Das promessas (u) tópicas às (des) ilusões: daquilo que as experiências democráticas nos trazem para as pensarmos a partir dos seus dilemas e disputas
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/24805 |
Resumo: | Os ideais democráticos que alimentam a Democracia não encontram uma garantia em si mesmos. Em contrapartida, estes são fruto de um processo histórico longo e sinuoso. O regime democrático define-se a partir das confluências tensas entre os eixos da liberdade e da igualdade, para além da sinuosidade provocada pelos dilemas decorrentes das interconexões entre um e o outro destes dois eixos. A historicidade destes ideais mostra-se complexa, se a olharmos pelo óculo de uma Sociologia Política da fabricação do comum no plural nas socialidades modernas, que se começa a alinhavar muito lentamente, na Europa, entre os finais do século XVII e o início do século XVIII. Justamente pelos impasses resultantes de uma convergência entre liberdade e igualdade, que não tem sido realizada historicamente e, quando tal tem acontecido, as experiências autárquicas mais tirânicas ou despóticas ocorrem com todos os desmazelos autoritários conhecidos, armados pelo princípio da prudência, talvez não seja despiciendo pensar-se que um dos princípios superiores comuns da figura do justo no regime democrático tenha sido o eixo da fraternidade, hoje entendido mais como o eixo das solidariedades cívicas. |
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