Elogios da razão: Erasmo e a paz incondicional
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.2/13621 |
Resumo: | Erasmo de Roterdão (c. 1466-1536) foi uma das mais importantes figuras do movimento humanista da Europa da primeira metade do século XVI. Em Elogio da loucura (1511), A guerra e Queixa da paz (ambas de 1517), o autor holandês aborda o tema da guerra, mostrando os confrontos armados como absurdos, irracionais e fazendo uma defesa incondicional da resolução negociada dos conflitos. A franqueza, a veemência e, no caso do Elogio, o humor não fazem concessões aos poderes de seu tempo. Nobres, sacerdotes e intelectuais são igualmente criticados. Ao condenar enfaticamente as guerras, o escritor, tradutor e teólogo ocupa um lugar único na sua época e revela-se um precursor das democracias modernas. A ideia de Deus perfilhada pelo autor também será abordada. |
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Elogios da razão: Erasmo e a paz incondicionalPraise of reason: Erasmus and unconditional peaceLiteraturaHumanismoPacifismoCrítica políticaLiteratureHumanismPacifismPitical criticismODS::04:Educação de QualidadeErasmo de Roterdão (c. 1466-1536) foi uma das mais importantes figuras do movimento humanista da Europa da primeira metade do século XVI. Em Elogio da loucura (1511), A guerra e Queixa da paz (ambas de 1517), o autor holandês aborda o tema da guerra, mostrando os confrontos armados como absurdos, irracionais e fazendo uma defesa incondicional da resolução negociada dos conflitos. A franqueza, a veemência e, no caso do Elogio, o humor não fazem concessões aos poderes de seu tempo. Nobres, sacerdotes e intelectuais são igualmente criticados. Ao condenar enfaticamente as guerras, o escritor, tradutor e teólogo ocupa um lugar único na sua época e revela-se um precursor das democracias modernas. A ideia de Deus perfilhada pelo autor também será abordada.Erasmus of Rotterdam (circa 1466-1536) was one of the most important figures of the humanistic movement of Europe in the first half of the sixteenth century. In Praise of folly (1511), The war and Complaint of peace(both of 1517), the Dutch author addresses the subject of war, showing armed clashes as absurd, irrational, and making an unconditional defense of the negotiated resolution of conflicts. Frankness, vehemence and, in the case of Praise, humor do not make concessions to the powers of his time. Nobles, priests and intellectuals are equally criticized. By emphatically condemning wars, the writer, translator and theologian occupies a unique place in his time and is the forerunner of modern democracies. The author’s idea of God will also be addressed.Esta publicação foi financiada por Fundos Nacionais através da FCT — Fundação para a Ciência e a Tecnologia, no âmbito do Projeto «UID/ELT/00077/2019»Centro de Estudos Globais da Universidade Aberta (CEG/UAb) | Instituto Europeu de Ciências da Cultura Padre Manuel Antunes (IECCPMA) | Associação Internacional de Estudos Ibero-Eslavos (CompaRes)Repositório AbertoFreitas, Fernando Marques2023-04-18T15:02:13Z20192019-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.2/13621porFreitas, Fernando Marques - Elogios da razão: Erasmo e a paz incondicional. "e-LCV" [Em linha]. ISSN 2184-4097. Nº 2 (jan.-junho de 2019), p. 178-1872184-4097info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-17T01:48:29Zoai:repositorioaberto.uab.pt:10400.2/13621Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:52:37.740918Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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