Limitação por nitrogênio : efeitos sobre o crescimento e a composição de de lipídios e toxinas lipofilicas em prorocentrum cf. lima

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Escobar, Bruno Pimenta
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/57298
Resumo: Orientador : Luiz Laureano Mafra Junior
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spelling Escobar, Bruno PimentaMafra Junior, Luiz LaurenoUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Terra. Centro de Estudos do Mar. Curso de Graduação em Oceanografia2018-08-31T22:16:12Z2018-08-31T22:16:12Z2018https://hdl.handle.net/1884/57298Orientador : Luiz Laureano Mafra JuniorMonografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Centro de Estudos do Mar, Curso de Graduação em OceanografiaInclui referênciasMicroalgas tóxicas podem afetar negativamente o ambiente marinho e os consumidores de pescados contaminados. Assim, o entendimento da fisiologia e dos processos relacionados à produção de toxinas em determinadas espécies de microalgas é de fundamental importância para se prever ou até evitar futuros incidentes. A intoxicação diarreica por consumo de mariscos (DSP) é uma das contaminações mais comuns geradas por toxinas de microalgas, ocorrendo em todas as partes do mundo inclusive no Brasil. Em seres humanos, é causada pelo consumo de mariscos contaminados pelo ácido ocadaico (AO) e seus derivados, as dinofisistoxinas (DTX), toxinas lipossolúveis produzidas por microalgas do gênero Dinophysis e Prorocentrum. Considerando que, sob situações de estresse, algumas algas mudam seu metabolismo, podendo favorecer a produção de lipídeos e outros metabólitos em detrimento à divisão celular, o objetivo deste trabalho é avaliar os efeitos da limitação por nitrogênio (N) sobre a produção de lipídeos e sua relação com a produção de toxinas na alga Prorocentrum cf. lima. Para tanto, cultivos da microalga tóxica e de uma espécie congênere não-tóxica, Prorocentrum mexicanum, foram estabelecidos em laboratório e amostras foram retiradas após cerca de 34 dias em cultivo semi-estático (adição de nutrientes no início e reforço após 16 dias) para a análise da densidade celular e do perfil e abundância de lipídeos e toxinas lipofílicas, em situação de suficiência (controle) ou deficiência de N (sem adição ou com adição de 1/10 da concentração controle de N). Ao longo do tempo em cultivo, foi possível notar as influências do estresse nutricional sobre as curvas de crescimento, a biomassa final obtida, o teor lipídico e a produção de toxinas entre os diferentes tratamentos e espécies. A deficiência de N reduziu o crescimento das algas P. cf. lima e P. mexicanum, que atingiram abundancias máximas de 35 e 17 ×106 células.L-1 , respectivamente, para os cultivos controles, mas somente 19 e 15 ×106 células.L-1 nos cultivos com 1/10 de N. Para a espécie não tóxica, a redução de nitrogênio reduziu drasticamente o peso seco médio das células de 29 para 8 ng.célula-1 , assim como o peso de lipídeos (1,1 para 0,4 ng.célula-1 ) ao final do experimento. Por outro lado, para P. cf. lima, o peso celular teve um aumento (12,7 para 20 ng.célula-1 ) enquanto o peso de lipídeos diminuiu (2 para 1,1 ng.célula-1 ) mediante redução na oferta de N. Para esta última espécie, o conteúdo celular de toxinas variou bastante ao longo do tempo em cultivo, aparentemente numa relação inversa à taxa de divisão celular. No início da fase exponencial, a quota celular média de AO foi maior nos cultivos limitados em nitrogênio, mas os valores foram aumentando à medida que as taxas de divisão celular diminuíram (máximo de 13,5 pg.célula-1 na fase estacionária do cultivo controle), provavelmente em resposta a uma menor disponibilidade de nutrientes no meio de cultivo ao longo do tempo. Assim como a concentração de AO, o peso celular foi maior para os cultivos sob estresse, sugerindo a possibilidade de haver uma correlação entre produção de AO e de precursores lipídicos. Contudo, quando o estresse se torna muito intenso, como durante a fase estacionária do cultivo sem adição de N, tanto a abundância quanto a concentração de AO diminuem.33f : Ilus., grafs., tabs.application/pdfDinoflagelados - BrasilÁcido ocadáicoNitrogenioLimitação por nitrogênio : efeitos sobre o crescimento e a composição de de lipídios e toxinas lipofilicas em prorocentrum cf. limainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALTCC Final - Bruno Pimenta Escobar.pdfapplication/pdf2014766https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/57298/1/TCC%20Final%20-%20Bruno%20Pimenta%20Escobar.pdfcfa314c79d053bd2cd5737dc0860e6e3MD51open access1884/572982018-08-31 19:16:12.494open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/57298Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082018-08-31T22:16:12Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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