Entre a sombra e o mergulho, uma casa que ri. Casa Baltazar de Castro, Braga, 1963-1965
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10284/11148 |
Resumo: | A Casa Baltazar de Castro foi projectada e construída entre 1963 e 1965 e é omissa, quase sem excepção, em toda a historiografia da arquitectura portuguesa. A operacionalidade da utilização de temas, definidos por outros autores a propósito do estudo de obras arquitectos contemporâneos, como fizemos em relação às leituras propostas por: Fernandez da obra de José Carlos Loureiro, por Moneo das obras de Stirling e Siza e por Stirling da obra de Le Corbusier, na análise da obra de Celestino de Castro, demonstra, em nossa opinião, o carácter informado e cosmopolita das reflexões que enformam a obra deste arquitecto e em particular a Casa Baltazar de Castro. Esta é uma casa na “fronteira”, quer na biografia do autor, quer na história da arquitectura portuguesa em que participa, em nossa opinião, de pleno direito. Na fronteira entre o modernismo e o pós-modernismo, entendido este como a crise das grandes narrativas, a casa Baltazar Castro exprime a inquietação da aproximação de tempos diversos, mas não dá, ainda, o passo para a construção de um novo paradigma. São disso relevadores, nomeadamente, a evolução da expressão plástica e espacial para uma cada vez maior personalização e riqueza volumétrica, o acentuar da importância dos sistemas construtivos e materiais, e a redescoberta de uma relação estreita com o solo e a envolvente próxima. |
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Entre a sombra e o mergulho, uma casa que ri. Casa Baltazar de Castro, Braga, 1963-1965CelestinoArquitecturaModernoBragaAnos 60PortugalArchitectureModernSixtiesA Casa Baltazar de Castro foi projectada e construída entre 1963 e 1965 e é omissa, quase sem excepção, em toda a historiografia da arquitectura portuguesa. A operacionalidade da utilização de temas, definidos por outros autores a propósito do estudo de obras arquitectos contemporâneos, como fizemos em relação às leituras propostas por: Fernandez da obra de José Carlos Loureiro, por Moneo das obras de Stirling e Siza e por Stirling da obra de Le Corbusier, na análise da obra de Celestino de Castro, demonstra, em nossa opinião, o carácter informado e cosmopolita das reflexões que enformam a obra deste arquitecto e em particular a Casa Baltazar de Castro. Esta é uma casa na “fronteira”, quer na biografia do autor, quer na história da arquitectura portuguesa em que participa, em nossa opinião, de pleno direito. Na fronteira entre o modernismo e o pós-modernismo, entendido este como a crise das grandes narrativas, a casa Baltazar Castro exprime a inquietação da aproximação de tempos diversos, mas não dá, ainda, o passo para a construção de um novo paradigma. São disso relevadores, nomeadamente, a evolução da expressão plástica e espacial para uma cada vez maior personalização e riqueza volumétrica, o acentuar da importância dos sistemas construtivos e materiais, e a redescoberta de uma relação estreita com o solo e a envolvente próxima.Baltazar Castro House, designed by the architect Celestino de Castro, was built between the years 1963 and 1965. Although the author is a well-known architect, his house is without explanation ignored, given that no reference of it in the historiography of the modern Portuguese architecture exists. In this brief text, I try to explain that this invisibility is incoherent with the intrinsic quality of the building. This is done by first analysing a set of key concerns and ideas, defined by certain authors, in the study of other architects (contemporaries of CC), such as: Fernandez on Loureiro, Moneo on Siza and Stirling and Stirling on Le Corbusier, and then using the same concerns and ideas for analysing Celestino de Castro house. This method of analysis led me to recognise the informed and cosmopolitan character of Celestino de Castro’ work and of his building in particular, since it was possible to identify on both the same key concerns and ideas. I highlight as the most significant characteristics of this house its unique and strong formal spatial expression, its volumetric complexity and the way it rediscovers a more intense relation with the ground level and the urban environment.Edições Universidade Fernando Pessoadir. Álvaro MonteiroRepositório Institucional da Universidade Fernando PessoaFerreira, João C Castro2022-09-22T14:36:29Z2007-01-01T00:00:00Z2007-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10284/11148porA obra nasce: revista de Arquitectura da Universidade Fernando Pessoa. Porto. ISSN 1645-8729. 5 (Out. 2007) 69-76.1645-8729info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-27T02:00:33Zoai:bdigital.ufp.pt:10284/11148Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:10:24.006346Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A Casa Baltazar de Castro foi projectada e construída entre 1963 e 1965 e é omissa, quase sem excepção, em toda a historiografia da arquitectura portuguesa. A operacionalidade da utilização de temas, definidos por outros autores a propósito do estudo de obras arquitectos contemporâneos, como fizemos em relação às leituras propostas por: Fernandez da obra de José Carlos Loureiro, por Moneo das obras de Stirling e Siza e por Stirling da obra de Le Corbusier, na análise da obra de Celestino de Castro, demonstra, em nossa opinião, o carácter informado e cosmopolita das reflexões que enformam a obra deste arquitecto e em particular a Casa Baltazar de Castro. Esta é uma casa na “fronteira”, quer na biografia do autor, quer na história da arquitectura portuguesa em que participa, em nossa opinião, de pleno direito. Na fronteira entre o modernismo e o pós-modernismo, entendido este como a crise das grandes narrativas, a casa Baltazar Castro exprime a inquietação da aproximação de tempos diversos, mas não dá, ainda, o passo para a construção de um novo paradigma. São disso relevadores, nomeadamente, a evolução da expressão plástica e espacial para uma cada vez maior personalização e riqueza volumétrica, o acentuar da importância dos sistemas construtivos e materiais, e a redescoberta de uma relação estreita com o solo e a envolvente próxima. |
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