As mães dos adolescentes que cometeram ato infracional social e de natureza sexual
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25755/int.2856 |
Resumo: | Este texto apresenta reflexões iniciais sobre a configuração afetiva do relacionamento entre o adolescente que cometeu ato infracional de natureza social e sua mãe, e entre o adolescente que cometeu ato infracional de natureza sexual contra crianças e adolescentes, e sua mãe. Essas reflexões se baseiam em observações realizadas em uma pesquisa-intervenção na qual a coleta das informações ocorreu durante a realização de intervenções psicossociais grupais com adolescentes que apresentam essas duas problemáticas. O referencial teórico da Psicossociologia, em especial o método de História de Vida surge com o desejo de ampliar o olhar sobre o tema dos adolescentes que cometeram atos infracionais. Complementamos o referencial com a Socionomia e o Pensamento Sistêmico. As informações foram discutidas ainda na perspectiva da abordagem de D. W. Winnicott. Realizaram-se dois grupos de intervenção psicossocial: um com adolescentes que cometeram ato infracional social e que cumpriam medida socioeducativa de Liberdade Assistida – LA, e um grupo multifamiliar com adolescentes que cometeram ato infracional de natureza sexual em uma unidade de referência pública para atendimento a crianças e adolescentes. Esses dois contextos situaram-se no Distrito Federal, Brasil. A partir desses encontros iniciamos um estudo exploratório no sentido de mapear as diferenças de relacionamento entre as mães e os adolescentes desses dois grupos. Apesar das muitas particularidades desse relacionamento, observamos que as mães não conseguem ser suficientemente boas, ou porque não conseguiram se devotar ao filho (ato infracional de natureza sexual) ou porque estabeleceram uma relação de extremo devotamento ao filho, não conseguindo deixá-lo desenvolver a sua autonomia (ato infracional social). |
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