Teoria da mente e pensamento contrafactual em crianças de baixo nível socioeconómico
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.14417/ap.1186 |
Resumo: | O nosso trabalho propõe explorar a compreensão das crianças de baixo nível socioeconómico acerca das razões que os outros têm para as acções, ou seja, pretendemos explorar o efeito do conhecimento sobre as razões para as acções, aquando de raciocínios contrafactuais e de falsas crenças, ampliando-o ao desenvolvimento das crianças. Trabalhos anteriores mostraram que as pessoas tendem a pensar sobre as acções de forma diferente quando têm conhecimentos sobre as razões para uma acção. Um passo importante para a compreensão das acções de outras pessoas é o raciocínio sobre as suas intenções (Juhos, Quelhas, & Byrne, 2015; Walsh & Byrne, 2007).Crianças de 6 e 8 anos foram testadas com uma nova tarefa: a tarefa de mudanças de intenções, a qual analisou cenários onde um actor tem uma razão inicial (desejo ou obrigação) para uma acção, que é posteriormente alterada. Os resultados mostraram que as crianças de 6 anos cometem mais erros nas inferências de falsas crenças do que nas inferências contrafactuais, uma vez que estas crianças tendem a centrar-se mais nos desejos aquando de inferências de falsas crenças. Estes resultados contribuem para a discussão aberta sobre a relação entre o pensamento contrafactual e a teoria da mente, como também traz alguma luz sobre como as crianças pensam as diferentes razões para as acções. |
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Teoria da mente e pensamento contrafactual em crianças de baixo nível socioeconómicoTeoria da Mente, Pensamento Contrafactual, Intenções, CriançasO nosso trabalho propõe explorar a compreensão das crianças de baixo nível socioeconómico acerca das razões que os outros têm para as acções, ou seja, pretendemos explorar o efeito do conhecimento sobre as razões para as acções, aquando de raciocínios contrafactuais e de falsas crenças, ampliando-o ao desenvolvimento das crianças. Trabalhos anteriores mostraram que as pessoas tendem a pensar sobre as acções de forma diferente quando têm conhecimentos sobre as razões para uma acção. Um passo importante para a compreensão das acções de outras pessoas é o raciocínio sobre as suas intenções (Juhos, Quelhas, & Byrne, 2015; Walsh & Byrne, 2007).Crianças de 6 e 8 anos foram testadas com uma nova tarefa: a tarefa de mudanças de intenções, a qual analisou cenários onde um actor tem uma razão inicial (desejo ou obrigação) para uma acção, que é posteriormente alterada. Os resultados mostraram que as crianças de 6 anos cometem mais erros nas inferências de falsas crenças do que nas inferências contrafactuais, uma vez que estas crianças tendem a centrar-se mais nos desejos aquando de inferências de falsas crenças. Estes resultados contribuem para a discussão aberta sobre a relação entre o pensamento contrafactual e a teoria da mente, como também traz alguma luz sobre como as crianças pensam as diferentes razões para as acções.ISPA - Instituto Universitário2015-12-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.14417/ap.1186https://doi.org/10.14417/ap.1186Análise Psicológica; Vol 33, No 4 (2015); 467-479Análise Psicológica; Vol 33, No 4 (2015); 467-4791646-60200870-8231reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/1186http://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/1186/pdfRasga, CéliaQuelhas, Ana CristinaCouto, MartaMarques, Joãoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-05-11T10:20:10Zoai:ojs.localhost:article/1186Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:51:18.349357Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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