Minoxidil no tratamento da alopecia androgenética

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reis, Pedro Fábio Mota
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.1/20118
Resumo: A alopecia é uma condição em que ocorre perda de cabelo ou de pelo em qualquer parte do corpo. Apesar de não ser uma doença que coloque em risco a vida dos pacientes, afeta-os psicologicamente, levando a uma baixa autoestima, insatisfação com a sua aparência física, podendo estes pacientes evoluírem para um estado de depressão (1). Existem diferentes tipos de alopecia, sendo os mais comuns a alopecia areata e a alopecia androgenética. O primeiro é caracterizado pela perda de cabelo ou de pelos em áreas ovais do couro cabeludo ou em outras partes do corpo como as sobrancelhas e a barba. Cerca de 1% a 2% da população, de ambos os sexos, são afetados por este tipo de alopecia, e a mesma pode surgir em qualquer idade, embora em 60% dos casos os seus portadores tenham menos de 20 anos (2). A alopecia androgenética é o tipo mais comum de queda de cabelo, afetando 85% dos homens e 40% das mulheres. Inicia-se na adolescência e fica mais aparente entre os 40 e 50 anos de idade. Pode ter origem genética, hormonal ou ser causada por uma doença sistémica, embora a causa exata permaneça indeterminada (3). O minoxidil foi um fármaco desenvolvido na década de 60 que tem como efeito farmacológico a diminuição da pressão arterial ao promover a vasodilatação. Como esta terapêutica era prescrita, por via oral, em doses elevadas (entre 10 – 40 mg), apresentava diversos efeitos colaterais, destacando-se a hipertricose (4). Desta forma, devido à descoberta do seu potencial como estimulador de crescimento de cabelo, o minoxidil foi desenvolvido na forma tópica para o tratamento da alopecia androgenética (entre 2 – 5 %). Quanto ao uso na forma oral, os estudos concentram-se na utilização de baixas doses de minoxidil (0,25 – 5 mg) de forma a beneficiar do seu efeito de hipertricose e controlar o seu efeito anti-hipertensor (5). Neste contexto, a presente monografia teve como objetivo estudar o papel do minoxidil, em diferentes formas farmacêuticas, no tratamento da alopecia androgenética, bem como relevar o papel do farmacêutico na abordagem ao utente com alopecia.
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