Evitamento experiencial, auto-compaixão e regulação emocional: fatores de risco, protetores e mediadores da psicopatologia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Alexandre Monteiro
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/5542
Resumo: Esta dissertação é constituída por dois estudos. O primeiro teve por objetivo investigar o efeito mediador do evitamento experiencial na relação entre as estratégias de regulação emocional (reavaliação cognitiva e supressão emocional) e os indicadores de psicopatologia (ansiedade, depressão e stress). O segundo estudo teve por objetivo investigar a importância da auto-compaixão, do evitamento experiencial e das estratégias de regulação emocional em relação aos indicadores de psicopatologia. Foi recolhida uma amostra de conveniência constituída por 513 indivíduos, sendo 151 do sexo masculino e 361 do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 18 e 68 anos. Os dados foram recolhidos através de um protocolo constituído pelos seguintes instrumentos de autorresposta: questionário sociodemográfico; questionário de aceitação e ação-II; escala de auto-compaixão, escalas de ansiedade, depressão e stress; e questionário de regulação emocional. As conclusões do primeiro estudo evidenciam a importância do evitamento experiencial no aumento dos indicadores de psicopatologia, demonstrando que a redução do nível de evitamento experiencial contribui para a eficácia das estratégias de regulação emocional na diminuição dos níveis de ansiedade, depressão e stress. As conclusões do segundo estudo evidenciam a importância da auto-compaixão na redução dos indicadores de psicopatologia, demonstrando ser um fator protetor da psicopatologia. Por outro lado, o evitamento experiencial assume-se como fator de risco, contribuindo para o aumento da psicopatologia.
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