Taxa de sucesso da tulatromicina com e sem vacinação no controlo de peeira em ovinos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/9514 |
Resumo: | A peeira ou pododermatite infecciosa (PI) é uma doença infecciosa e altamente contagiosa nos ovinos. Afecta directamente o bem-estar animal e consequentemente origina quebras de produção que por sua vez implicam quebras elevadas a nível economico. Sabe-se que o maneio, a estação do ano e a prevenção são os três pilares fundamentais para o aparecimento desta doença, estes factores devem-se ter em conta em planos estratégicos de erradicação que já vêm sendo aplicados nos países do Norte da Europa. Em rebanhos comerciais, a medicina de rebanho sobrepõe-se muitas vezes à medicina individual, muitas vezes neglicenciando o indivíduo em prol do grupo, no entanto, no caso da PI pode haver reais benefícios no tratamento individual que a longo prazo podem trazer vantagens para as explorações podendo até culminar na erradicação da peeira. Os objetivos deste estudo foram estudar a taxa de cura clínica da tulatromicina no controlo e erradicação da PI em ovinos com e sem vacinação contra peeira. Foram usados 129 animais adultos com sintomatologia de pododermatite infecciosa, divididos em dois grupos, de 52 e 77 animais sendo que a um dos grupos foi administrado tulatromicina e a outro grupo além da tulatromicina foi também administrada uma vacina comercial contra a peeira. O grupo que recebeu o tratamento somente com a tulatromicina teve taxas de cura clínica aos 28 dias na ordem dos 79% e o grupo que além da tulatromicina recebeu a vacina apresentou uma taxa de cura clínica na ordem dos 87%. Este estudo permite concluir que esta substância química proporciona elevadas taxas de cura clínica, a rondar os 80%, em efetivos ovinos que foram previamente submetidos a tratamentos com outros antimicrobianos, mesmo quando a vacinação contra a peeira não é levada a cabo. |
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Taxa de sucesso da tulatromicina com e sem vacinação no controlo de peeira em ovinosMESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA VETERINÁRIAVETERINÁRIAMEDICINA VETERINÁRIAOVINOSPODODERMATITEDOENÇAS INFECIOSASVACINAÇÃOTULATROMICINASHEEPPODODERMATITISINFECTIOUS DISEASESVACCINATIONTULATHROMYCINVETERINARY MEDICINEA peeira ou pododermatite infecciosa (PI) é uma doença infecciosa e altamente contagiosa nos ovinos. Afecta directamente o bem-estar animal e consequentemente origina quebras de produção que por sua vez implicam quebras elevadas a nível economico. Sabe-se que o maneio, a estação do ano e a prevenção são os três pilares fundamentais para o aparecimento desta doença, estes factores devem-se ter em conta em planos estratégicos de erradicação que já vêm sendo aplicados nos países do Norte da Europa. Em rebanhos comerciais, a medicina de rebanho sobrepõe-se muitas vezes à medicina individual, muitas vezes neglicenciando o indivíduo em prol do grupo, no entanto, no caso da PI pode haver reais benefícios no tratamento individual que a longo prazo podem trazer vantagens para as explorações podendo até culminar na erradicação da peeira. Os objetivos deste estudo foram estudar a taxa de cura clínica da tulatromicina no controlo e erradicação da PI em ovinos com e sem vacinação contra peeira. Foram usados 129 animais adultos com sintomatologia de pododermatite infecciosa, divididos em dois grupos, de 52 e 77 animais sendo que a um dos grupos foi administrado tulatromicina e a outro grupo além da tulatromicina foi também administrada uma vacina comercial contra a peeira. O grupo que recebeu o tratamento somente com a tulatromicina teve taxas de cura clínica aos 28 dias na ordem dos 79% e o grupo que além da tulatromicina recebeu a vacina apresentou uma taxa de cura clínica na ordem dos 87%. Este estudo permite concluir que esta substância química proporciona elevadas taxas de cura clínica, a rondar os 80%, em efetivos ovinos que foram previamente submetidos a tratamentos com outros antimicrobianos, mesmo quando a vacinação contra a peeira não é levada a cabo.Footrot or infectious pododermatitis is an infectious and highly contagious disease in sheep. It directly affects animal welfare and consequently causes production failures which in turn imply high economic breaks. It is known that management, season and prevention are the three fundamental pillars for the onset of this disease, these factors must be taken into account in the strategic eradication plans that have already been applied in the countries of Northern Europe. In commercial herds, group medicine often overlaps with individual medicine, often neglecting the individual in favor of the group, however, in the case of footrot there may be real benefits in individual treatment that in the long run can bring explorations and may even culminate in the eradication of this disease. The objectives of this study were to study the clinical cure rate of tulathromycin in the control and eradication of footrot in sheep with and without vaccination against footrot. A total of 129 adult animals with infectious pododermatitis symptoms were divided into two groups of 52 and 77 animals, one of the groups being administered tulathromycin and another group in addition to tulathromycin, a commercial vaccine against footrot was also administered. The group that received only the treatment with tulathromycin had clinical cure rates at 28 days on the order of 79% and a group that received the vaccine in addition to tulathromycin had a clinical cure rate of 87%. This study allows to conclude that this chemical provides high clinical curing rates, around 80%, in ovine herds that have previously been treated with other antimicrobials, even when the vaccination against footrot is not carried out.2019-04-12T18:58:45Z2019-01-01T00:00:00Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/9514TID:202213110porCabral, Pedro Filipe Cardoso Nunes Paulinoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-19T01:32:26Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/9514Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:16:57.612588Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A peeira ou pododermatite infecciosa (PI) é uma doença infecciosa e altamente contagiosa nos ovinos. Afecta directamente o bem-estar animal e consequentemente origina quebras de produção que por sua vez implicam quebras elevadas a nível economico. Sabe-se que o maneio, a estação do ano e a prevenção são os três pilares fundamentais para o aparecimento desta doença, estes factores devem-se ter em conta em planos estratégicos de erradicação que já vêm sendo aplicados nos países do Norte da Europa. Em rebanhos comerciais, a medicina de rebanho sobrepõe-se muitas vezes à medicina individual, muitas vezes neglicenciando o indivíduo em prol do grupo, no entanto, no caso da PI pode haver reais benefícios no tratamento individual que a longo prazo podem trazer vantagens para as explorações podendo até culminar na erradicação da peeira. Os objetivos deste estudo foram estudar a taxa de cura clínica da tulatromicina no controlo e erradicação da PI em ovinos com e sem vacinação contra peeira. Foram usados 129 animais adultos com sintomatologia de pododermatite infecciosa, divididos em dois grupos, de 52 e 77 animais sendo que a um dos grupos foi administrado tulatromicina e a outro grupo além da tulatromicina foi também administrada uma vacina comercial contra a peeira. O grupo que recebeu o tratamento somente com a tulatromicina teve taxas de cura clínica aos 28 dias na ordem dos 79% e o grupo que além da tulatromicina recebeu a vacina apresentou uma taxa de cura clínica na ordem dos 87%. Este estudo permite concluir que esta substância química proporciona elevadas taxas de cura clínica, a rondar os 80%, em efetivos ovinos que foram previamente submetidos a tratamentos com outros antimicrobianos, mesmo quando a vacinação contra a peeira não é levada a cabo. |
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