Validação do questionário de processos de estudo revisto e do questionário de auto-eficácia académica geral
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/5501 |
Resumo: | Este trabalho descreve dois estudos (A e B). O estudo A tem por objectivo a validação para a população dos estudantes do ensino superior português do Questionário de Processos de Estudo Revisto (Biggs, Kember & Leung, 2001) e do Questionário de Auto-eficácia Académica Geral (Torre Puente, 2006). O estudo B tem por objectivo a avaliação do impacto de uma intervenção por programa de Short Message Service nos processos de estudo e na autoeficácia académica geral em estudantes do ensino superior, pela comparação das pontuações em cada um dos questionários, entre o grupo experimental e o de controlo, nas fases pré e pós intervenção. Participaram no estudo A 707 participantes de ambos os géneros, que frequentam vários níveis de escolaridade em estabelecimentos universitários de Portugal continental e no estudo B 84 participantes de ambos os géneros, sorteados aleatoriamente para um grupo experimental ou um grupo de controlo, na proporção de 60% e 40%, respectivamente, para prevenir uma possível ocorrência de dropouts por parte dos participantes. O preenchimento dos questionários do estudo A foi feito online durante o mês de Janeiro de 2014 e do estudo B, presencialmente, nas fases pré-intervenção e pós-intervenção. O estudo B teve a duração de 16 semanas do 2º semestre do ano lectivo 2013-2014 e na fase de intervenção foram enviadas um total de 30 mensagens de texto. O estudo de A dotou os instrumentos de boas qualidades psicométricas, que permitiram a sua validação e utilização no estudo B. No estudo B ocorreram aumentos estatisticamente não significativos das pontuações médias nas abordagens ao estudo e na auto-eficácia académica geral, entre as fases pré e pós intervenção, em ambos os grupos. Na abordagem profunda, observou-se no grupo experimental antes da intervenção (M=23.08; DP=3.46) e depois da intervenção (M=27.12; DP=5.27) e no grupo de controlo antes da intervenção (M=22.88; DP=3.43) e depois da intervenção (M=27.08;DP=3.71). Na abordagem superficial observou-se no grupo experimental antes da intervenção (M=17.92;3.41) e depois da intervenção (M=19.20;DP=4.15) e no grupo de controlo antes da intervenção (M=17.61;DP=4.41) e depois da intervenção (M=17.85;DP=4.58). Na auto-eficácia académica geral verificou-se no grupo experimental antes da intervenção (M=32.94; DP=4.33) e depois da intervenção (M=33.82;DP=5.13) e no grupo de controlo antes da intervenção (M=32.50; DP=4.23) e depois da intervenção (M=33.09; DP=4.88). Com o estudo A, obteve-se a validação dos instrumentos que vieram a ser utilizados no estudo B. Com o estudo B concluiu-se que apesar de não se terem obtido resultados estatisticamente significativos, 67.5% dos participantes do grupo experimental considerou esta intervenção útil. O facto de o estudo B ser inovador não permite a comparação dos resultados com os de estudos semelhantes, mas a literatura suporta a validade deste tipo de intervenção. Em futuras implementações da metodologia do estudo B pode pondera-se a introdução de alterações ao nível do tamanho da amostra, número de mensagens de texto enviadas, controlo da recepção e leitura das mensagens, duração do programa de intervenção ou tamanho do questionário distribuído aos estudantes. |
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Validação do questionário de processos de estudo revisto e do questionário de auto-eficácia académica geralImpacto de um programa de intervenção por SMS numa amostra de estudantes do ensino superiorAuto-Eficácia Académica GeralPlataforma SmsProcessos de EstudoDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::Ciências da EducaçãoEste trabalho descreve dois estudos (A e B). O estudo A tem por objectivo a validação para a população dos estudantes do ensino superior português do Questionário de Processos de Estudo Revisto (Biggs, Kember & Leung, 2001) e do Questionário de Auto-eficácia Académica Geral (Torre Puente, 2006). O estudo B tem por objectivo a avaliação do impacto de uma intervenção por programa de Short Message Service nos processos de estudo e na autoeficácia académica geral em estudantes do ensino superior, pela comparação das pontuações em cada um dos questionários, entre o grupo experimental e o de controlo, nas fases pré e pós intervenção. Participaram no estudo A 707 participantes de ambos os géneros, que frequentam vários níveis de escolaridade em estabelecimentos universitários de Portugal continental e no estudo B 84 participantes de ambos os géneros, sorteados aleatoriamente para um grupo experimental ou um grupo de controlo, na proporção de 60% e 40%, respectivamente, para prevenir uma possível ocorrência de dropouts por parte dos participantes. O preenchimento dos questionários do estudo A foi feito online durante o mês de Janeiro de 2014 e do estudo B, presencialmente, nas fases pré-intervenção e pós-intervenção. O estudo B teve a duração de 16 semanas do 2º semestre do ano lectivo 2013-2014 e na fase de intervenção foram enviadas um total de 30 mensagens de texto. O estudo de A dotou os instrumentos de boas qualidades psicométricas, que permitiram a sua validação e utilização no estudo B. No estudo B ocorreram aumentos estatisticamente não significativos das pontuações médias nas abordagens ao estudo e na auto-eficácia académica geral, entre as fases pré e pós intervenção, em ambos os grupos. Na abordagem profunda, observou-se no grupo experimental antes da intervenção (M=23.08; DP=3.46) e depois da intervenção (M=27.12; DP=5.27) e no grupo de controlo antes da intervenção (M=22.88; DP=3.43) e depois da intervenção (M=27.08;DP=3.71). Na abordagem superficial observou-se no grupo experimental antes da intervenção (M=17.92;3.41) e depois da intervenção (M=19.20;DP=4.15) e no grupo de controlo antes da intervenção (M=17.61;DP=4.41) e depois da intervenção (M=17.85;DP=4.58). Na auto-eficácia académica geral verificou-se no grupo experimental antes da intervenção (M=32.94; DP=4.33) e depois da intervenção (M=33.82;DP=5.13) e no grupo de controlo antes da intervenção (M=32.50; DP=4.23) e depois da intervenção (M=33.09; DP=4.88). Com o estudo A, obteve-se a validação dos instrumentos que vieram a ser utilizados no estudo B. Com o estudo B concluiu-se que apesar de não se terem obtido resultados estatisticamente significativos, 67.5% dos participantes do grupo experimental considerou esta intervenção útil. O facto de o estudo B ser inovador não permite a comparação dos resultados com os de estudos semelhantes, mas a literatura suporta a validade deste tipo de intervenção. Em futuras implementações da metodologia do estudo B pode pondera-se a introdução de alterações ao nível do tamanho da amostra, número de mensagens de texto enviadas, controlo da recepção e leitura das mensagens, duração do programa de intervenção ou tamanho do questionário distribuído aos estudantes.This work describes two studies (A and B). The A study aims to validate for the Portuguese university students the Revised Study Processes Questionnaire (Biggs, Kember & Leung, 2001) And the General Academic Self-efficacy Questionnaire (Torre Puente, 2006), while the B study aims to evaluate the impact of a Short Message Service (SMS) intervention in the study processes and general academic self-efficacy of university students, by comparing mean scores for each questionnaire, between an experimental and a control group, in the phases pre and post intervention. Seven hundred and seven students of both genders, enrolled in various degrees in continental Portugal higher education establishments participated in the A study and eighty four students of both genders, randomly drafted to an experimental and a control group, in the proportion of 60% -40%, respectively, to account for possible dropouts, participated in the B study. Study A questionnaires were filled online in January 2014 and study B questionnaires were filled in person, in the pre and post-intervention phases. The B study had a length of 16 weeks of the second semester of 2013-2014, and in the intervention phase a total of 30 texts were sent. The A study provided the instruments with good psychometric qualities and enabled their validation and use in the B study. In the B study statistical non-significant increases in mean scores were observed in both study approaches and general academic self-efficacy, between pre and post intervention phases in both groups. For the deep approach, the experimental group had (M=23.08; DP=3.46) pre intervention and (M=27.12; DP=5.27) post intervention and the control group had (M=22.88; DP=3.43) pre intervention and (M=27.08; DP=3.71) post intervention. In the surface approach the experimental group had (M=17.92; 3.41) in pre intervention and (M=19.20; DP=4.15) in post intervention and the control group had (M=17.61; DP=4.41) pre intervention and (M=17.85; DP=4.58) post intervention. In self-efficacy, the experimental group had (M=32.94; DP=4.33) pre intervention and (M=33.82; DP=5.13) post intervention and the control group had (M=32.50; DP=4.23) pre intervention and (M=33.09; DP=4.88) post intervention. The A study enabled the use of the validated questionnaires in the B study. With the B study it was concluded that even though the results weren’t statistically significant, 67.5% of the experimental group sample considered the intervention useful. The fact that the B study was innovative didn’t allow for results comparison with similar studies but literature supports the validity of similar interventions. Future work with the B study methodology might benefit from the introduction of changes in sample size, number of texts sent, control over reception and reading of messages, program duration and questionnaire size.Esgalhado, Maria da Graça ProençaSantos, Nuno Manuel Garcia dosuBibliorumOliveira, Diana Patrícia Sabugueiro2018-07-27T15:43:24Z2014-10-292014-10-72014-10-29T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/5501TID:201645335porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:43:28Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/5501Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:46:24.037914Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Este trabalho descreve dois estudos (A e B). O estudo A tem por objectivo a validação para a população dos estudantes do ensino superior português do Questionário de Processos de Estudo Revisto (Biggs, Kember & Leung, 2001) e do Questionário de Auto-eficácia Académica Geral (Torre Puente, 2006). O estudo B tem por objectivo a avaliação do impacto de uma intervenção por programa de Short Message Service nos processos de estudo e na autoeficácia académica geral em estudantes do ensino superior, pela comparação das pontuações em cada um dos questionários, entre o grupo experimental e o de controlo, nas fases pré e pós intervenção. Participaram no estudo A 707 participantes de ambos os géneros, que frequentam vários níveis de escolaridade em estabelecimentos universitários de Portugal continental e no estudo B 84 participantes de ambos os géneros, sorteados aleatoriamente para um grupo experimental ou um grupo de controlo, na proporção de 60% e 40%, respectivamente, para prevenir uma possível ocorrência de dropouts por parte dos participantes. O preenchimento dos questionários do estudo A foi feito online durante o mês de Janeiro de 2014 e do estudo B, presencialmente, nas fases pré-intervenção e pós-intervenção. O estudo B teve a duração de 16 semanas do 2º semestre do ano lectivo 2013-2014 e na fase de intervenção foram enviadas um total de 30 mensagens de texto. O estudo de A dotou os instrumentos de boas qualidades psicométricas, que permitiram a sua validação e utilização no estudo B. No estudo B ocorreram aumentos estatisticamente não significativos das pontuações médias nas abordagens ao estudo e na auto-eficácia académica geral, entre as fases pré e pós intervenção, em ambos os grupos. Na abordagem profunda, observou-se no grupo experimental antes da intervenção (M=23.08; DP=3.46) e depois da intervenção (M=27.12; DP=5.27) e no grupo de controlo antes da intervenção (M=22.88; DP=3.43) e depois da intervenção (M=27.08;DP=3.71). Na abordagem superficial observou-se no grupo experimental antes da intervenção (M=17.92;3.41) e depois da intervenção (M=19.20;DP=4.15) e no grupo de controlo antes da intervenção (M=17.61;DP=4.41) e depois da intervenção (M=17.85;DP=4.58). Na auto-eficácia académica geral verificou-se no grupo experimental antes da intervenção (M=32.94; DP=4.33) e depois da intervenção (M=33.82;DP=5.13) e no grupo de controlo antes da intervenção (M=32.50; DP=4.23) e depois da intervenção (M=33.09; DP=4.88). Com o estudo A, obteve-se a validação dos instrumentos que vieram a ser utilizados no estudo B. Com o estudo B concluiu-se que apesar de não se terem obtido resultados estatisticamente significativos, 67.5% dos participantes do grupo experimental considerou esta intervenção útil. O facto de o estudo B ser inovador não permite a comparação dos resultados com os de estudos semelhantes, mas a literatura suporta a validade deste tipo de intervenção. Em futuras implementações da metodologia do estudo B pode pondera-se a introdução de alterações ao nível do tamanho da amostra, número de mensagens de texto enviadas, controlo da recepção e leitura das mensagens, duração do programa de intervenção ou tamanho do questionário distribuído aos estudantes. |
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