Sujeitos Obrigados a Cumprir a Norma sobre o Combate ao Branqueamento de Capitais e o Financiamento do Terrorismo: Experiência de Cabo Verde
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25746/ruiips.v11.i2.32786 |
Resumo: | A presente pesquisa centra-se numa análise critica do ponto de vista da ordem dos advogados de Cabo Verde, em relação a avaliação mútua que foi efetuado em Cabo Verde pelo Grupo intergovernamental de ação contra o branqueamento de capitais na africa ocidental. Quando se trata de investigar o financiamento do terrorismo e, consequentemente, o branqueamento de capitais, a ponderação da defesa de direitos e liberdades torna-se menos rigorosa aos olhos dos Estados. Eles tendem a substituir automaticamente a comunidade ou o interesse coletivo. Um dos instrumentos legais é a Lei 120/VIII/2016, de 24 de março cabo-verdiano, que estabelece medidas destinadas a prevenir e reprimir o crime de branqueamento de capitais, bens, direitos e valores, em que revisa o seu regime introduzindo suas principais medidas e avaliando o (des)respeito aos direitos fundamentais. Para o desenvolvimento da pesquisa, foi utilizado o método indutivo a partir da revisão de literatura. A quantidade de entidades e deveres nos leva a concluir que os Estados, sem dúvida, não podem combater sozinhos esses crimes. Eles devem se unir, aplicar medidas que possam produzir efeitos em todos os países, mas mesmo assim, precisam de seus cidadãos para ajudá-los nessa luta; tais cidadãos são aqueles que lidam com atividades de financiamento, aqueles que lidam com os próprios criminosos ou mesmo aqueles que se relacionam com pessoas que possuem poder político ou económico. |
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Sujeitos Obrigados a Cumprir a Norma sobre o Combate ao Branqueamento de Capitais e o Financiamento do Terrorismo: Experiência de Cabo VerdeSujeitos Obrigados a Cumprir a Norma sobre o Combate ao Branqueamento de Capitais e o Financiamento do Terrorismo: Experiência de Cabo VerdeArtigosA presente pesquisa centra-se numa análise critica do ponto de vista da ordem dos advogados de Cabo Verde, em relação a avaliação mútua que foi efetuado em Cabo Verde pelo Grupo intergovernamental de ação contra o branqueamento de capitais na africa ocidental. Quando se trata de investigar o financiamento do terrorismo e, consequentemente, o branqueamento de capitais, a ponderação da defesa de direitos e liberdades torna-se menos rigorosa aos olhos dos Estados. Eles tendem a substituir automaticamente a comunidade ou o interesse coletivo. Um dos instrumentos legais é a Lei 120/VIII/2016, de 24 de março cabo-verdiano, que estabelece medidas destinadas a prevenir e reprimir o crime de branqueamento de capitais, bens, direitos e valores, em que revisa o seu regime introduzindo suas principais medidas e avaliando o (des)respeito aos direitos fundamentais. Para o desenvolvimento da pesquisa, foi utilizado o método indutivo a partir da revisão de literatura. A quantidade de entidades e deveres nos leva a concluir que os Estados, sem dúvida, não podem combater sozinhos esses crimes. Eles devem se unir, aplicar medidas que possam produzir efeitos em todos os países, mas mesmo assim, precisam de seus cidadãos para ajudá-los nessa luta; tais cidadãos são aqueles que lidam com atividades de financiamento, aqueles que lidam com os próprios criminosos ou mesmo aqueles que se relacionam com pessoas que possuem poder político ou económico.This research focuses on a critical analysis from the point of view of the Cape Verde Bar Association, in relation to the mutual evaluation that was carried out in Cape Verde by the Intergovernmental Action Group against Money Laundering in West Africa. When it comes to investigating the financing of terrorism and, consequently, money laundering, the consideration of the defense of rights and freedoms becomes less rigorous in the eyes of States. They tend to automatically replace community or collective interest. One of the legal instruments is Law 120/VIII/2016, of March 24 in Cape Verde, which establishes measures aimed at preventing and repressing the crime of money laundering, goods, rights and values, in which it revises its regime by introducing its main measures and assessing the (dis)respect for fundamental rights. For the development of the research, the inductive method was used from the literature review. The number of entities and duties leads us to conclude that the States, without a doubt, cannot combat these crimes alone. They must unite, apply measures that can produce effects in all countries, but even so, they need their citizens to help them in this fight; such citizens are those who deal with financing activities, those who deal with criminals themselves, or even those who associate with people who hold political or economic power.Research Unit of Polytechnic Institute of Santarém2023-09-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25746/ruiips.v11.i2.32786por2182-9608Gomes, Sheilainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-09-14T19:15:31Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/32786Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:29:16.920546Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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