Papel de regulação emocional na doença oncológica em fim de vida e a sua relação com o medo da morte

• Autor(a) principal: Faria, Joana Patrícia Teixeira de
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11816/3055
• topic: Regulação emocional; Doença oncológica; Fim de vida; Medo da morte

Várias pesquisas mostram que a regulação emocional influencia múltiplas áreas da vida das pessoas, demonstrando os efeitos da regulação emocional na saúde, pois afeta a forma como o sujeito lida e aceita o diagnóstico, prognóstico e tratamentos associados à doença oncológica. Quando um sujeito está perante um diagnóstico de doença oncológica incurável, encontra-se numa situação de morte iminente, o que irá influenciar a reação de medo da morte. Objetivos: Este estudo teve como principal objetivo entender de que forma a regulação emocional é importante e interfere com a aceitação da doença oncológica e com a reação associada ao medo da morte. Metodologia: Pacientes adultos preencheram um conjunto de instrumentos: um questionário sociodemográfico, a escala regulação emocional, nomeadamente a Escala de Regulação Emocional dos Outros e do Eu (EROS), Termómetros Emocionais e Escala do Medo da Morte. Resultados: Os resultados sugerem que níveis de regulação emocional normativa, estão correlacionados com respostas ao medo da morte reduzidas, o mesmo acontece quando existem valores inferiores em subescalas como Ansiedade, Depressão e Sofrimento Emocional. Conclusão: Além disso, foi possível conferir que a regulação emocional e o tempo de diagnóstico se influenciam mutuamente, persuadindo assim a adaptação à doença oncológica.