Um olhar sobre as experiências de vigilância de saúde infantil de mães imigrantes cabo verdianas e brasileiras de Lisboa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/4139 |
Resumo: | A imigração é um fenómeno crescente nas sociedades contemporâneas e implica o contacto das pessoas com realidades diversas, com influência em várias áreas das suas vidas, incluindo na saúde. A condição de imigrante constitui-se como um factor de risco no acesso e na utilização dos serviços de saúde, sendo as crianças um grupo particularmente vulnerável nesse âmbito. Por isso, torna-se essencial intervir junto das populações imigrantes para uma promoção do bem-estar e para a prevenção de situações de doença, questão que deverá ser impulsionada desde idades precoces, tal como preconizado pela Lei da Protecção de Crianças e Jovens em Perigo (1999) e pela Direcção-Geral da Saúde [DGS] (2005). As populações Cabo Verdiana e Brasileira constituem os grupos de imigrantes mais representativos na Região de Lisboa, tendo, também, elevada expressão em todo o país. Face ao apresentado, este estudo tem como principal objectivo compreender as experiências de vigilância de saúde infantil de alguns grupos de mães imigrantes Cabo Verdianas e Brasileiras de Lisboa, através de uma amostra de conveniência. Realizaram-se cinco “focus group”: três com mães Cabo Verdianas e dois com mães Brasileiras, respectivamente. A análise de conteúdo da informação recolhida permitiu-nos identificar crenças, atitudes e práticas de saúde infantil dos países em causa, e barreiras e elementos facilitadores no acesso e utilização dos serviços de vigilância de saúde infantil em Portugal, vivenciados pelas populações estudadas. Reflectimos, ainda, sobre eventuais relações entre as caracterizações que são feitas acerca dos sistemas de saúde do Brasil e de Cabo Verde, comparativamente com Portugal. |
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Um olhar sobre as experiências de vigilância de saúde infantil de mães imigrantes cabo verdianas e brasileiras de LisboaImigraçãoRiscoSaúdeVigilância de saúde infantilImmigrationRiskHealthHealth child surveillanceA imigração é um fenómeno crescente nas sociedades contemporâneas e implica o contacto das pessoas com realidades diversas, com influência em várias áreas das suas vidas, incluindo na saúde. A condição de imigrante constitui-se como um factor de risco no acesso e na utilização dos serviços de saúde, sendo as crianças um grupo particularmente vulnerável nesse âmbito. Por isso, torna-se essencial intervir junto das populações imigrantes para uma promoção do bem-estar e para a prevenção de situações de doença, questão que deverá ser impulsionada desde idades precoces, tal como preconizado pela Lei da Protecção de Crianças e Jovens em Perigo (1999) e pela Direcção-Geral da Saúde [DGS] (2005). As populações Cabo Verdiana e Brasileira constituem os grupos de imigrantes mais representativos na Região de Lisboa, tendo, também, elevada expressão em todo o país. Face ao apresentado, este estudo tem como principal objectivo compreender as experiências de vigilância de saúde infantil de alguns grupos de mães imigrantes Cabo Verdianas e Brasileiras de Lisboa, através de uma amostra de conveniência. Realizaram-se cinco “focus group”: três com mães Cabo Verdianas e dois com mães Brasileiras, respectivamente. A análise de conteúdo da informação recolhida permitiu-nos identificar crenças, atitudes e práticas de saúde infantil dos países em causa, e barreiras e elementos facilitadores no acesso e utilização dos serviços de vigilância de saúde infantil em Portugal, vivenciados pelas populações estudadas. Reflectimos, ainda, sobre eventuais relações entre as caracterizações que são feitas acerca dos sistemas de saúde do Brasil e de Cabo Verde, comparativamente com Portugal.Immigration is a growing phenomenon in contemporary societies and involves the contact of people with different realities, with influence in many areas of their lives, including in health. The immigration status is a risk factor in access to and in use to of health services, being children a particularly vulnerable group in this area. Therefore, it is essential intervene with immigrant populations for promoting well-being and prevention of diseases, issue that should be driven from the earliest ages, as contemplated by the Law on the Protection of Children and Young People in Danger (1999) and by the Directorate-General for Health [DGS] (2005), in Portugal. The Cape Verdean population and Brazilian population are the most representative groups of immigrants in the Lisbon Region, having also a strong presence across the country. So, this investigation has as main objective to understand the experiences of child health surveillance of some groups of Cape Verdean immigrant’s mothers and Brazilian immigrant’s mothers, in Lisbon, through a convenience sample. In this study, took place five focus group: three with Cape Verdean mothers and two with Brazilian mothers, respectively. The content analysis of information collected allowed us to identify beliefs, attitudes and practices of child health in the countries concerned, and the enablers and barriers to access and to use the services of child health surveillance in Portugal, experienced by the population analyzed. We reflect, also, on possible links between the characterizations that is made about the health systems of Brazil and Cape Verde, compared to Portugal.2012-11-14T12:13:09Z2011-01-01T00:00:00Z20112012-11-14info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/octet-streamhttp://hdl.handle.net/10071/4139porMourão, Susana Sofia Monteiroinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:43:06Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/4139Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:20:15.606888Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A imigração é um fenómeno crescente nas sociedades contemporâneas e implica o contacto das pessoas com realidades diversas, com influência em várias áreas das suas vidas, incluindo na saúde. A condição de imigrante constitui-se como um factor de risco no acesso e na utilização dos serviços de saúde, sendo as crianças um grupo particularmente vulnerável nesse âmbito. Por isso, torna-se essencial intervir junto das populações imigrantes para uma promoção do bem-estar e para a prevenção de situações de doença, questão que deverá ser impulsionada desde idades precoces, tal como preconizado pela Lei da Protecção de Crianças e Jovens em Perigo (1999) e pela Direcção-Geral da Saúde [DGS] (2005). As populações Cabo Verdiana e Brasileira constituem os grupos de imigrantes mais representativos na Região de Lisboa, tendo, também, elevada expressão em todo o país. Face ao apresentado, este estudo tem como principal objectivo compreender as experiências de vigilância de saúde infantil de alguns grupos de mães imigrantes Cabo Verdianas e Brasileiras de Lisboa, através de uma amostra de conveniência. Realizaram-se cinco “focus group”: três com mães Cabo Verdianas e dois com mães Brasileiras, respectivamente. A análise de conteúdo da informação recolhida permitiu-nos identificar crenças, atitudes e práticas de saúde infantil dos países em causa, e barreiras e elementos facilitadores no acesso e utilização dos serviços de vigilância de saúde infantil em Portugal, vivenciados pelas populações estudadas. Reflectimos, ainda, sobre eventuais relações entre as caracterizações que são feitas acerca dos sistemas de saúde do Brasil e de Cabo Verde, comparativamente com Portugal. |
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