Utilização de antibióticos beta-lactâmicos na terapêutica da tuberculose multirresistente
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/52742 |
Resumo: | Trabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, 2021, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia. |
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Utilização de antibióticos beta-lactâmicos na terapêutica da tuberculose multirresistenteMycobacteriumTuberculose multirresistentePeptidoglicanoAntibióticos beta-lactâmicosCarbapenemosMestrado integrado - 2021Ciências da SaúdeTrabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, 2021, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia.A tuberculose é uma das dez principais causas de morte em todo o mundo. Atualmente, a Organização Mundial de Saúde estima que um quarto da população mundial está infetada com Mycobacterium Tuberculosis. Em 2019, foram confirmados 10 milhões de novos casos de tuberculose a nível global, dos quais 1.4 milhões resultaram em morte. A incidência da tuberculose diminuiu nos países desenvolvidos; no entanto, continua a ser uma ameaça em países em desenvolvimento, especialmente com o aparecimento de estirpes multirresistentes. Em Portugal, tem-se observado uma diminuição progressiva e sustentada da incidência de TB. Mycobacterium tuberculosis pode desenvolver resistência aos fármacos de primeira linha utilizados no tratamento da tuberculose. A Tuberculose Multirresistente caracteriza-se pela resistência a pelo menos dois fármacos essenciais para o tratamento da tuberculose: isoniazida e rifampicina. A Tuberculose Multirresistente é mais difícil de diagnosticar, tratar e prevenir e, portanto, representa um desafio considerável para os cuidados de saúde e para a prevenção global da tuberculose. O tratamento da Tuberculose Multirresistente envolve o uso de fármacos de segunda linha que são simultaneamente mais caros e mais tóxicos. Para além disso, estes regimes têm taxas de sucesso mais baixas, necessitando de períodos de tratamento mais prolongados. A falta de novos fármacos para combater a Tuberculose Multirresistente, devido ao processo dispendioso e demorado de investigação e desenvolvimento de novos medicamentos, contribuiu para redirecionar o uso de antibióticos que não são habitualmente usados na terapêutica da tuberculose. Uma das classes de fármacos alternativas investigadas foram os antibióticos beta-lactâmicos, pela vantagem de terem segurança demonstrada numa ampla população e pela sua disponibilidade em países em desenvolvimento. De entre as diferentes subclasses estudadas relativamente à potencial aplicação no tratamento da tuberculose, os carbapenemos destacaram-se como inibidores potentes e evidência emergente demonstra que podem ser utilizados como fármacos repropostos para o tratamento da Tuberculose Multirresistente. O presente trabalho visa abordar, sucintamente, a evidência até à data da utilização de antibióticos beta-lactâmicos em contexto clínico de Tuberculose Multirresistente.Tuberculosis is one of the top ten causes of death worldwide. Currently, the World Health Organization estimates that a quarter of the world's population is infected with Mycobacterium Tuberculosis. In 2019, 10 million new cases of tuberculosis were confirmed globally, of which 1.4 million resulted in death. The incidence of tuberculosis has decreased in developed countries; however, it remains a threat in developing countries, especially with the emergence of multidrug-resistant strains. In Portugal, there has been a progressive and sustained decrease in the incidence of TB. Mycobacterium tuberculosis may develop resistance to first-line drugs used to treat tuberculosis. Multidrug-resistant tuberculosis is characterized by resistance to at least two essential drugs for the treatment of tuberculosis: isoniazid and rifampicin. Multidrug-resistant tuberculosis is more difficult to diagnose, treat and prevent and, therefore, represents a considerable challenge for healthcare and for the overall prevention of tuberculosis. The treatment of multidrug-resistant tuberculosis involves the use of second-line drugs that are simultaneously more expensive and more toxic. Furthermore, these regimens have lower success rates, requiring longer treatment periods. The lack of new drugs to fight multidrug-resistant tuberculosis, due to the expensive and time-consuming process of research and development of new drugs, has contributed to repurpose the use of antibiotics that are not commonly used in the treatment of tuberculosis. One of the classes of alternative drugs investigated was beta-lactam antibiotics, considering the advantage of having demonstrated safety in a wide population and their availability in developing countries. Amongst the different subclasses studied regarding their potential application in the treatment of tuberculosis, carbapenems stood out as potent inhibitors and emerging evidence demonstrates that they can be used as repurposed drugs for the treatment of multidrug-resistant tuberculosis. The present work aims to briefly address the evidence to date of the use of beta-lactam antibiotics in the clinical context of multidrug-resistant tuberculosis.Catalão, Maria João Gracias Fernandes da CostaRepositório da Universidade de LisboaDanilov, Tatiana2022-05-05T15:16:14Z2021-07-122021-06-292021-07-12T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/52742TID:202985393porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:58:10Zoai:repositorio.ul.pt:10451/52742Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:03:47.748928Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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