Novas metodologias para a fermentação alcoólica do soro de queijo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Domingues, Lucília
Data de Publicação: 1999
Outros Autores: Lima, Nelson, Teixeira, J. A.
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1822/3671
Resumo: Em Portugal, são diariamente lançados no meio ambiente cerca de 1 milhão de litros de soro de queijo – fracção líquida resultante do fabrico de queijo. O impacte ambiental ocasionado por tal volume de efluentes, com elevada carga orgânica, é enorme. Recorrendo à tecnologia de DNA recombinante, modificou-se uma estirpe floculante de Saccharomyces cerevisiae sendo-lhe conferida capacidade para fermentar lactose. Com esta estirpe foram realizados ensaios de fermentação em contínuo, utilizando como substrato soro de queijo desproteinizado, possibilitando operar a uma taxa de diluição máxima de 0,45 hˉ¹, correspondente a uma produtividade volumétrica em etanol de cerca de 10 gLˉ¹hˉ¹, cerca de 7 vezes superior aos processos actualmente existentes. O processo integrado de recuperação da proteína e fermentação alcoólica permite uma redução superior a 90 % de CQO do soro, o que, por si só, se traduz numa enorme diminuição do impacte ambiental negativo, e, por outro lado, abre a porta à produção de etanol com viabilidade económica.
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