Fábrica Campos de Melo: projecto de reabilitação
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/2201 |
Resumo: | Situada na Covilhã, na zona da ribeira da Carpinteira, entre o antigo edifício da Nova Penteação e a Ponte dos Costas, a antiga Fábrica Campos Melo foi fundada no último quartel do século XVII, por ordem do Conde da Ericeira. O edifício constitui um dos mais valiosos patrimónios da história da indústria da Covilhã e do País, já que todos os factos apontam para que terá sido ali que nasceu a indústria de lanifícios e a primeira manufactura da Europa. A construção do edifício, nomeadamente a casa de tinte, começou em 1678, seguindose os espaços que albergavam os pisões e as prensas. O local designado para a construção situava-se junto à ribeira da Carpinteira. A fábrica abria as suas portas em 1681, e funcionou em pleno até meados do século XIX, quando sofreu um incêndio de grandes proporções em 1851, que destruiu grande parte da estrutura edificada, bem como da maquinaria. Algum tempo depois, a firma Melo Geraldes e Cª adquiriu o imóvel e reconstruiu a fábrica, restaurando parte do edifício seiscentista e construindo novas unidades de raiz. Na década de 40 do século XX, a firma Campos Mello e Irmão, proprietária da Fábrica Velha, iniciou um novo processo de modernização e renovação do espaço fabril. O novo projecto, da autoria de Alexandre Lopes Galvão, procurou harmonizar os novos edifícios com as construções remanescentes do século XIX, afastando-se das concepções modernistas da arquitectura, então vigentes. Actualmente, o conjunto edificado da Fábrica Velha é formado por um grande edifício, em granito, disposto ao longo da ribeira da Carpinteira, marcado pela disposição regular de janelas, onde se destaca o frontão quebrado que remata a fachada, apresentando ao centro uma estrela em relevo, e à direita um torreão sextavado. |
id |
RCAP_bcb27336c18f2e2d8453c5cb66c6899c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/2201 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Fábrica Campos de Melo: projecto de reabilitaçãoRequalificação urbanaCovilhãSituada na Covilhã, na zona da ribeira da Carpinteira, entre o antigo edifício da Nova Penteação e a Ponte dos Costas, a antiga Fábrica Campos Melo foi fundada no último quartel do século XVII, por ordem do Conde da Ericeira. O edifício constitui um dos mais valiosos patrimónios da história da indústria da Covilhã e do País, já que todos os factos apontam para que terá sido ali que nasceu a indústria de lanifícios e a primeira manufactura da Europa. A construção do edifício, nomeadamente a casa de tinte, começou em 1678, seguindose os espaços que albergavam os pisões e as prensas. O local designado para a construção situava-se junto à ribeira da Carpinteira. A fábrica abria as suas portas em 1681, e funcionou em pleno até meados do século XIX, quando sofreu um incêndio de grandes proporções em 1851, que destruiu grande parte da estrutura edificada, bem como da maquinaria. Algum tempo depois, a firma Melo Geraldes e Cª adquiriu o imóvel e reconstruiu a fábrica, restaurando parte do edifício seiscentista e construindo novas unidades de raiz. Na década de 40 do século XX, a firma Campos Mello e Irmão, proprietária da Fábrica Velha, iniciou um novo processo de modernização e renovação do espaço fabril. O novo projecto, da autoria de Alexandre Lopes Galvão, procurou harmonizar os novos edifícios com as construções remanescentes do século XIX, afastando-se das concepções modernistas da arquitectura, então vigentes. Actualmente, o conjunto edificado da Fábrica Velha é formado por um grande edifício, em granito, disposto ao longo da ribeira da Carpinteira, marcado pela disposição regular de janelas, onde se destaca o frontão quebrado que remata a fachada, apresentando ao centro uma estrela em relevo, e à direita um torreão sextavado.Krenz, Jacek TadeuszuBibliorumVicente, Sérgio Paulo Gomes2014-09-04T09:42:11Z200820082008-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/2201porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:38:06Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/2201Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:43:54.582251Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Fábrica Campos de Melo: projecto de reabilitação |
title |
Fábrica Campos de Melo: projecto de reabilitação |
spellingShingle |
Fábrica Campos de Melo: projecto de reabilitação Vicente, Sérgio Paulo Gomes Requalificação urbana Covilhã |
title_short |
Fábrica Campos de Melo: projecto de reabilitação |
title_full |
Fábrica Campos de Melo: projecto de reabilitação |
title_fullStr |
Fábrica Campos de Melo: projecto de reabilitação |
title_full_unstemmed |
Fábrica Campos de Melo: projecto de reabilitação |
title_sort |
Fábrica Campos de Melo: projecto de reabilitação |
author |
Vicente, Sérgio Paulo Gomes |
author_facet |
Vicente, Sérgio Paulo Gomes |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Krenz, Jacek Tadeusz uBibliorum |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Vicente, Sérgio Paulo Gomes |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Requalificação urbana Covilhã |
topic |
Requalificação urbana Covilhã |
description |
Situada na Covilhã, na zona da ribeira da Carpinteira, entre o antigo edifício da Nova Penteação e a Ponte dos Costas, a antiga Fábrica Campos Melo foi fundada no último quartel do século XVII, por ordem do Conde da Ericeira. O edifício constitui um dos mais valiosos patrimónios da história da indústria da Covilhã e do País, já que todos os factos apontam para que terá sido ali que nasceu a indústria de lanifícios e a primeira manufactura da Europa. A construção do edifício, nomeadamente a casa de tinte, começou em 1678, seguindose os espaços que albergavam os pisões e as prensas. O local designado para a construção situava-se junto à ribeira da Carpinteira. A fábrica abria as suas portas em 1681, e funcionou em pleno até meados do século XIX, quando sofreu um incêndio de grandes proporções em 1851, que destruiu grande parte da estrutura edificada, bem como da maquinaria. Algum tempo depois, a firma Melo Geraldes e Cª adquiriu o imóvel e reconstruiu a fábrica, restaurando parte do edifício seiscentista e construindo novas unidades de raiz. Na década de 40 do século XX, a firma Campos Mello e Irmão, proprietária da Fábrica Velha, iniciou um novo processo de modernização e renovação do espaço fabril. O novo projecto, da autoria de Alexandre Lopes Galvão, procurou harmonizar os novos edifícios com as construções remanescentes do século XIX, afastando-se das concepções modernistas da arquitectura, então vigentes. Actualmente, o conjunto edificado da Fábrica Velha é formado por um grande edifício, em granito, disposto ao longo da ribeira da Carpinteira, marcado pela disposição regular de janelas, onde se destaca o frontão quebrado que remata a fachada, apresentando ao centro uma estrela em relevo, e à direita um torreão sextavado. |
publishDate |
2008 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2008 2008 2008-01-01T00:00:00Z 2014-09-04T09:42:11Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.6/2201 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.6/2201 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf application/pdf application/pdf application/pdf application/pdf application/pdf application/pdf application/pdf application/pdf application/pdf application/pdf application/pdf application/pdf application/pdf application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799136337416159232 |