Fratria e deficiência: o tratamento parental, a vinculação e os estados emocionais de adolescentes com e sem irmãos deficientes
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/7368 |
Resumo: | Na família aprendemos os mais nobres sentimentos humanos e através das relações com os irmãos (se os temos) desvendamos o verdadeiro significado de partilha e amizade, embora também experienciemos sentimentos menos positivos como o ciúme e a rivalidade. Para compreendermos a dinâmica familiar, primeiro temos de conhecer a constituição da família, pois algumas características podem influenciar as relações, como, a perceção de justiça, a ordem de nascimento, as doenças e /ou deficiências. Numa amostra de 244 adolescentes aplicaram-se o Sibling Inventory Differential Experience (SIDE) e a Escala de Ansiedade, Depressão e Stresse (DASS-21-C), com o intuito analisar em que medida os sintomas emocionais negativos e o tratamento parental diferenciado variam em função do sexo e idade; verificar em que grau se associam os sintomas emocionais negativos e o tratamento parental diferenciado; e, por último, analisámos se o tratamento parental diferenciado é um possível preditor dos sintomas emocionais negativos. Os resultados demonstraram não existir diferenças ao nível do bem-estar emocional nos adolescentes. Todavia, conclui-se que os adolescentes do sexo masculino sentem uma maior diferenciação ao nível do tratamento parental comparativamente aos adolescentes do sexo feminino. Averiguou-se que a depressão se correlaciona positivamente com o tratamento materno diferenciado, tendo este, assim, um contributo significativo para o aparecimento da depressão nos adolescentes. Como o tratamento materno diferenciado parece influenciar o bem-estar emocional dos adolescentes, parece-nos importante que se façam mais investigações de modo a compreender qual o verdadeiro impacto e consequências para a vida dos adolescentes. |
id |
RCAP_bbd692f4aad6aa22fc3bb67160180947 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.utad.pt:10348/7368 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Fratria e deficiência: o tratamento parental, a vinculação e os estados emocionais de adolescentes com e sem irmãos deficientesRelações entre irmãosTratamento parental diferenciadoEstados emocionaisNa família aprendemos os mais nobres sentimentos humanos e através das relações com os irmãos (se os temos) desvendamos o verdadeiro significado de partilha e amizade, embora também experienciemos sentimentos menos positivos como o ciúme e a rivalidade. Para compreendermos a dinâmica familiar, primeiro temos de conhecer a constituição da família, pois algumas características podem influenciar as relações, como, a perceção de justiça, a ordem de nascimento, as doenças e /ou deficiências. Numa amostra de 244 adolescentes aplicaram-se o Sibling Inventory Differential Experience (SIDE) e a Escala de Ansiedade, Depressão e Stresse (DASS-21-C), com o intuito analisar em que medida os sintomas emocionais negativos e o tratamento parental diferenciado variam em função do sexo e idade; verificar em que grau se associam os sintomas emocionais negativos e o tratamento parental diferenciado; e, por último, analisámos se o tratamento parental diferenciado é um possível preditor dos sintomas emocionais negativos. Os resultados demonstraram não existir diferenças ao nível do bem-estar emocional nos adolescentes. Todavia, conclui-se que os adolescentes do sexo masculino sentem uma maior diferenciação ao nível do tratamento parental comparativamente aos adolescentes do sexo feminino. Averiguou-se que a depressão se correlaciona positivamente com o tratamento materno diferenciado, tendo este, assim, um contributo significativo para o aparecimento da depressão nos adolescentes. Como o tratamento materno diferenciado parece influenciar o bem-estar emocional dos adolescentes, parece-nos importante que se façam mais investigações de modo a compreender qual o verdadeiro impacto e consequências para a vida dos adolescentes.Family allow us to learn the noblest human feelings and through relationships with siblings (if we have them) we can unveil the true meaning of sharing and friendship, and also experience less positive feelings like jealousy and rivalry. To understand the family dynamics, first we have to know the structure of the family, as some of its features may influence the relationship between its members, as the perception of justice, order of birth, diseases and / or disabilities. We apllied the Sibling Inventory Differential Experience (SIDE) and the Depression Anxiety Stress Scales (DASS-21-C) to a sample of 244 adolescents in order fulfill the following objectives: analyze to what extent the negative emotional symptoms and differential parental treatment vary by sex and age; verify to what extent are associated with negative emotional symptoms and differential parental treatment; and, finally, examine whether the differential parental treatment is a possible predictor of negative emotional symptoms. The results demonstrated no differences in the emotional well-being in adolescents. However, it is concluded that adolescent males feel a greater differentiation in terms of parental treatment compared to female adolescents. It was established that depression is positively correlated with differentiated maternal treatment, thus having a significant contribution to the onset of depression in adolescents. Since the differentiated maternal treatment appears to influence the emotional well-being of adolescents, it seems relevant to continue the research in this area of studies in order to understand the real impact and consequences to the lives of adolescents.2017-03-02T16:10:55Z2017-03-02T00:00:00Z2017-03-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/7368porPinheiro, Ana Filipa Monteiroinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:28:47Zoai:repositorio.utad.pt:10348/7368Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:00:18.001911Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Fratria e deficiência: o tratamento parental, a vinculação e os estados emocionais de adolescentes com e sem irmãos deficientes |
title |
Fratria e deficiência: o tratamento parental, a vinculação e os estados emocionais de adolescentes com e sem irmãos deficientes |
spellingShingle |
Fratria e deficiência: o tratamento parental, a vinculação e os estados emocionais de adolescentes com e sem irmãos deficientes Pinheiro, Ana Filipa Monteiro Relações entre irmãos Tratamento parental diferenciado Estados emocionais |
title_short |
Fratria e deficiência: o tratamento parental, a vinculação e os estados emocionais de adolescentes com e sem irmãos deficientes |
title_full |
Fratria e deficiência: o tratamento parental, a vinculação e os estados emocionais de adolescentes com e sem irmãos deficientes |
title_fullStr |
Fratria e deficiência: o tratamento parental, a vinculação e os estados emocionais de adolescentes com e sem irmãos deficientes |
title_full_unstemmed |
Fratria e deficiência: o tratamento parental, a vinculação e os estados emocionais de adolescentes com e sem irmãos deficientes |
title_sort |
Fratria e deficiência: o tratamento parental, a vinculação e os estados emocionais de adolescentes com e sem irmãos deficientes |
author |
Pinheiro, Ana Filipa Monteiro |
author_facet |
Pinheiro, Ana Filipa Monteiro |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pinheiro, Ana Filipa Monteiro |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Relações entre irmãos Tratamento parental diferenciado Estados emocionais |
topic |
Relações entre irmãos Tratamento parental diferenciado Estados emocionais |
description |
Na família aprendemos os mais nobres sentimentos humanos e através das relações com os irmãos (se os temos) desvendamos o verdadeiro significado de partilha e amizade, embora também experienciemos sentimentos menos positivos como o ciúme e a rivalidade. Para compreendermos a dinâmica familiar, primeiro temos de conhecer a constituição da família, pois algumas características podem influenciar as relações, como, a perceção de justiça, a ordem de nascimento, as doenças e /ou deficiências. Numa amostra de 244 adolescentes aplicaram-se o Sibling Inventory Differential Experience (SIDE) e a Escala de Ansiedade, Depressão e Stresse (DASS-21-C), com o intuito analisar em que medida os sintomas emocionais negativos e o tratamento parental diferenciado variam em função do sexo e idade; verificar em que grau se associam os sintomas emocionais negativos e o tratamento parental diferenciado; e, por último, analisámos se o tratamento parental diferenciado é um possível preditor dos sintomas emocionais negativos. Os resultados demonstraram não existir diferenças ao nível do bem-estar emocional nos adolescentes. Todavia, conclui-se que os adolescentes do sexo masculino sentem uma maior diferenciação ao nível do tratamento parental comparativamente aos adolescentes do sexo feminino. Averiguou-se que a depressão se correlaciona positivamente com o tratamento materno diferenciado, tendo este, assim, um contributo significativo para o aparecimento da depressão nos adolescentes. Como o tratamento materno diferenciado parece influenciar o bem-estar emocional dos adolescentes, parece-nos importante que se façam mais investigações de modo a compreender qual o verdadeiro impacto e consequências para a vida dos adolescentes. |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-03-02T16:10:55Z 2017-03-02T00:00:00Z 2017-03-02 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10348/7368 |
url |
http://hdl.handle.net/10348/7368 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799137086832377856 |