Sindicalismo e lutas sociais em tempos de crise
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/83524 https://doi.org/10.4000/eces.3483 |
Resumo: | A austeridade imposta na sequência do Memorando de Entendimento despoletou uma insatisfação que se estendeu a amplos setores da sociedade portuguesa. A par da ação sindical, que atravessou um período particularmente crítico entre 2010 e 2013, outros atores coletivos emergiram a partir da sociedade civil e mobilizaram-se contra a expansão da precariedade laboral e da austeridade, configurando-se um ciclo de protesto. Esse contexto foi terreno fértil para a emergência de novas estratégias de ação, evidenciando a existência de relações ambivalentes, marcadas por complementaridades e tensões, entre o campo sindical e os movimentos sociais. Este artigo foca a construção de relações de colaboração/articulação entre a CGTP (a maior confederação sindical portuguesa) e o movimento anti austeridade, procurando identificar os fatores facilitadores e os obstáculos enfrentados. |
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Sindicalismo e lutas sociais em tempos de criseTrade Unionism and Social Struggles in Times of CrisisAliançasAusteridadeConflitoMovimentos sociaisSindicalismoAlliancesAusterityConflictSocial movementsTrade unionismA austeridade imposta na sequência do Memorando de Entendimento despoletou uma insatisfação que se estendeu a amplos setores da sociedade portuguesa. A par da ação sindical, que atravessou um período particularmente crítico entre 2010 e 2013, outros atores coletivos emergiram a partir da sociedade civil e mobilizaram-se contra a expansão da precariedade laboral e da austeridade, configurando-se um ciclo de protesto. Esse contexto foi terreno fértil para a emergência de novas estratégias de ação, evidenciando a existência de relações ambivalentes, marcadas por complementaridades e tensões, entre o campo sindical e os movimentos sociais. Este artigo foca a construção de relações de colaboração/articulação entre a CGTP (a maior confederação sindical portuguesa) e o movimento anti austeridade, procurando identificar os fatores facilitadores e os obstáculos enfrentados.The austerity imposed following the Memorandum of Understanding has triggered a dissatisfaction that extended to broad sectors of the Portuguese society. Besides trade union action, which was going through a particularly critical period between 2010 and 2013, other collective actors emerged from civil society and mobilised against labour precariousness and austerity expansion, configuring a protest cycle. That context was breeding ground for the emergency of new action strategies, putting in evidence the existence of ambivalent relations, marked by complementarities and tensions, between the trade union field and social movements. This article focuses on the building of cooperation/articulation relations between the CGTP (the biggest Portuguese trade union confederation) and the anti-austerity movement, seeking to identify enabling factors as well obstacles to their unfoldment.Centro de Estudos Sociais2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10316/83524http://hdl.handle.net/10316/83524https://doi.org/10.4000/eces.3483por1647-0737http://journals.openedition.org/eces/3483Fonseca, DoraEstanque, Elísioinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2019-12-17T11:01:40Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/83524Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:05:14.996848Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A austeridade imposta na sequência do Memorando de Entendimento despoletou uma insatisfação que se estendeu a amplos setores da sociedade portuguesa. A par da ação sindical, que atravessou um período particularmente crítico entre 2010 e 2013, outros atores coletivos emergiram a partir da sociedade civil e mobilizaram-se contra a expansão da precariedade laboral e da austeridade, configurando-se um ciclo de protesto. Esse contexto foi terreno fértil para a emergência de novas estratégias de ação, evidenciando a existência de relações ambivalentes, marcadas por complementaridades e tensões, entre o campo sindical e os movimentos sociais. Este artigo foca a construção de relações de colaboração/articulação entre a CGTP (a maior confederação sindical portuguesa) e o movimento anti austeridade, procurando identificar os fatores facilitadores e os obstáculos enfrentados. |
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