O cinema documentário de Santiago Álvarez na construção de uma épica revolucionária
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://ojs.labcom-ifp.ubi.pt/index.php/doc/article/view/23 |
Resumo: | Esta tese analisa algumas das estratégias discursivas presentes na obra do- cumentária do cineasta cubano Santiago Álvarez Román (1919-1998), no sen- tido de identificar qual o papel do seu cinema como instrumento na formação arquetípica do heroísmo revolucionário latino-americano entre as décadas de 1960 e 1970, tendo como epicentro a Revolução Cubana e o Nuevo Cine La- tinoamericano. Questão que foi desenvolvida baseando-se em documentários curtas-metragens reconhecidos pela sua repercussão e empenho retórico como: Muerte al Invasor (1961), Ciclón (1963), Cerro Pelado (1966), Hanói, Martes 13 (1967), Hasta la Victoria Siempre (1967), El Tigre Salto y Mato...Pero Mo- rira...Morira (1973) e Mi Hermano Fidel (1977). Filmes que, no transcurso desta pesquisa, mostraram-se componentes de um arco narrativo basilar para a formação de uma épica revolucionária, que englobou do herói coletivo, aquele que representa os anseios por uma nova ordem social, ao herói mártir, aquele reconhecido por sacrificar-se em nome desta ordem, até os esboços de um he- rói romanesco, que abdica deste protagonismo ao, como indivíduo, entronizar a subjetividade como valor na sua reconciliação com o mundo. |
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