Comparação das Escala Visual Analógica e Escala Numérica na Perceção da Estética e da Dor

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rosas, Sofia Manuela Mendes
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11816/2723
Resumo: O termo estético exprime uma perceção ou sensação e por ser altamente subjetivo e algo pessoal, pode provocar discordância entre os profissionais e os pacientes. A dor é também subjetiva, sendo uma experiência emocional e sensorial desagradável. A Escala Visual Analógica e a Escala Numérica são métodos simples e vantajosos para avaliar fenómenos subjetivos e podem ser utilizadas na perceção da estética e na avaliação da dor. Objetivos: Verificar se existe associação entre a Escala Visual Analógica e a Escala Numérica na perceção da estética e da dor. Material e Métodos: Para a estética efetuou-se um questionário online com dez imagens extra-orais (fotografias faciais frontais e de perfil) e quatro intra-orais adaptadas (com destaque para os dentes); antes, após o tratamento ortodôntico e com simulação de mentoplastia de avanço. A Escala Visual Analógica foi apresentada na horizontal e a Escala Numérica na vertical, em duas versões. Na versão 1 foram avaliadas as fotografias com as escalas intercaladas entre si e na versão 2 foram avaliadas, inicialmente, todas as imagens com a Escala Visual Analógica e de seguida com a Escala Numérica, sem nenhuma alteração da ordem das fotografias. Na perceção da dor, os inquiridos classificaram presencialmente a sua intensidade (no momento ou nos últimos 30 dias), inicialmente com a Escala Visual Analógica e de seguida com a Escala Numérica, separadamente. Resultados: Houve uma associação estatisticamente significativa (p <0,001), positiva e moderada entre as escalas, tanto na avaliação das imagens extra-orais como das intra-orais, respetivamente r= 0,678 e 0,638. Na perceção da dor, relativamente ao grau de escolaridade, apenas não houve associação entre as escalas nos participantes cujo grau era “Nenhum” (p> 0,05), no entanto, verificou-se que a associação entre as escalas aumentou proporcionalmente ao nível de instrução. Conclusão: Houve uma associação entre as escalas, na perceção da estética, independentemente da ordem pela qual foram aplicadas. A associação entre ambas foi dependente do painel de avaliadores, apenas com associação restrita para os Ortodontistas e para os Leigos. Na avaliação da dor, não houve associação entre as escalas nos indivíduos sem grau de escolaridade, aumentando proporcionalmente a associação das mesmas consoante o grau de formação.
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