Competências e práticas : a manobra de pressão no fundo do útero, como estratégia para ajudar a nascer
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/9506 |
Resumo: | O relatório pretende apresentar, descrever e refletir criticamente o percurso académico, na forma de um Mestrado em Enfermagem. Com o intuito de adquirir e desenvolver competências compatíveis com as de um enfermeiro com uma especialidade na área da saúde materna e obstetrícia foi realizado um estágio profissionalizante em três áreas subordinadas à valência da obstetrícia: a unidade de grávidas de risco, o bloco de partos e o serviço de obstetrícia, do Hospital Pedro Hispano. Estes campos de intervenção privilegiaram o cuidado da mulher e família que vivem o processo da gravidez com complicações, trabalho de parto, parto e puerpério, o que permitiu planear e executar intervenções, refletir e justificar as mesmas, de modo a obter e desenvolver as competências específicas do enfermeiro especialista em saúde materna e obstetrícia. Sendo diariamente o enfermeiro confrontado com a necessidade de tomar decisões, emergiu a necessidade de contribuir para a construção um corpo de conhecimento consolidado e baseado em evidências científicas que potenciem o exercício profissional. Surgiu assim a questão de quais seriam as implicações materno-fetais da realização da manobra de pressão do fundo do útero no período expulsivo, pois foi notória a diferença de opiniões e práticas relativamente à mesma. A revisão integrativa da literatura realizada mostra que a aplicação desta manobra não reduz a segunda fase do trabalho de parto e os danos causados não superam os benefícios da sua aplicação, pois está demonstrado um aumento de lacerações perineais graves e episiotomias, distocias de ombro, prolapso uterino, retenção placentar, dispareunia e incontinência urinária materna. Quanto ao recém-nascido parece não existir diferença estatística significativa comparativamente aos RN não expostos à manobra de pressão no fundo uterino durante o seu nascimento. Apesar da controvérsia, esta intervenção continua a ser realizada, sendo que serão necessários mais estudos de investigação para validar a sua eficácia e segurança. |
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