CONTRIBUTO PARA UM MELHOR ENTENDIMENTO DAS ORIGENS DA RAÇA CAPRINA SERPENTINA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bruno de Sousa, Carolina
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Ginja, Catarina, Fonseca, Paulo
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/20374
Resumo: Em Portugal, apesar da sua reduzida diferenciação genética, existem 6 raças de caprinos: Algarvia, Bravia, Charnequeira, Preta de Montesinho, Serpentina e Serrana. É plausível que estas raças tenham origem em animais provenientes de diversas regiões da Península Ibérica (considerando a ocorrência histórica de transumância) e do Norte de África, com possível influência de raças de outras regiões (e.g. raças comerciais transfronteiriças). Este trabalho teve como objectivo uma reflexão sobre dados históricos, bem como resultados de estudos de diversidade genética realizados recentemente por diversos autores (ADN mitocondrial, microssatélites e cromossoma Y), no sentido de discutir as possíveis origens da raça Serpentina. Com solar na região do Alentejo, a raça Serpentina, de aptidão mista carne/leite, tem características fenotípicas distintas das outras raças autóctones Portuguesas. De pelagem branca com listão e cabos pretos, foi conhecida no passado por Espanhola, Castelhana e Raiana, apresentando semelhanças morfológicas evidentes com a raça Blanca Celtibérica do Centro-Sul de Espanha, nomeadamente com o ecótipo onde surgem animais com pelagem idêntica, chamados “Rayados”. No seu conjunto os dados actuais refletem as introduções de animais efectuadas ao longo do tempo nos efectivos. Os estudos de diversidade genética dos caprinos Ibéricos baseados em marcadores moleculares neutros (i.e. microssatélites) ilustram a proximidade entre estas duas raças, mas não refletem a totalidade das diferenças genéticas associadas à selecção de animais com base em caracteres produtivos. Revela-se importante considerar análises genómicas de forma a incorporar informação de caracteres morfológicos como, por exemplo, a coloração da pelagem na avaliação das relações genéticas entre raças caprinas.
id RCAP_bf1f054b2ef23da40002f93f94317f8c
oai_identifier_str oai:dspace.uevora.pt:10174/20374
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling CONTRIBUTO PARA UM MELHOR ENTENDIMENTO DAS ORIGENS DA RAÇA CAPRINA SERPENTINARaças autóctonesCabra SerpentinaCabra Blanca CeltibericaPeninsula IbericaMarcadores genéticosEm Portugal, apesar da sua reduzida diferenciação genética, existem 6 raças de caprinos: Algarvia, Bravia, Charnequeira, Preta de Montesinho, Serpentina e Serrana. É plausível que estas raças tenham origem em animais provenientes de diversas regiões da Península Ibérica (considerando a ocorrência histórica de transumância) e do Norte de África, com possível influência de raças de outras regiões (e.g. raças comerciais transfronteiriças). Este trabalho teve como objectivo uma reflexão sobre dados históricos, bem como resultados de estudos de diversidade genética realizados recentemente por diversos autores (ADN mitocondrial, microssatélites e cromossoma Y), no sentido de discutir as possíveis origens da raça Serpentina. Com solar na região do Alentejo, a raça Serpentina, de aptidão mista carne/leite, tem características fenotípicas distintas das outras raças autóctones Portuguesas. De pelagem branca com listão e cabos pretos, foi conhecida no passado por Espanhola, Castelhana e Raiana, apresentando semelhanças morfológicas evidentes com a raça Blanca Celtibérica do Centro-Sul de Espanha, nomeadamente com o ecótipo onde surgem animais com pelagem idêntica, chamados “Rayados”. No seu conjunto os dados actuais refletem as introduções de animais efectuadas ao longo do tempo nos efectivos. Os estudos de diversidade genética dos caprinos Ibéricos baseados em marcadores moleculares neutros (i.e. microssatélites) ilustram a proximidade entre estas duas raças, mas não refletem a totalidade das diferenças genéticas associadas à selecção de animais com base em caracteres produtivos. Revela-se importante considerar análises genómicas de forma a incorporar informação de caracteres morfológicos como, por exemplo, a coloração da pelagem na avaliação das relações genéticas entre raças caprinas.XVII Simposio iberoamericano sobre conservación y utilización de recursos zoogenéticos Red CONBIAND – Facultad de Ciencias Veterinarias de la UNNE ISBN: 978-987-3619-12-02017-01-30T15:12:30Z2017-01-302016-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://hdl.handle.net/10174/20374http://hdl.handle.net/10174/20374porhttps://conbiand2016argentina.wordpress.com/2016/12/06/memorias-del-xvii-simposio-de-la-red-conbiand/https://conbiand2016argentina.files.wordpress.com/2016/12/gr29-bruno-de-sousa-y-col.pdfsimnaonaoDESndnddfonseca@uevora.ptBruno de Sousa, CarolinaGinja, CatarinaFonseca, Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-03T19:09:54Zoai:dspace.uevora.pt:10174/20374Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:11:43.899242Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv CONTRIBUTO PARA UM MELHOR ENTENDIMENTO DAS ORIGENS DA RAÇA CAPRINA SERPENTINA
title CONTRIBUTO PARA UM MELHOR ENTENDIMENTO DAS ORIGENS DA RAÇA CAPRINA SERPENTINA
spellingShingle CONTRIBUTO PARA UM MELHOR ENTENDIMENTO DAS ORIGENS DA RAÇA CAPRINA SERPENTINA
Bruno de Sousa, Carolina
Raças autóctones
Cabra Serpentina
Cabra Blanca Celtiberica
Peninsula Iberica
Marcadores genéticos
title_short CONTRIBUTO PARA UM MELHOR ENTENDIMENTO DAS ORIGENS DA RAÇA CAPRINA SERPENTINA
title_full CONTRIBUTO PARA UM MELHOR ENTENDIMENTO DAS ORIGENS DA RAÇA CAPRINA SERPENTINA
title_fullStr CONTRIBUTO PARA UM MELHOR ENTENDIMENTO DAS ORIGENS DA RAÇA CAPRINA SERPENTINA
title_full_unstemmed CONTRIBUTO PARA UM MELHOR ENTENDIMENTO DAS ORIGENS DA RAÇA CAPRINA SERPENTINA
title_sort CONTRIBUTO PARA UM MELHOR ENTENDIMENTO DAS ORIGENS DA RAÇA CAPRINA SERPENTINA
author Bruno de Sousa, Carolina
author_facet Bruno de Sousa, Carolina
Ginja, Catarina
Fonseca, Paulo
author_role author
author2 Ginja, Catarina
Fonseca, Paulo
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Bruno de Sousa, Carolina
Ginja, Catarina
Fonseca, Paulo
dc.subject.por.fl_str_mv Raças autóctones
Cabra Serpentina
Cabra Blanca Celtiberica
Peninsula Iberica
Marcadores genéticos
topic Raças autóctones
Cabra Serpentina
Cabra Blanca Celtiberica
Peninsula Iberica
Marcadores genéticos
description Em Portugal, apesar da sua reduzida diferenciação genética, existem 6 raças de caprinos: Algarvia, Bravia, Charnequeira, Preta de Montesinho, Serpentina e Serrana. É plausível que estas raças tenham origem em animais provenientes de diversas regiões da Península Ibérica (considerando a ocorrência histórica de transumância) e do Norte de África, com possível influência de raças de outras regiões (e.g. raças comerciais transfronteiriças). Este trabalho teve como objectivo uma reflexão sobre dados históricos, bem como resultados de estudos de diversidade genética realizados recentemente por diversos autores (ADN mitocondrial, microssatélites e cromossoma Y), no sentido de discutir as possíveis origens da raça Serpentina. Com solar na região do Alentejo, a raça Serpentina, de aptidão mista carne/leite, tem características fenotípicas distintas das outras raças autóctones Portuguesas. De pelagem branca com listão e cabos pretos, foi conhecida no passado por Espanhola, Castelhana e Raiana, apresentando semelhanças morfológicas evidentes com a raça Blanca Celtibérica do Centro-Sul de Espanha, nomeadamente com o ecótipo onde surgem animais com pelagem idêntica, chamados “Rayados”. No seu conjunto os dados actuais refletem as introduções de animais efectuadas ao longo do tempo nos efectivos. Os estudos de diversidade genética dos caprinos Ibéricos baseados em marcadores moleculares neutros (i.e. microssatélites) ilustram a proximidade entre estas duas raças, mas não refletem a totalidade das diferenças genéticas associadas à selecção de animais com base em caracteres produtivos. Revela-se importante considerar análises genómicas de forma a incorporar informação de caracteres morfológicos como, por exemplo, a coloração da pelagem na avaliação das relações genéticas entre raças caprinas.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-01-01T00:00:00Z
2017-01-30T15:12:30Z
2017-01-30
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/conferenceObject
format conferenceObject
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10174/20374
http://hdl.handle.net/10174/20374
url http://hdl.handle.net/10174/20374
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://conbiand2016argentina.wordpress.com/2016/12/06/memorias-del-xvii-simposio-de-la-red-conbiand/
https://conbiand2016argentina.files.wordpress.com/2016/12/gr29-bruno-de-sousa-y-col.pdf
sim
nao
nao
DES
nd
nd
dfonseca@uevora.pt
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv XVII Simposio iberoamericano sobre conservación y utilización de recursos zoogenéticos Red CONBIAND – Facultad de Ciencias Veterinarias de la UNNE ISBN: 978-987-3619-12-0
publisher.none.fl_str_mv XVII Simposio iberoamericano sobre conservación y utilización de recursos zoogenéticos Red CONBIAND – Facultad de Ciencias Veterinarias de la UNNE ISBN: 978-987-3619-12-0
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799136599375609856