Análise da capacidade para o trabalho e dos fatores de risco psicossociais em trabalhadores de um município português
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.5/14305 |
Resumo: | A tendência de envelhecimento demográfico verifica-se há várias décadas na população mundial. Por conseguinte, a idade legal de reforma está a aumentar, prolongando a vida profissional, bem como a exposição aos riscos ocupacionais. Baseado nessa problemática foi proposto um estudo prospetivo com trabalhadores municipais, visando estabelecer relações entre a capacidade para o trabalho, os fatores psicossociais, as exigências da atividade, a sintomatologia auto-referida e a idade. No ano de 2015, foi obtida uma amostra de 885 trabalhadores e em 2017, uma amostra de 1167 trabalhadores. Os trabalhadores responderam a um questionário, que integrou os instrumentos ICT, COPSOQ II e uma adaptação do Questionário Nórdico para avaliação da sintomatologia musculoesquelética auto-referida. A idade apresentou uma correlação negativa com a capacidade de trabalho em ambos os momentos e o ICT apresentou uma média mais baixa em 2017. Verificou-se que a capacidade para o trabalho varia em função dos fatores de risco psicossociais, que a podem influenciar negativamente ou atuar como fatores favoráveis. Também a idade, as características sociodemográficas, os hábitos e estilos de vida, as exigências da atividade de trabalho e a sintomatologia musculoesquelética auto-referida influenciaram a capacidade para o trabalho nos dois momentos. Os resultados evidenciam a necessidade de gestão dos riscos psicossociais e da definição de políticas de promoção da saúde e prevenção da doença, visando a manutenção da capacidade de trabalho ao longo dos anos. |
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Análise da capacidade para o trabalho e dos fatores de risco psicossociais em trabalhadores de um município portuguêsCapacidade de trabalhoICTFatores de risco psicossociaisCOPSOQ IIIdadesintomatologia musculo-esqueléticaTrabalhadores municipaisExigências da atividadeHábitos e estilos de vidaErgonomiaWork abilityWAIPsychosocial risk factorsCOPSOQ IIAgeMusculoskeletal symptomsMunicipal workersActivity demandsLifestylesErgonomicsDomínio/Área Científica::Ciências SociaisA tendência de envelhecimento demográfico verifica-se há várias décadas na população mundial. Por conseguinte, a idade legal de reforma está a aumentar, prolongando a vida profissional, bem como a exposição aos riscos ocupacionais. Baseado nessa problemática foi proposto um estudo prospetivo com trabalhadores municipais, visando estabelecer relações entre a capacidade para o trabalho, os fatores psicossociais, as exigências da atividade, a sintomatologia auto-referida e a idade. No ano de 2015, foi obtida uma amostra de 885 trabalhadores e em 2017, uma amostra de 1167 trabalhadores. Os trabalhadores responderam a um questionário, que integrou os instrumentos ICT, COPSOQ II e uma adaptação do Questionário Nórdico para avaliação da sintomatologia musculoesquelética auto-referida. A idade apresentou uma correlação negativa com a capacidade de trabalho em ambos os momentos e o ICT apresentou uma média mais baixa em 2017. Verificou-se que a capacidade para o trabalho varia em função dos fatores de risco psicossociais, que a podem influenciar negativamente ou atuar como fatores favoráveis. Também a idade, as características sociodemográficas, os hábitos e estilos de vida, as exigências da atividade de trabalho e a sintomatologia musculoesquelética auto-referida influenciaram a capacidade para o trabalho nos dois momentos. Os resultados evidenciam a necessidade de gestão dos riscos psicossociais e da definição de políticas de promoção da saúde e prevenção da doença, visando a manutenção da capacidade de trabalho ao longo dos anos.For several decades, the trends for demographic aging has been a concern. The official retirement age is, therefore, increasing, leading to extending working life as well as exposure to occupational risks. Based on this problem, a prospective study with the municipal workers was conducted, aiming at establishing an association between work ability, psychosocial factors, the demands of work activity, self-reported symptomatology and age. In 2015, a sample of 885 workers was obtained and in 2017, 1167 workers. The workers answered a questionnaire, which integrated the WAI, COPSOQ II and an adaptation of the nordic questionnaire. The age had a negative correlation with work ability and the WAI showed a lower average in 2017. It was verified that work ability changes are influenced by psychosocial risk factors, which may have a negative or a positive impact. Age, socio-demographic characteristics, lifestyles, work demands and self-reported musculoskeletal symptoms influence also the work ability. The results evidence the need to manage psychosocial risks to promote health and to prevent work related disorders aiming at maintaining the work ability over the years.Cotrim, Teresa Margarida Crato Patrone de AbreuRepositório da Universidade de LisboaRibeiro, Camila Adriana2017-11-21T11:26:45Z20172017-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.5/14305TID:201770288porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-06T14:44:21Zoai:www.repository.utl.pt:10400.5/14305Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:00:09.522113Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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