As fundações transcendentais da validade intersubjectiva do juízo de gosto puro na Terceira Crítica de Kant
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/39161 |
Resumo: | Considerando o cenário estético presente, de prevalência do relativismo na cultura ocidental, investiga-se, nesta dissertação, quais são as fundações transcendentais do intersubjetivismo estético kantiano — uma teoria da Terceira Crítica de Kant distinta por propor, com vista ao equacionamento do problema da validade das avaliações do belo, a conceção de validade intersubjetiva (ao mesmo tempo, universal, necessária e subjetiva) do juízo de gosto puro. Para tanto, busca-se delimitar, por meio da análise de secções seletas da Crítica da Faculdade do Juízo, os princípios ou fundamentos subjetivos a priori em que Kant baseia a intersubjetividade estética por si concebida e os argumentos de fundamentação transcendental pelos quais a justifica. Nesse esforço, demonstra-se que, à luz do intersubjetivismo kantiano, haveria uma rede ou cadeia de quatro princípios subjetivo-apriorísticos do juízo de gosto puro, explicada por quatro diferentes empresas de fundamentação da sua validade intersubjetiva. No Primeiro Capítulo, de contextualização dessa teoria nos quadros do pensamento estético moderno e do sistema crítico-transcendental, trata-se da justificação do princípio da conformidade subjetiva a fins, na «Introdução» à Terceira Crítica. Já no capítulo seguinte, do livre jogo entre a imaginação e o entendimento e também do sentido comum, conjeturados como fundamentos do gosto puro, respetivamente, no segundo e no quarto momentos da «Analítica do Belo». Por fim, no terceiro e último capítulo, da retomada, na «Dedução dos Juízos Estéticos Puros», do princípio do jogo livre entre as faculdades de imaginação e de entendimento e da postulação do conceito indeterminado de suprassensível, na «Dialética da Faculdade de Juízo Estética». |
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As fundações transcendentais da validade intersubjectiva do juízo de gosto puro na Terceira Crítica de KantPrincípios a prioriFundamentação transcendentalValidade intersubjetivaIntersubjetividadeJuízo de gosto puroIntersubjetivismo estético kantianoTerceira Crítica de KantA priori principlesTranscendental groundingIntersubjective validityIntersubjectivityPure judgment of tasteKantian aesthetic intersubjectivismKant’s Third CritiqueDomínio/Área Científica::Humanidades::Filosofia, Ética e ReligiãoConsiderando o cenário estético presente, de prevalência do relativismo na cultura ocidental, investiga-se, nesta dissertação, quais são as fundações transcendentais do intersubjetivismo estético kantiano — uma teoria da Terceira Crítica de Kant distinta por propor, com vista ao equacionamento do problema da validade das avaliações do belo, a conceção de validade intersubjetiva (ao mesmo tempo, universal, necessária e subjetiva) do juízo de gosto puro. Para tanto, busca-se delimitar, por meio da análise de secções seletas da Crítica da Faculdade do Juízo, os princípios ou fundamentos subjetivos a priori em que Kant baseia a intersubjetividade estética por si concebida e os argumentos de fundamentação transcendental pelos quais a justifica. Nesse esforço, demonstra-se que, à luz do intersubjetivismo kantiano, haveria uma rede ou cadeia de quatro princípios subjetivo-apriorísticos do juízo de gosto puro, explicada por quatro diferentes empresas de fundamentação da sua validade intersubjetiva. No Primeiro Capítulo, de contextualização dessa teoria nos quadros do pensamento estético moderno e do sistema crítico-transcendental, trata-se da justificação do princípio da conformidade subjetiva a fins, na «Introdução» à Terceira Crítica. Já no capítulo seguinte, do livre jogo entre a imaginação e o entendimento e também do sentido comum, conjeturados como fundamentos do gosto puro, respetivamente, no segundo e no quarto momentos da «Analítica do Belo». Por fim, no terceiro e último capítulo, da retomada, na «Dedução dos Juízos Estéticos Puros», do princípio do jogo livre entre as faculdades de imaginação e de entendimento e da postulação do conceito indeterminado de suprassensível, na «Dialética da Faculdade de Juízo Estética».Taking into consideration the current aesthetic scene, where the relativism in the western culture prevails, this thesis investigates the transcendental grounding of Kantian aesthetic intersubjectivism — a theory of Kant’s Third Critique distinguished by proposing the conception of the intersubjective validity (universal, necessary and subjective at the same time) of pure judgment of taste, in order to find the equation of the problem of the validity of the evaluations of the beautiful. For this purpose, the present work aims to delimit, through the analyses of select sections of the Critique of the Power of Judgment, the a priori and subjective principles or grounds in which Kantian aesthetic intersubjectivity and its transcendental grounding arguments are based on. In this effort, it is demonstrated that, in the light of the Kantian intersubjectivism, there would be a net or chain of four aprioristic and subjective principles of pure judgment of taste, explained by four different enterprises that ground its intersubjective validity. The first Chapter, where this theory is contextualized in the frameworks of modern aesthetic thought and of the critical-transcendental system, is about the justification of subjective purposiveness principle in the Third Critique’s “Introduction”. On the other hand, the following chapter is about the free play of imagination and understanding and also about common sense, conjectured as grounds of pure taste, respectively in the second and in the fourth moments of the “Analytic of the Beautiful”. Finally, the third and last chapter is about the resumption of the free play principle of the faculties of imagination and understanding in the “Deduction of Pure Aesthetic Judgements” and the postulation of the indeterminate concept of the supersensible in the “Dialectic of the Aesthetic Power of Judgment”.Morais, Carlos António Saraiva BizarroVeritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaPacheco, Lucas Langie2022-10-20T09:53:49Z2022-09-272022-042022-09-27T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/39161TID:203080858porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-12T17:44:40Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/39161Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:32:00.647208Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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