A cidade virtual: um modelo de pesquisa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.2/11428 |
Resumo: | A tecnologia Second Life® acrescentou-lhe um outro atributo, a imersibilidade, que é fundamental ao projecto Cidade e Espectáculo: uma visão da Lisboa pré-terramoto, na medida em que não se pretende apenas tornar visível e interactivo um discurso interpretativo da história de Lisboa na primeira metade do século XVIII, ou criar uma mais dinâmica e tecnicamente sofisticada iconografia da cidade, mas utilizar a dimensão do virtual como instrumento metodológico e estrutura da construção e da comunicação desse discurso, maximizando um dos componentes de toda a imagem e representação ocidental, o simulacro, ou seja a capacidade de projectar no mundo uma ausência física, algo de que não existe modelo a imitar, que pertence às ideias e/ou às emoções, que pode substituir “a própria realidade mediante a simulação do real”1. Deste modo, porque o virtual é o possível, o pensamento do possível2, este projecto possibilitará uma aproximação, fundamentada em critérios científicos, a uma realidade física já desaparecida através da criação do seu simulacro virtual, a Lisboa destruída pela catástrofe de 1755, cuja pesquisa tem estado limitada à relativa fragmentação e abstracção do discurso narrativo e ao formato bidimensional de mapas, desenhos e gravuras. |
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A cidade virtual: um modelo de pesquisaA tecnologia Second Life® acrescentou-lhe um outro atributo, a imersibilidade, que é fundamental ao projecto Cidade e Espectáculo: uma visão da Lisboa pré-terramoto, na medida em que não se pretende apenas tornar visível e interactivo um discurso interpretativo da história de Lisboa na primeira metade do século XVIII, ou criar uma mais dinâmica e tecnicamente sofisticada iconografia da cidade, mas utilizar a dimensão do virtual como instrumento metodológico e estrutura da construção e da comunicação desse discurso, maximizando um dos componentes de toda a imagem e representação ocidental, o simulacro, ou seja a capacidade de projectar no mundo uma ausência física, algo de que não existe modelo a imitar, que pertence às ideias e/ou às emoções, que pode substituir “a própria realidade mediante a simulação do real”1. Deste modo, porque o virtual é o possível, o pensamento do possível2, este projecto possibilitará uma aproximação, fundamentada em critérios científicos, a uma realidade física já desaparecida através da criação do seu simulacro virtual, a Lisboa destruída pela catástrofe de 1755, cuja pesquisa tem estado limitada à relativa fragmentação e abstracção do discurso narrativo e ao formato bidimensional de mapas, desenhos e gravuras.Câmara Municipal de LisboaRepositório AbertoCâmara, Maria Alexandra Gago daMurteira, Maria Helena CunhaRodrigues, Paulo2021-11-29T12:39:12Z2016-01-012016-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.2/11428porCÂMARA, Maria Alexandra Trindade Gago da, Helena Murteira, e Paulo Rodrigues. “A cidade virtual: um modelo de pesquisa”. In Contributos para o estudo e Salvaguarda do Azulejo de Lisboa, 65-79. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, 2016.978-972-8543-26-6info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-16T15:38:42Zoai:repositorioaberto.uab.pt:10400.2/11428Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:50:43.997682Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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