Os homens não são iguais e todas as mulheres não são iguais: representações dos jovens sobre sexualidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/1537 |
Resumo: | Os resultados de diversas pesquisas apontam para as profundas transformações que têm vindo a ocorrer, desde os anos 60, do século XX, no que diz respeito à família, ao género e à sexualidade, como a democratização da vida íntima, a uma pluralização da vida familiar ou o reconhecimento da diversidade sexual. Entre as várias mudanças que se deram no domínio da sexualidade encontramos a aproximação das trajectórias e atitudes sexuais de homens e mulheres. Actualmente, as mulheres vivem a sua sexualidade de forma mais liberta e aberta a novas possibilidades. No entanto, as diversas mudanças não são iguais em todo o mundo, não sendo acessíveis a todas as pessoas. As transformações das relações sociais que dizem respeito à sexualidade são menos radicais do que geralmente se acredita. Ao nível da sexualidade, coexiste um discurso moderno igualitário em relação às mulheres com o tradicionalismo patente nas questões do controlo da sexualidade feminina. Neste paper iremos apresentar alguns resultados de uma pesquisa em curso sobre as trajectórias sexuais dos jovens adultos para a conjugalidade e para a parentalidade. Os dados foram obtidos através de entrevistas biográficas, realizadas em Leiria, a 20 jovens entre os 18 e os 29 anos, pertencentes a diferentes meios sociais. Pretendemos focar a análise nas práticas e representações dos jovens sobre a sexualidade. Procuramos responder a algumas questões centrais: qual o significado que a sexualidade têm para estes jovens? Será que rapazes e raparigas têm a mesma possibilidade de viver a sexualidade? Será que permanece ainda a existência do duplo padrão sexual? |
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