Educação Sexual no 2º Ciclo do Ensino Básico - Do Diagnóstico de Situação à Intervenção
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/7327 |
Resumo: | A Lei nº60/2009 estabeleceu o regime de aplicação da educação sexual em meio escolar, no ensino básico e secundário, no âmbito da educação para a saúde. Os actores destes contextos educativos foram assim confrontados com uma lei que lhes exigia novas competências e novos papéis, mas acima de tudo com dúvidas: Como passar do legislado à prática? Quais as alterações organizacionais que tal legislação exige? Face ao conjunto de questões atrás colocadas optou-se pela metodologia de investigação-acção. Na fase diagnóstica procedeu-se à aplicação de um conjunto de instrumentos dos quais destacamos a entrevista e o questionário: avaliação de atitudes dos professores face á Educação sexual (QAAPES)1 (Reis, Vilar: 2002); concepções e práticas face à Educação sexual – versão para professores e versão para pais2 (Lourenço: 2007); percepção dos alunos 2º ciclo acerca da educação sexual (Batanete, 2009). Os resultados apresentados reportam-se apenas à primeira fase do processo. Os dados permitiram-nos constatar o reconhecimento pelos diversos actores da educação sexual na escola como uma necessidade explícita. Na opinião dos jovens esta deve ser uma acção conjunta de professores, profissionais de saúde e pais e deveria ser abordada numa disciplina obrigatória. Os professores entendem que diz respeito a todos os professores e que deve ser abordada preferencialmente na componente lectiva. Para estes a principal finalidade da educação sexual é desenvolver as competências dos alunos para que consigam viver a sua sexualidade de uma forma mais saudável. Para os pais a principal finalidade é prevenir situações graves como gravidez na adolescência e SIDA e deveria ser desenvolvida por especialistas na temática, numa disciplina obrigatória. O reconhecimento da educação sexual na escola como uma prioridade é unânime entre os diversos actores, no entanto, existe alguma divergência de perspectivas acerca da forma como esta deve ser operacionalizada. |
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Educação Sexual no 2º Ciclo do Ensino Básico - Do Diagnóstico de Situação à IntervençãoSexual Education At Basic Second Stage - From Situation Assessment to InterventionEducação sexualSexualidadeJovensEscolaA Lei nº60/2009 estabeleceu o regime de aplicação da educação sexual em meio escolar, no ensino básico e secundário, no âmbito da educação para a saúde. Os actores destes contextos educativos foram assim confrontados com uma lei que lhes exigia novas competências e novos papéis, mas acima de tudo com dúvidas: Como passar do legislado à prática? Quais as alterações organizacionais que tal legislação exige? Face ao conjunto de questões atrás colocadas optou-se pela metodologia de investigação-acção. Na fase diagnóstica procedeu-se à aplicação de um conjunto de instrumentos dos quais destacamos a entrevista e o questionário: avaliação de atitudes dos professores face á Educação sexual (QAAPES)1 (Reis, Vilar: 2002); concepções e práticas face à Educação sexual – versão para professores e versão para pais2 (Lourenço: 2007); percepção dos alunos 2º ciclo acerca da educação sexual (Batanete, 2009). Os resultados apresentados reportam-se apenas à primeira fase do processo. Os dados permitiram-nos constatar o reconhecimento pelos diversos actores da educação sexual na escola como uma necessidade explícita. Na opinião dos jovens esta deve ser uma acção conjunta de professores, profissionais de saúde e pais e deveria ser abordada numa disciplina obrigatória. Os professores entendem que diz respeito a todos os professores e que deve ser abordada preferencialmente na componente lectiva. Para estes a principal finalidade da educação sexual é desenvolver as competências dos alunos para que consigam viver a sua sexualidade de uma forma mais saudável. Para os pais a principal finalidade é prevenir situações graves como gravidez na adolescência e SIDA e deveria ser desenvolvida por especialistas na temática, numa disciplina obrigatória. O reconhecimento da educação sexual na escola como uma prioridade é unânime entre os diversos actores, no entanto, existe alguma divergência de perspectivas acerca da forma como esta deve ser operacionalizada.Escola Superior de Saúde. Instituto Politécnico de Viseu2013-01-15T17:23:04Z2013-01-152012-05-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10174/7327http://hdl.handle.net/10174/7327porBatanete, Ermelinda Caldeira; Lopes,M. J.; Arranca, Agostinho (2012). Educação Sexual no 2º Ciclo do Ensino Básico- Do Diagnóstico de Situação à Intervenção. In Comportamentos de Saúde Infanto-Juvenis: Realidades e Perspetivas. Livro de Atas. Escola Superior de Saúde, Instituto Politécnico de Viseu. Pg. 495-510.eb@uevora.ptmjl@uevora.ptagostinhoarranca@sapo.pt744Batanete, Ermelinda CaldeiraLopes, M. J.Arranca, Agostinhoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-03T18:47:22Zoai:dspace.uevora.pt:10174/7327Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:01:50.828659Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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