Compreensões e incompreensões sobre a oferta e ausência das Práticas Integrativas e Complementares por parte dos gestores na Atenção Primária à Saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,Pedro Henrique Brito da
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: de Barros,Leylaine Christina Nunes, Zambelli,Janaína da Câmara, Barros,Nelson Filice de, Oliveira,Ellen Synthia Fernandes de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2184-77702021000300245
Resumo: Resumo: Introdução: Nenhum estudo qualitativo foi conduzido junto aos gestores de serviços de Atenção Primária à Saúde visando entender se a presença ou a ausência de Práticas Integrativas e Complementares nas unidades básicas de saúde contribuem para o conhecimento sobre elas; Objetivo: compreender as percepções dos gestores de saúde sobre as PIC, com ou sem a sua oferta, na Atenção Primária à Saúde; Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório e de natureza qualitativa, com 45 coordenadores de Unidades Básicas de Saúde, mediante utilização de entrevistas semiestruturadas que foram gravadas, transcritas e analisadas com a técnicas de análise de conteúdo temática; Resultados: Emergiram duas categorias temáticas: o desconhecimento dos gestores sobre as Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde; e concepções de cuidado por parte dos gestores dos serviços de Atenção Primária à Saúde. Em conjunto, os resultados evidenciam mesmo com a oferta, existe uma falta de conhecimento tanto dos gestores dessas Unidades de Saúde quanto daqueles que gerem serviços com ausência de Práticas Integrativas e Complementares. Do mesmo modo, as concepções de cuidado também são semelhantes. Esperava-se encontrar definições predominantemente holísticas entres os gestores ofertantes de terapias complementares. Porém, nota-se ainda um forte predomínio do cuidado cartesiano; Conclusões: O contexto biomédico, fragmentado e hopistalocêntrico guiam a assistência na Atenção Primária à Saúde. Portanto, a oferta das Práticas Integrativas e Complementares sozinha não consegue fazer uma “revolução espistemológica e assistencial”. É necessário medidas de educação permanente e abrir espaços de reflexão de pluralidade terapêutica para ampliação da oferta das Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde.
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