Romantismo: contextualização histórica e das artes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.11/656 |
Resumo: | Dissertação apresentada à Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco para obtenção do Grau de Mestre em Música - área de especialização em violoncelo. |
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Romantismo: contextualização histórica e das artesMúsicaRomantismoViolonceloDissertação apresentada à Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco para obtenção do Grau de Mestre em Música - área de especialização em violoncelo.O termo romantic, no século XVIII, designa o que agrada à imaginação, o que desperta o sonho e a comoção da alma. No século XIX, surge o conceito de romantismo em oposição ao classicismo, liderado pelos movimentos artístico, político, filosófico e literário iniciados nas últimas décadas do século XVIII, e que se estendem pelo século XIX, intimamente ligado a dois grandes acontecimentos históricos que dominam o cenário europeu – as revoluções Burguesa e Industrial. O Romantismo surgiu numa época em que o ambiente intelectual era de grande rebeldia: na política, caíam os sistemas de governo absoluto e surgia o liberalismo político; no campo social, imperava o inconformismo; no campo artístico, reinava o repúdio pelas regras. Inicialmente, era apenas uma atitude, um estado de espírito, mas, mais tarde, toma a forma de um movimento, e o espírito romântico passa a designar toda uma visão do mundo centrada no historicismo e no individualismo. Se o século XVIII fora marcado pela objectividade, pelo Iluminismo e pela razão, o início do século XIX seria marcado pelo lirismo, pela subjectividade, pela emoção e pelo eu. Toda a Europa era um formigueiro de ideias e inovações. Deram-se imensos progressos científicos. Iniciou-se a Idade Moderna no verdadeiro sentido do termo – a idade da máquina. O capitalismo tornou-se o sistema económico vigente. A Revolução trouxe consigo um rápido crescimento económico e populacional. A coordenada central do homem de então é a ideia de liberdade. Dá-se também a democratização. Deixa a nova arte de ser só para reis, fidalgos ou para círculos fechados de eruditos e torna-se a arte do povo. O génio criador deixa de estar sujeito a normas férreas, como eram as da estética clássica. O romantismo ama a liberdade, o movimento, a paixão e a busca do inatingível. A arte é marcada por um período de carência e de procura de uma perfeição impossível. A clareza clássica é substituída por uma certa obscuridade e ambiguidade intencionais. O artista romântico usa a imaginação, os seus sentimentos e instintos. Criará obras estritamente pessoais, que privilegiam o sentimentalismo. A música torna-se um meio de comunicação de pensamentos, sentimentos, mensagens e ideias. O romantismo criou novas formas de expressão, salientando-se: o sinfonismo, que começa com Beethoven, e o lied, que se consolida com Schubert. Os românticos buscavam maior liberdade de forma, expressão intensa e vigorosa das emoções através de harmonias mais ricas e do emprego de dissonâncias. Beethoven é reconhecido como o grande elemento de transição entre o Classicismo e o Romantismo. A sua música é clássica pelo rigor da forma (herdada de Mozart e Haydn) e romântica pela emoção. Inovou dentro dos moldes tradicionais, alargando as fronteiras da arte. A Sonata op. 69 data do seu período mais produtivo de composição. Schubert combina a forma clássica com a melodia romântica, é um seguidor de Haydn, Mozart e Beethoven. Foi no género Lied que deixou a sua indelével marca. Hoje, é considerado por muitos como marcante, inovador, poético, imaginativo, lírico e melódico, sendo considerado um dos maiores compositores do século XIX. A Sonata para Arpeggione e Piano é uma obra de circunstância, escrita para promover as qualidades de um instrumento derivado da viola da gamba.IPCB. ESARTRaimundo, José Filomeno MartinsRocha, Miguel Jorde Ferreirinha Cardoso daRepositório Científico do Instituto Politécnico de Castelo BrancoRibeiro, Raquel Alexandra Oliveira da Silva2011-05-18T16:04:18Z20102010-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.11/656porRIBEIRO, Raquel Alexandra Oliveira da Silva (2010) - Romantismo: contextualização histórica e das artes. Castelo Branco : IPCB. ESART. 90 p. Dissertação de Mestrado.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T11:37:44Zoai:repositorio.ipcb.pt:10400.11/656Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:32:15.074603Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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