As mães dos adolescentes que cometeram ato infracional social e de natureza sexual

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Penso, Maria Aparecida
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Costa, Liana Fortunato, Conceição, Maria Inês Gandolfo, Carreteiro, Teresa Cristina Othenio Cordeiro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25755/int.2856
Resumo: Este texto apresenta reflexões iniciais sobre a configuração afetiva do relacionamento entre o adolescente que cometeu ato infracional de natureza social e sua mãe, e entre o adolescente que cometeu ato infracional de natureza sexual contra crianças e adolescentes, e sua mãe. Essas reflexões se baseiam em observações realizadas em uma pesquisa-intervenção na qual a coleta das informações ocorreu durante a realização de intervenções psicossociais grupais com adolescentes que apresentam essas duas problemáticas. O referencial teórico da Psicossociologia, em especial o método de História de Vida surge com o desejo de ampliar o olhar sobre o tema dos adolescentes que cometeram atos infracionais. Complementamos o referencial com a Socionomia e o Pensamento Sistêmico. As informações foram discutidas ainda na perspectiva da abordagem de D. W. Winnicott. Realizaram-se dois grupos de intervenção psicossocial: um com adolescentes que cometeram ato infracional social e que cumpriam medida socioeducativa de Liberdade Assistida – LA, e um grupo multifamiliar com adolescentes que cometeram ato infracional de natureza sexual em uma unidade de referência pública para atendimento a crianças e adolescentes. Esses dois contextos situaram-se no Distrito Federal, Brasil. A partir desses encontros iniciamos um estudo exploratório no sentido de mapear as diferenças de relacionamento entre as mães e os adolescentes desses dois grupos.  Apesar das muitas particularidades desse relacionamento, observamos que as mães não conseguem ser suficientemente boas, ou porque não conseguiram se devotar ao filho (ato infracional de natureza sexual) ou porque estabeleceram uma relação de extremo devotamento ao filho, não conseguindo deixá-lo desenvolver a sua autonomia (ato infracional social).
id RCAP_bd645da01a345a86e90e42860eb55445
oai_identifier_str oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/2856
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling As mães dos adolescentes que cometeram ato infracional social e de natureza sexualArtigosEste texto apresenta reflexões iniciais sobre a configuração afetiva do relacionamento entre o adolescente que cometeu ato infracional de natureza social e sua mãe, e entre o adolescente que cometeu ato infracional de natureza sexual contra crianças e adolescentes, e sua mãe. Essas reflexões se baseiam em observações realizadas em uma pesquisa-intervenção na qual a coleta das informações ocorreu durante a realização de intervenções psicossociais grupais com adolescentes que apresentam essas duas problemáticas. O referencial teórico da Psicossociologia, em especial o método de História de Vida surge com o desejo de ampliar o olhar sobre o tema dos adolescentes que cometeram atos infracionais. Complementamos o referencial com a Socionomia e o Pensamento Sistêmico. As informações foram discutidas ainda na perspectiva da abordagem de D. W. Winnicott. Realizaram-se dois grupos de intervenção psicossocial: um com adolescentes que cometeram ato infracional social e que cumpriam medida socioeducativa de Liberdade Assistida – LA, e um grupo multifamiliar com adolescentes que cometeram ato infracional de natureza sexual em uma unidade de referência pública para atendimento a crianças e adolescentes. Esses dois contextos situaram-se no Distrito Federal, Brasil. A partir desses encontros iniciamos um estudo exploratório no sentido de mapear as diferenças de relacionamento entre as mães e os adolescentes desses dois grupos.  Apesar das muitas particularidades desse relacionamento, observamos que as mães não conseguem ser suficientemente boas, ou porque não conseguiram se devotar ao filho (ato infracional de natureza sexual) ou porque estabeleceram uma relação de extremo devotamento ao filho, não conseguindo deixá-lo desenvolver a sua autonomia (ato infracional social).Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém2013-07-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25755/int.2856por1646-2335Penso, Maria AparecidaCosta, Liana FortunatoConceição, Maria Inês GandolfoCarreteiro, Teresa Cristina Othenio Cordeiroinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-02T18:09:09Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/2856Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:47:43.615466Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv As mães dos adolescentes que cometeram ato infracional social e de natureza sexual
title As mães dos adolescentes que cometeram ato infracional social e de natureza sexual
spellingShingle As mães dos adolescentes que cometeram ato infracional social e de natureza sexual
Penso, Maria Aparecida
Artigos
title_short As mães dos adolescentes que cometeram ato infracional social e de natureza sexual
title_full As mães dos adolescentes que cometeram ato infracional social e de natureza sexual
title_fullStr As mães dos adolescentes que cometeram ato infracional social e de natureza sexual
title_full_unstemmed As mães dos adolescentes que cometeram ato infracional social e de natureza sexual
title_sort As mães dos adolescentes que cometeram ato infracional social e de natureza sexual
author Penso, Maria Aparecida
author_facet Penso, Maria Aparecida
Costa, Liana Fortunato
Conceição, Maria Inês Gandolfo
Carreteiro, Teresa Cristina Othenio Cordeiro
author_role author
author2 Costa, Liana Fortunato
Conceição, Maria Inês Gandolfo
Carreteiro, Teresa Cristina Othenio Cordeiro
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Penso, Maria Aparecida
Costa, Liana Fortunato
Conceição, Maria Inês Gandolfo
Carreteiro, Teresa Cristina Othenio Cordeiro
dc.subject.por.fl_str_mv Artigos
topic Artigos
description Este texto apresenta reflexões iniciais sobre a configuração afetiva do relacionamento entre o adolescente que cometeu ato infracional de natureza social e sua mãe, e entre o adolescente que cometeu ato infracional de natureza sexual contra crianças e adolescentes, e sua mãe. Essas reflexões se baseiam em observações realizadas em uma pesquisa-intervenção na qual a coleta das informações ocorreu durante a realização de intervenções psicossociais grupais com adolescentes que apresentam essas duas problemáticas. O referencial teórico da Psicossociologia, em especial o método de História de Vida surge com o desejo de ampliar o olhar sobre o tema dos adolescentes que cometeram atos infracionais. Complementamos o referencial com a Socionomia e o Pensamento Sistêmico. As informações foram discutidas ainda na perspectiva da abordagem de D. W. Winnicott. Realizaram-se dois grupos de intervenção psicossocial: um com adolescentes que cometeram ato infracional social e que cumpriam medida socioeducativa de Liberdade Assistida – LA, e um grupo multifamiliar com adolescentes que cometeram ato infracional de natureza sexual em uma unidade de referência pública para atendimento a crianças e adolescentes. Esses dois contextos situaram-se no Distrito Federal, Brasil. A partir desses encontros iniciamos um estudo exploratório no sentido de mapear as diferenças de relacionamento entre as mães e os adolescentes desses dois grupos.  Apesar das muitas particularidades desse relacionamento, observamos que as mães não conseguem ser suficientemente boas, ou porque não conseguiram se devotar ao filho (ato infracional de natureza sexual) ou porque estabeleceram uma relação de extremo devotamento ao filho, não conseguindo deixá-lo desenvolver a sua autonomia (ato infracional social).
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013-07-27
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://doi.org/10.25755/int.2856
url https://doi.org/10.25755/int.2856
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 1646-2335
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém
publisher.none.fl_str_mv Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799130948119298048