Postcolonial Language: Rejection and Subversion

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Marta Pacheco
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/23877
Resumo: A literatura pós-colonial é muitas vezes pensada como uma forma de tradução cultural, como um lugar privilegiado a partir do qual se pode reescrever a história e retroactivamente reflectir sobre a experiência colonial. Tomando como ponto de partida esta noção de tradução cultural, o presente ensaio procura analisar as obras Une Tempête (1969), de Aimé Césaire, e Foe (1986), de J. M. Coetzee, no que diz respeito à re-escrita das personagens Caliban e Friday, respectivamente. Ambas as figuras serão comparadas e contrastadas relativamente ao uso particular que fazem da língua enquanto instrumento de poder, subversão e rejeição do domínio europeu. Palavras-chave: Literatura Pós-colonial, Mecanismo de “Writing Back”, Tradução Cultural, Língua, Alteridade Postcolonial literature is often depicted as a form of cultural translation, a privileged space from which to rewrite history and retroactively reflect upon the colonial experience. Based on this notion of cultural translation, the article seeks to examine, respectively, Aimé Césaire’s Une Tempête (1969) and J. M. Coetzee’s Foe (1986) as regards the “written-back” characters Caliban and Friday. Both characters will be compared and contrasted concerning their peculiar use of language as an instrument of power, subversion, and rejection of the European ruling. Keywords: Postcolonial Literature, Writing Back, Cultural Translation, Language, Other(ness)
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