Prorocentrum lima como fonte de toxinas lipofílicas na costa Portuguesa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guerreiro, Helena Madeira
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/53760
Resumo: Tese de mestrado, Ciências do Mar, Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2022
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spelling Prorocentrum lima como fonte de toxinas lipofílicas na costa PortuguesaProrocentrum limaToxinas LipofílicasÁcido OcadáicoDinofisistoxina 1Intoxicação Diarreica por BivalvesTeses de mestrado - 2022Departamento de Biologia VegetalTese de mestrado, Ciências do Mar, Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2022Os dinoflagelados são um grupo de microalgas, que inclui algumas espécies marinhas produtoras de toxinas lipofílicas que causam intoxicação diarreica por bivalves (DSP). Entre essas espécies, o dinoflagelado Prorocentrum lima (Ehrenberg) F. Stein 1878, raramente foi associado a eventos de DSP. Os bivalves são organismos filtradores e acumulam toxinas lipofílicas ao alimentar-se. O consumo de bivalves contaminados causa DSP em humanos. Neste trabalho, realizaram-se, em laboratório, experiências para investigar a possível acumulação de toxinas DSP, com origem em P. lima, em bivalves da costa Portuguesa. Para isso, utilizou-se uma cultura de P. lima (estirpe IO66-01, Algoteca da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa), isolado da costa Portuguesa, como fonte de toxinas. O berbigão, Cerastoderma edule (Linnaeus, 1758), foi utilizado como modelo no ensaio laboratorial de exposição ao P. lima. A estirpe de P. lima estudada, apresentou uma taxa de crescimento de 0.09d -1 e a concentração média de toxinas por célula atingiu 22pg cél -1 de ácido ocadáico (AO) e 13pg cél -1 de dinofisistoxina 1 (DTX1). A biomassa liofilizada de células de P. lima foi adicionada aos tanques contendo o berbigão, correspondendo a uma concentração final de 154,5x103 cél L-1 . A análise das toxinas no berbigão, ao longo do tempo, permitiu detetar a presença de AO, de DTX1 e dos seus derivados esterificados. A concentração total de toxinas DSP no berbigão ultrapassou o limite máximo regulamentado de 160µg eq OA kg-1 . Os resultados obtidos sugerem que o P. lima poderá também estar na origem da toxificação de bivalves por toxinas DSP na costa Portuguesa. A ocorrência de proliferações desta microalga pode, por isso, constituir um risco para a saúde pública e ter impacto nas atividades económicas relacionadas com a produção, apanha e comércio de bivalves em Portugal.Ferreira, Ana AmorimCosta, Pedro ReisRepositório da Universidade de LisboaGuerreiro, Helena Madeira2022-07-12T09:39:41Z202220212022-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/53760TID:202994686pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:59:50Zoai:repositorio.ul.pt:10451/53760Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:04:42.599470Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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