos de rede e estufas, alterando as condições naturais para aumentar a produtividade e melhorar a qualidade dos produtos. A área de estufas, o meio mais eficaz de protecção, atingiu cerca de 3000 ha em 2020. Estima-se que em metade desta área se utilize algum sistema de cultivo sem solo, em substrato ou hidropónico, em estufas de estrutura em aço galvanizado cobertas com filme plástico, e raramente vidro ou plástico rígido. As principais culturas são hortícolas para consumo em fresco, ornamentais e mais recentemente os pequenos frutos, como a framboesa. A horticultura protegida, em particular em estufa, desenvolveu-se inicialmente em zonas hortícolas tradicionais e expandiu-se rapidamente a outras regiões aproveitando a evolução tecnológica nas estufas e factores locais como a proximidade dos mercados, a disponibilidade de água, custo da terra e a experiência dos produtores. Existe um largo potencial de desenvolvimento para a horticultura protegida, mas requer um planeamento cuidadoso para assegurar a sua sustentabilidade. Como principais condicionantes para a sustentabilidade destacam-se a disponibilidade de água, a poluição ambiental, a alteração da paisagem e a carência de mão-de-obra, o que exige um forte investimento na investigação, experimentação e disseminação do conhecimento, para apoio da actividade. Tanto as estufas de baixa como as de elevada tecnologia apresentam aspectos positivos e negativos, que têm de ser estudados e ponderados com rigor nas diferentes zonas do território. |
id |
RCAP_b973244ffb5b4f802df588f8b990e97b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:sapientia.ualg.pt:10400.1/20342 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Horticultura protegida em PortugalHorticultura protegidaEstufasCultivo sem soloAmbienteA horticultura protegida abrange o uso de cobertura de solo e das plantas, como a cobertura directa, tuneis, abrigos de rede e estufas, alterando as condições naturais para aumentar a produtividade e melhorar a qualidade dos produtos. A área de estufas, o meio mais eficaz de protecção, atingiu cerca de 3000 ha em 2020. Estima-se que em metade desta área se utilize algum sistema de cultivo sem solo, em substrato ou hidropónico, em estufas de estrutura em aço galvanizado cobertas com filme plástico, e raramente vidro ou plástico rígido. As principais culturas são hortícolas para consumo em fresco, ornamentais e mais recentemente os pequenos frutos, como a framboesa. A horticultura protegida, em particular em estufa, desenvolveu-se inicialmente em zonas hortícolas tradicionais e expandiu-se rapidamente a outras regiões aproveitando a evolução tecnológica nas estufas e factores locais como a proximidade dos mercados, a disponibilidade de água, custo da terra e a experiência dos produtores. Existe um largo potencial de desenvolvimento para a horticultura protegida, mas requer um planeamento cuidadoso para assegurar a sua sustentabilidade. Como principais condicionantes para a sustentabilidade destacam-se a disponibilidade de água, a poluição ambiental, a alteração da paisagem e a carência de mão-de-obra, o que exige um forte investimento na investigação, experimentação e disseminação do conhecimento, para apoio da actividade. Tanto as estufas de baixa como as de elevada tecnologia apresentam aspectos positivos e negativos, que têm de ser estudados e ponderados com rigor nas diferentes zonas do território.Agropress – Comunicação Especializada, LdaSapientiaReis, Mário2024-02-02T09:52:20Z20202024-01-31T17:22:37Z2020-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.1/20342por2812-4401cv-prod-2135863info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-07T02:01:08Zoai:sapientia.ualg.pt:10400.1/20342Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:36:38.234204Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Horticultura protegida em Portugal |
title |
Horticultura protegida em Portugal |
spellingShingle |
Horticultura protegida em Portugal Reis, Mário Horticultura protegida Estufas Cultivo sem solo Ambiente |
title_short |
Horticultura protegida em Portugal |
title_full |
Horticultura protegida em Portugal |
title_fullStr |
Horticultura protegida em Portugal |
title_full_unstemmed |
Horticultura protegida em Portugal |
title_sort |
Horticultura protegida em Portugal |
author |
Reis, Mário |
author_facet |
Reis, Mário |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Sapientia |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Reis, Mário |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Horticultura protegida Estufas Cultivo sem solo Ambiente |
topic |
Horticultura protegida Estufas Cultivo sem solo Ambiente |
description |
A horticultura protegida abrange o uso de cobertura de solo e das plantas, como a cobertura directa, tuneis, abrigos de rede e estufas, alterando as condições naturais para aumentar a produtividade e melhorar a qualidade dos produtos. A área de estufas, o meio mais eficaz de protecção, atingiu cerca de 3000 ha em 2020. Estima-se que em metade desta área se utilize algum sistema de cultivo sem solo, em substrato ou hidropónico, em estufas de estrutura em aço galvanizado cobertas com filme plástico, e raramente vidro ou plástico rígido. As principais culturas são hortícolas para consumo em fresco, ornamentais e mais recentemente os pequenos frutos, como a framboesa. A horticultura protegida, em particular em estufa, desenvolveu-se inicialmente em zonas hortícolas tradicionais e expandiu-se rapidamente a outras regiões aproveitando a evolução tecnológica nas estufas e factores locais como a proximidade dos mercados, a disponibilidade de água, custo da terra e a experiência dos produtores. Existe um largo potencial de desenvolvimento para a horticultura protegida, mas requer um planeamento cuidadoso para assegurar a sua sustentabilidade. Como principais condicionantes para a sustentabilidade destacam-se a disponibilidade de água, a poluição ambiental, a alteração da paisagem e a carência de mão-de-obra, o que exige um forte investimento na investigação, experimentação e disseminação do conhecimento, para apoio da actividade. Tanto as estufas de baixa como as de elevada tecnologia apresentam aspectos positivos e negativos, que têm de ser estudados e ponderados com rigor nas diferentes zonas do território. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020 2020-01-01T00:00:00Z 2024-02-02T09:52:20Z 2024-01-31T17:22:37Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.1/20342 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.1/20342 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
2812-4401 cv-prod-2135863 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Agropress – Comunicação Especializada, Lda |
publisher.none.fl_str_mv |
Agropress – Comunicação Especializada, Lda |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799137417643425792 |