O consumo de benzodiazepinas e os efeitos das intervenções psicológicas no contexto dos cuidados de saúde primários.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Joana Raquel Regalado
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11328/674
Resumo: Esta investigação surgiu na tentativa de conhecer os hábitos de consumo de benzodiazepinas por parte dos utentes inscritos no Centro de Saúde de S. João. Também se pretende aprofundar o papel da psicologia nos cuidados de saúde primários, contribuindo para melhorar a saúde, aumentar a produtividade, diminuir os custos e ser uma alternativa ao consumo de fármacos. O uso inadequado de fármacos como as benzodiazepinas é um problema de saúde pública bem conhecido e por isso se torna particularmente relevante a sua monitorização e implementação de soluções adequadas. Deste modo, este estudo tem como objetivo geral conhecer a realidade dos utentes no que toca ao consumo de benzodiazepinas, bem como a sua relação com o acompanhamento psicológico passado, atual ou futuro por parte dos mesmos. Assim, descrevemos os padrões de consumo passado, atual de benzodiazepinas, os motivos subjacentes ao consumo, a fonte de prescrição, os fatores de risco para o consumo, caracterização do consumo passado e atual como problemático (consumos superiores a 3 meses) e por último analisar o efeito da intervenção psicológica no consumo de benzodiazepinas. Posto isto, elaboramos três hipóteses que sustentam o nosso trabalho: 1) participantes com acompanhamento psicológico passado têm menos probabilidade de consumir atualmente benzodiazepinas do que aqueles que estão hoje em acompanhamento; 2) os utentes que consomem atualmente benzodiazepinas há mais de 3 meses foram menos acompanhados que os demais; 3) utentes que consomem atualmente benzodiazepinas e que não estão a ser acompanhados psicologicamente, estariam atualmente mais interessados em o fazer que os demais. Para tal, foi construído um questionário de autoadministração, aplicado a utentes com mais de 18 anos nas salas de espera do Centro de Saúde. Responderam ao questionário 352 participantes, dos quais 258 mulheres e 92 homens. Cerca de metade possuía pelos menos o 9º ano de escolaridade e a média da idade corresponde a 47,81 (DP= 16,58). Relativamente às hipóteses, as duas primeiras não foram confirmadas. A última hipótese foi confirmada (p=.001), há uma associação significativa entre o interesse atual em ter acompanhamento psicológico e participantes com consumo atual e sem acompanhamento. Ou seja, enquanto no grupo dos participantes sem consumo e sem acompanhamento, demonstram menos interesse em ter intervenção psicológica, já o outro grupo o interesse em usufruir de acompanhamento psicológico é maior. Os resultados obtidos suportam estudos anteriores, ao apontar para um consumo excessivo de benzodiazepinas, com predominância de pessoas idosas e do sexo feminino. Encontramos associação significativa entre o efeito da intervenção psicológica passada e o consumo de benzodiazepinas. Os utentes que já terminaram o acompanhamento psicológico ficaram a consumir menos benzodiazepinas, quando comparados com os utentes que ainda estão em acompanhamento. Assim, torna-se importante aprofundar esta relação na medida em que o acompanhamento psicológico pode ser uma alternativa válida às intervenções farmacológicas e prioriza a pessoa como um ser único, com características únicas e que obtém em si o processo para a mudança. This investigation emerged from the attempt of get to know the addiction of the Health Center S. João patients in benzodiazepines. As well as explore the psychology role on the primary health care in order to improve the health, increase the productivity, decrease the outgoings and be an alternative to the drugs consumption. The inappropriate use of the drugs like benzodiazepines it’s a well-known problem of public health, so its monitoring and the adequate solutions implementations becomes extremely relevant. This study aims to know the epidemiology of the consumption of benzodiazepines, as well as their relationship with the past, present or future psychological intervention. We describe the patterns of past and present benzodiazepines consumption, the underlying reasons for consumption, the source of prescription, risk factors for consumption, the kinds of over consumption (considering more than 3 months in a row having benzodiazepines) and finally analyze the effect of psychological intervention in benzodiazepines consumption. We've found 3 hypothesis to support our investigation: 1) subjects whom have benefited from psychological intervention in the past are less likely to consume benzodiazepines in the present than those who are now in a psychological intervention process; 2) subjects who currently consume benzodiazepines for more than three months had less psychological intervention than others; 3) subjects who currently consume benzodiazepines and are not being monitored psychologically, would currently be more interested in doing that too. A self-administration questionnaire was builted and applied to users over 18 years in the waiting rooms of the Health Center. 352 participants completed the questionnaire, of whom 258 were women and 92 were men. About half had at least the 9th grade and the average age corresponds to 47.81 (SD = 16.58). Regarding assumptions, the first two were not confirmed. The last hypothesis was confirmed (p=.001). There is a significant association between current interest in having psychological intervention and participants with present consumption of benzodiazepines. The results support previous studies point to the excessive consumption of benzodiazepines, predominantly elderly and female. We've found a significant association between the effect of psychological intervention in the past and consumption of benzodiazepines. Subjects who have finished counseling were to consume less benzodiazepine, compared with patients who are still in current monitoring. It is important to bring more knowledge to this relationship in that the psychological intervention can be a viable alternative to pharmacologic interventions and prioritizes the person as unique, with unique features whom gets in itself the process for change.
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Deste modo, este estudo tem como objetivo geral conhecer a realidade dos utentes no que toca ao consumo de benzodiazepinas, bem como a sua relação com o acompanhamento psicológico passado, atual ou futuro por parte dos mesmos. Assim, descrevemos os padrões de consumo passado, atual de benzodiazepinas, os motivos subjacentes ao consumo, a fonte de prescrição, os fatores de risco para o consumo, caracterização do consumo passado e atual como problemático (consumos superiores a 3 meses) e por último analisar o efeito da intervenção psicológica no consumo de benzodiazepinas. 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Assim, torna-se importante aprofundar esta relação na medida em que o acompanhamento psicológico pode ser uma alternativa válida às intervenções farmacológicas e prioriza a pessoa como um ser único, com características únicas e que obtém em si o processo para a mudança. This investigation emerged from the attempt of get to know the addiction of the Health Center S. João patients in benzodiazepines. As well as explore the psychology role on the primary health care in order to improve the health, increase the productivity, decrease the outgoings and be an alternative to the drugs consumption. The inappropriate use of the drugs like benzodiazepines it’s a well-known problem of public health, so its monitoring and the adequate solutions implementations becomes extremely relevant. This study aims to know the epidemiology of the consumption of benzodiazepines, as well as their relationship with the past, present or future psychological intervention. We describe the patterns of past and present benzodiazepines consumption, the underlying reasons for consumption, the source of prescription, risk factors for consumption, the kinds of over consumption (considering more than 3 months in a row having benzodiazepines) and finally analyze the effect of psychological intervention in benzodiazepines consumption. We've found 3 hypothesis to support our investigation: 1) subjects whom have benefited from psychological intervention in the past are less likely to consume benzodiazepines in the present than those who are now in a psychological intervention process; 2) subjects who currently consume benzodiazepines for more than three months had less psychological intervention than others; 3) subjects who currently consume benzodiazepines and are not being monitored psychologically, would currently be more interested in doing that too. A self-administration questionnaire was builted and applied to users over 18 years in the waiting rooms of the Health Center. 352 participants completed the questionnaire, of whom 258 were women and 92 were men. About half had at least the 9th grade and the average age corresponds to 47.81 (SD = 16.58). Regarding assumptions, the first two were not confirmed. The last hypothesis was confirmed (p=.001). There is a significant association between current interest in having psychological intervention and participants with present consumption of benzodiazepines. The results support previous studies point to the excessive consumption of benzodiazepines, predominantly elderly and female. We've found a significant association between the effect of psychological intervention in the past and consumption of benzodiazepines. Subjects who have finished counseling were to consume less benzodiazepine, compared with patients who are still in current monitoring. It is important to bring more knowledge to this relationship in that the psychological intervention can be a viable alternative to pharmacologic interventions and prioritizes the person as unique, with unique features whom gets in itself the process for change.Orientação: Professor Doutor José Carlos Rocha.2014-03-28T11:32:15Z2014-03-282013-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11328/674http://hdl.handle.net/11328/674TID:201168553porCota: TMPS 24Pinto, Joana Raquel Regaladoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-16T02:11:07Zoai:repositorio.upt.pt:11328/674Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:40:55.647928Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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Assim, descrevemos os padrões de consumo passado, atual de benzodiazepinas, os motivos subjacentes ao consumo, a fonte de prescrição, os fatores de risco para o consumo, caracterização do consumo passado e atual como problemático (consumos superiores a 3 meses) e por último analisar o efeito da intervenção psicológica no consumo de benzodiazepinas. Posto isto, elaboramos três hipóteses que sustentam o nosso trabalho: 1) participantes com acompanhamento psicológico passado têm menos probabilidade de consumir atualmente benzodiazepinas do que aqueles que estão hoje em acompanhamento; 2) os utentes que consomem atualmente benzodiazepinas há mais de 3 meses foram menos acompanhados que os demais; 3) utentes que consomem atualmente benzodiazepinas e que não estão a ser acompanhados psicologicamente, estariam atualmente mais interessados em o fazer que os demais. Para tal, foi construído um questionário de autoadministração, aplicado a utentes com mais de 18 anos nas salas de espera do Centro de Saúde. Responderam ao questionário 352 participantes, dos quais 258 mulheres e 92 homens. Cerca de metade possuía pelos menos o 9º ano de escolaridade e a média da idade corresponde a 47,81 (DP= 16,58). Relativamente às hipóteses, as duas primeiras não foram confirmadas. A última hipótese foi confirmada (p=.001), há uma associação significativa entre o interesse atual em ter acompanhamento psicológico e participantes com consumo atual e sem acompanhamento. Ou seja, enquanto no grupo dos participantes sem consumo e sem acompanhamento, demonstram menos interesse em ter intervenção psicológica, já o outro grupo o interesse em usufruir de acompanhamento psicológico é maior. Os resultados obtidos suportam estudos anteriores, ao apontar para um consumo excessivo de benzodiazepinas, com predominância de pessoas idosas e do sexo feminino. Encontramos associação significativa entre o efeito da intervenção psicológica passada e o consumo de benzodiazepinas. Os utentes que já terminaram o acompanhamento psicológico ficaram a consumir menos benzodiazepinas, quando comparados com os utentes que ainda estão em acompanhamento. Assim, torna-se importante aprofundar esta relação na medida em que o acompanhamento psicológico pode ser uma alternativa válida às intervenções farmacológicas e prioriza a pessoa como um ser único, com características únicas e que obtém em si o processo para a mudança. This investigation emerged from the attempt of get to know the addiction of the Health Center S. João patients in benzodiazepines. As well as explore the psychology role on the primary health care in order to improve the health, increase the productivity, decrease the outgoings and be an alternative to the drugs consumption. The inappropriate use of the drugs like benzodiazepines it’s a well-known problem of public health, so its monitoring and the adequate solutions implementations becomes extremely relevant. This study aims to know the epidemiology of the consumption of benzodiazepines, as well as their relationship with the past, present or future psychological intervention. We describe the patterns of past and present benzodiazepines consumption, the underlying reasons for consumption, the source of prescription, risk factors for consumption, the kinds of over consumption (considering more than 3 months in a row having benzodiazepines) and finally analyze the effect of psychological intervention in benzodiazepines consumption. We've found 3 hypothesis to support our investigation: 1) subjects whom have benefited from psychological intervention in the past are less likely to consume benzodiazepines in the present than those who are now in a psychological intervention process; 2) subjects who currently consume benzodiazepines for more than three months had less psychological intervention than others; 3) subjects who currently consume benzodiazepines and are not being monitored psychologically, would currently be more interested in doing that too. A self-administration questionnaire was builted and applied to users over 18 years in the waiting rooms of the Health Center. 352 participants completed the questionnaire, of whom 258 were women and 92 were men. About half had at least the 9th grade and the average age corresponds to 47.81 (SD = 16.58). Regarding assumptions, the first two were not confirmed. The last hypothesis was confirmed (p=.001). There is a significant association between current interest in having psychological intervention and participants with present consumption of benzodiazepines. The results support previous studies point to the excessive consumption of benzodiazepines, predominantly elderly and female. We've found a significant association between the effect of psychological intervention in the past and consumption of benzodiazepines. Subjects who have finished counseling were to consume less benzodiazepine, compared with patients who are still in current monitoring. It is important to bring more knowledge to this relationship in that the psychological intervention can be a viable alternative to pharmacologic interventions and prioritizes the person as unique, with unique features whom gets in itself the process for change.
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