Regulação da saúde suplementar no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Gilson de Souza
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/4122
Resumo: A presente investigação tem por objetivo abordar a regulação da Saúde Suplementar no Brasil, enfocando o papel desempenhado pela Agência Nacional de Saúde (ANS). Foi efetuado um estudo retrospectivo de a Saúde Suplementar no Brasil, cobrindo vários aspectos, a saber: a Saúde Suplementar anterior à Lei 9656/1998; os pontos positivos e negativos da referida Lei; a criação da Agência Nacional de Saúde bem como a forma como tal agência efetua a regulação da saúde no Brasil. Posteriormente, foi realizado um estudo comparativo entre a forma de regulação adotada pela ANS e a forma praticada na área de saúde em outros países. Também, foram apresentadas sugestões para o aperfeiçoamento do papel regulatório da Agência Nacional de Saúde. Justifica-se a pesquisa pelo fato de a assistência à saúde, a sua gestão e regulação serem de grande importância para o bem estar da população. Neste cenário, observamos que os conflitos entre os diversos atores, operadoras, clientes/utentes e hospitais levam à necessidade de uma regulamentação que estabeleça limites e defina responsabilidades, bem como à criação de um órgão fiscalizador, seja uma Agência Reguladora ou o próprio Ministério da Saúde. A ANS vem, desde a sua criação, promovendo uma diminuição sistemática de operadoras, seja por fusão, seja por fechamento devido à dificuldade em adaptar-se à imensa quantidade de normas reguladoras editadas, conforme demonstrado ao longo da realização deste estudo. Em virtude do exposto, podemos inferir que a ANS não conseguiu manter a independência e a equidistância necessárias aos propósitos de uma agência reguladora, sendo nítida a influência dos políticos na nomeação e na atuação das ANS.
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